Mário Andreazza
Mário Andreazza | |
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Nascimento | 20 de agosto de 1918 Caxias do Sul |
Morte | 19 de abril de 1988 (69 anos) São Paulo |
Nacionalidade | Brasileiro |
Ocupação | Militar, político |
Mario David Andreazza GCIH (Caxias do Sul, 20 de agosto de 1918 — São Paulo, 19 de abril de 1988) foi um militar e político brasileiro.
Foi ministro dos Transportes nos governos Costa e Silva e Médici, tendo sido responsável por obras como a Ponte Rio-Niterói e a Transamazônica, entre muitas outras. Destacou-se também pelo que ficou conhecido como "Batalha dos Fretes", em que conseguiu situar a Marinha Mercante brasileira no cenário antes dominado pelas potências marítimas internacionais.
A 12 de Agosto de 1967 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal.[1]
No governo de João Figueiredo, foi ministro do Interior e responsável por programas habitacionais como o Promorar, que erradicou as palafitas, por exemplo, das favelas da Maré, no Rio de Janeiro, e dos Alagados, em Salvador.
Foi candidato a sucessão de Figueiredo à Presidência da República, sendo indicado por este último para sucedê-lo. Entretanto, foi obrigado a concorrer na convenção nacional do PDS, quando o deputado federal Paulo Maluf, também se candidatou na convenção nacional do partido. Foi derrotado na convenção nacional do PDS em 11 de agosto de 1984, pelo deputado Paulo Maluf por 493 votos a 350, fato esse que motivou o racha do partido, dando origem à chamada Frente Liberal (depois PFL, atual Democratas) que apoiou o candidato da oposição Tancredo Neves, vencedor das eleições.
Como ministro do Interior implantou um grande programa de habitação nacional, demarcou terras indígenas e lançou a Política Nacional do Meio Ambiente.
Família
Nascido na Serra Gaúcha numa família italiana originária de Onigo (província de Treviso),[2] era filho de Attilio Andreazza (1919-1974) e de Inês Corso. Foi casado com Liliana Urtiga com quem teve dois filhos, Mario Gualberto e Atílio Andreazza.[3]
Curiosidade
No início da década de 1980, o humorista Renato Aragão criou para o humorístico Os Trapalhões, da Rede Globo, a personagem Severina, a reboque do sucesso da personagem Salomé (interpretada pelo também humorista Chico Anysio). Enquanto Salomé conversava e dava conselhos pelo telefone ao presidente da época, general João Figueiredo, Severina explanava sua paixão pelos olhos verdes de Mário Andreazza, então ministro do Interior do governo Figueiredo.
Referências
- ↑ «Cidadãos Estrangeiras Agraciados com Ordens Nacionais». Resultado da busca de "Mário David Andreazza". Presidência da República Portuguesa (Ordens Honoríficas Portuguesas). Consultado em 1 de março de 2016
- ↑ Troncos familiares Família Andreazza
- ↑ Portal Militar - Ministro Mario Andreazza
Precedido por Jaime Brasílio de Araújo |
Ministros dos Transportes do Brasil 1967 — 1974 |
Sucedido por Dirceu Araújo Nogueira |
Precedido por Maurício Rangel Reis |
Ministro do Interior do Brasil 1979 — 1985 |
Sucedido por Ronaldo Costa Couto |
- Nascidos em 1918
- Mortos em 1988
- Homens
- Ministros do Governo Costa e Silva
- Ministros do Governo Provisório de 1969
- Ministros do Governo Médici
- Ministros do Governo Figueiredo
- Ministros dos Transportes do Brasil
- Ministros do Interior do Brasil
- Militares do Rio Grande do Sul
- Grã-cruzes da Ordem do Ipiranga
- Naturais de Caxias do Sul
- Membros do Conselho Monetário Nacional
- Grã-Cruzes da Ordem do Infante D. Henrique
- Ítalo-brasileiros