Museu de Belas Artes de Dijon

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Museu de Belas Artes de Dijon
Museu de Belas Artes de Dijon
Tipo museu de arte
Inauguração 1787 (237 anos)
Visitantes 153 000, 141 861, 157 511, 163 381, 154 164, 155 692, 147 832, 155 099, 150 533, 193 733, 143 431, 154 127, 184 934, 160 263, 166 347, 139 420, 211 531, 171 237, 152 739, 150, 23 507, 4 367, 25 110, 13 866, 17 740, 27 942, 4 694, 28 183, 72 696, 11 908, 18 630, 17 718, 14 081, 39 185, 300 230, 62 616, 49 234, 67 108, 126 596, 310 819, 109 062, 19 743, 32 543, 63 956, 282 918, 22 047, 73 573, 135 904, 41 912, 283 681, 9 830, 109 944, 19 643, 28 209, 1 888, 28 633, 5 229, 56 104, 109 119, 86 971, 22 205, 38 788, 93 615, 39 950, 19 341, 88 520, 78 369, 10 092, 15 518, 130, 62 804, 10 230, 45 763
Página oficial (Website)
Geografia
Coordenadas 47° 19' 17.76" N 5° 2' 33.61" E
Mapa
Localidade Palace of the Dukes of Burgundy
Localização Dijon - França
Palácio dos Duques de Borgonha, sede do Museu de Belas Artes de Dijon

O Museu de Belas Artes é um museu da cidade de Dijon, na França. Está instalado no antigo Palácio dos Duques de Borgonha e em uma ala do Palácio Municipal.

Histórico[editar | editar código-fonte]

O Palácio dos Duques de Borgonha é um prédio histórico que serviu como residência dos Duques desde 1364 até a época de Carlos, o Temerário. Em 1477 a Borgonha foi anexada aos domínios reais e o palácio passou a ser uma das residências do estado. O Palácio Municipal foi desenhado por Jules Hardouin-Mansart no século XVII, e reformado no século seguinte.

O museu foi criado em 1787 a fim de propiciar um local educativo para os aluno da Escola de Desenho, abrindo ao público em 1799, com dois espaços de exposição, um dedicado a esculturas e outro a pinturas. O acervo foi sendo formado em torno das obras laureadas com o Prêmio de Viagem a Roma, e mais tarde foi enriquecida com peças do Império, com doações do estado e de colecionadores privados.

Por força da limitação de espaço a coleção do museu é exposta apenas parcialmente, e um projeto de ampliação foi lançado em 2006, pretendendo reformar e incorporar diversos ambientes até então não utilizados.

Os espaços[editar | editar código-fonte]

A tumba dos Duques da Borgonha
  • A tumba dos Duques de Borgonha

Preserva a memória e a glória da corte da Borgonha. Originalmente no Monastério de Champmol, a antiga necrópole ducal, foi transferida para o museu em 1827 por Févret de Saint-Mémin, com seus retábulos, tapeçarias e esculturas góticas.

  • A Sala do Capítulo

Reunindo peças provenientes da Sainte-Chapelle e da Ordem do Tosão de Ouro, além de importante coleção de pintura, mobiliário e escultura.

A coleção[editar | editar código-fonte]

Pintura da Renascença ao século XVIII[editar | editar código-fonte]

A seção de pintura é particularmente rica, com obras que vão desde o gótico até o século XVIII com peças de mestres como Konrad Witz, Ambrogio Lorenzetti, Lorenzo Lotto, Veronese, Rubens, Guido Reni, Robert Campin, Georges de la Tour, Jean-Marc Nattier, Jean-Baptiste Greuze e Hubert Robert, e mutos outros.

Pintura e escultura dos séculos XIX e XX[editar | editar código-fonte]

Enfocando em obras de pintura o período do romantismo (Théodore Géricault, Pierre-Paul Prud'hon), os artistas oficiais (Bouguereau, James Tissot), os independentes (Monet, Manet, Sisley), os modernos (Braque, Gris), expressionistas (Rouault) e os pertencentes à Escola de Paris dos anos 50 a 70 (Vieira da Silva, Nicolas de Staël, Étienne Hajdu e Alfred Manessier).

Na escultura se encontram criações, entre outros, de François Rude e Jean Dubois.

Coleção egípcia[editar | editar código-fonte]

Criada a partir da doação o arqueólogo Albert Gayet com cerva de 340 peças escavadas no sítio arqueológico de Antinoé, com destaque para máscaras funerárias greco-romanas e retratos de Faium.

Galeria[editar | editar código-fonte]

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Ligações externas[editar | editar código-fonte]