Negus

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Selo real do Imperador Teodoro II (ንጉሥ)[1]

Negus (em ge'ez: ነጉሥ, nəgūś AFI: [nɨguːɬ]; amárico: nigūs; cf. tigrínia: ነጋሲ , negus) é um título real das Línguas semíticas etiópicas. Usado por um rei e às vezes por um governante vassalo no antigo Estado monárquico etíope, a antiga Abissínia. O termo é usado para traduzir a palavra "rei" em textos bíblicos e literários. É uma palavra derivada da antiga raiz semítica verbal ngś, que significa "reinar".

Conta a tradição etíope que, um milênio antes de Cristo, durante a permanência da rainha de Sabá em Jerusalém, esta tornou-se mulher do rei Salomão.

Ao retornar grávida para o seu país, teve um filho, chamado Menelik por alguns autores, e que foi educado em Sabá durante a infância. Na adolescência, o jovem teria sido enviado a Jerusalém quando foi consagrado no Templo judaico, recebendo o nome de seu avô Davi.

Quando ascendeu ao trono etíope teria introduzido a religião judaica no seu país.

Por isso, todos os soberanos da milenar Abissínia, desde a antiguidade, usavam o título de Negus, pretendendo descenderem do rei bíblico Salomão, e da lendária rainha de Sabá.

O soberano do império etíope usava o título de "negus neguest" (rei dos reis), com o significado de imperador.

O último Negus Neguest etíope teria sido Hailé Selassié, que reinou de 1930 a 1974.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. História, Paulino (11 de maio de 2018). «Revisão de História: Etiópia ... O imperador Tewodros, ou Teodoro, II (1855-1868), restaurou o antigo império da Etiópia ...». Revisão de História. Consultado em 27 de novembro de 2018