O Mílite

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O Mílite
Categoria religioso
católica
Frequência mensal
Formato 19,4 x 25,8 cm
Circulação Total: 80.750 exemplares
Fundação janeiro de 1985
Primeira edição Milícia da Imaculada
País  Brasil
Idioma português

O Mílite é uma revista de distribuição mensal brasileira publicada pela Milícia da Imaculada. Criada em 1985 por Frei Sebastião que coordenando a publicação de um folheto mariano que chamou de “Milícia da Imaculada”. O folheto foi impresso em papel sulfite e distribuído aos fiéis da paróquia pela qual é responsável, a Paróquia Santíssima Virgem, em São Bernardo do Campo. Quem o ajudava nessa época, era o Grupo Franciscano, um grupo que trabalhava no atendimento material e espiritual dos pobres da paróquia. Foram editados dois números dessa forma. As matérias tinham como assunto principal a mariologia e o franciscanismo.

História[editar | editar código-fonte]

O Mílite foi publicado pela primeira vez em 1985 sob o nome de "Milícia da Imaculada" em um formato de folheto em papel sulfite, distribuído aos fiéis da Paróquia Santíssima Virgem com a ajuda de um Grupo Franciscano. Em 1986 foi publicada a edição de número 6, tendo como tema o Rosário, sua história, a referência bíblica dos mistérios e a origem das diversas orações rezadas no rosário.

Por causa dos custos da edição da revista, só em 1987 saiu o número 7, falando sobre os dogmas e os títulos de Maria. A necessidade de fazer um trabalho mais concreto, que tivesse como base a devoção a Nossa Senhora, e um conhecimento mais aprofundado sobre o movimento da Milícia da Imaculada, levou-o a reunir um grupo de leigos da paróquia para convidá-los a colaborar com ele nessa tarefa e assim, no dia 14 de novembro, após um dia de formação com esses leigos, começou o trabalho da Milícia da Imaculada em Santo André. O objetivo era a evangelização através dos meios de comunicação.

A revista já existia. Era necessário conseguir pessoas que ajudassem financeiramente na realização dos projetos (rádio e televisão, além da revista). Para isso era necessário tornar o movimento mais conhecido e assim decidiu-se ampliar a distribuição da revista. A princípio foram cadastrados todos os casais do cadastro do ECC (Encontro de Casais com Cristo) da paróquia, além dos participantes do curso “Escola em Busca do Ser”, ministrado por um padre da Ordem Franciscana Conventual, em Curitiba.

O Mílite[editar | editar código-fonte]

Seguiram-se as edições n° 8 em 1988, 9 em 1989 e 10 em 1990. Nesses anos, o movimento da Milícia da Imaculada tomou forma, cresceu, foram sendo conseguidos espaços nas rádios para os programas de evangelização. Faziam-se retiros para convidar mais pessoas a participarem e se tornarem mílites. E esses mílites formavam os círculos de reflexão e precisavam de material, não só para as reuniões, mas também para conhecer mais o próprio movimento. A revista era cara, estava sendo publicada apenas uma vez por ano. Algumas pessoas da equipe de coordenação tiveram então a iniciativa de publicar um outro folheto que fosse destinado apenas aos mílites que se reuniam mensalmente nos círculos. Para diferenciar esse folheto (ou boletim mensal) da revista que já existia, foi colocado o nome de “O Mílite”.

O primeiro número, em papel sulfite dobrado e copiado em copiadora comum, saiu em outubro de 1989 e foi enviado somente para os mílites que participavam dos retiros. Ainda por causa de dificuldades financeiras, o segundo número do então folheto “O Mílite” saiu somente em abril de 1990, mas a partir daí começou a ser publicado mensalmente e substituiu a própria revista “Milícia da Imaculada”.

Em abril de 1991 o boletim começou a ser impresso em gráfica e ganhou um formato maior, foi aumentado para duas folhas em maio de 1993 e em agosto de 1994, “O Mílite”, em seu nº 52, passa a ter formato de revista e não mais de boletim.

Aos poucos a revista foi crescendo, novas seções foram introduzidas, fornecendo material mais profundo sobre mariologia, teologia e sobre o próprio movimento. Colocou-se a explicação dos evangelhos dominicais, a seção para os jovens e a seção para as crianças. Todas essas inovações ou alterações, sempre são feitas a partir das próprias cartas dos ouvintes, onde eles próprios escrevem dizendo o que gostariam que fosse publicado. O termômetro da revista é, portanto, o próprio leitor. Nem sempre ele é o ouvinte da rádio. Muitos lugares não recebem a nossa programação e a revista é, nesse caso, o único contato com a MI. Um dos exemplos de sugestão/pedido dos próprios leitores, é a seção “Clube da Amizade”. Pelas próprias cartas sabe-se que existe esse intercâmbio entre eles e testemunhos de grandes amizades iniciadas através desse espaço, dentro do espírito da MI.

Uma vez “sentido” o que o leitor quer, são feitas reuniões com os colaboradores do setor de Redação; as sugestões são apresentadas e discutidas com o Frei Sebastião e tudo é organizado pelo setor. Os colaboradores das matérias são, na maioria dos casos, os padres ou leigos colaboradores da programação de rádio. Eles próprios têm muito interesse e alegria em colaborar também com a revista. Há também matérias traduzidas de artigos publicados nas revistas da MI de outros países, principalmente da sede internacional na Itália, além de material (traduzido) de publicações estrangeiras do Instituto das Missionárias da Imaculada-Pe.Kolbe.

Hoje a revista está em seu número de edição superior a 250, tem 52 páginas, 21 seções, nenhuma propaganda e uma tiragem de 80.750 exemplares. É editada por terceiros (Gráfica Abril) e enviada também para outros países: Europa (Itália, Luxemburgo, Espanha, Portugal, Polônia, França, Alemanha, Holanda, Suíça, Inglaterra, Finlândia), África (Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau, Angola), Ásia (Japão) e América (Bolívia, El Salvador, Cuba, Estados Unidos, Canadá, Argentina, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Peru, México e Guiana Francesa), num total de 252 leitores estrangeiros. [1]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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