O Mestre e Margarida

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Мастер и Маргарита
O Mestre e Margarita (PT)
O mestre e Margarida (BR)
Autor(es) Mikhail Bulgakov
Idioma Língua russa
País  Rússia
Gênero Fantástico, Farsa, Misticismo, romance, sátira, literatura moderna
Editora YMCA Press
Lançamento 1966–67 (em forma de colectânea), 1967 (num volume único), 1973 (versão não censorada)
Edição portuguesa
Tradução Nina Guerra e Filipe Guerra
Editora Presença
Lançamento 2015
Páginas 422
ISBN 978-972-23-5444-8
Edição brasileira
Tradução Mario Salviano Silva
Editora Abril Cultural
Lançamento 1985

Мастер и Маргарита (em russo) (Brasil: O mestre e Margarida / Portugal: Margarita e o mestre) é um romance escrito pelo russo Mikhail Bulgakov (Михаил Афанасьевич Булгаков). O livro tem muitas tramas, que são centradas numa visita do diabo a Moscou no início da década de 1920, em plena era stalinista. [1]

O Mestre e Margarita no teatro, em Moscou, com Vladimir Filatov (Mestre) e Tatiana Konovalova (Margarida)

Escrita e versões[editar | editar código-fonte]

Bulgakov começou a escrever o romance em 1928. Esse primeiro manuscrito foi destruído em março de 1930 pelo autor, que o queimou em um forno, quando soube que outro livro seu, de conteúdo cabalístico (Кабала святош), havia sido banido. O trabalho foi recomeçado em 1931, e em 1935 Bulgakov foi a um Festival de Primavera que teria inspirado o baile do livro. A segunda versão foi terminada em 1936, e nesse ponto todas as tramas do romance já existiam. O terceiro rascunho terminou em 1937. O escritor parou de trabalhar na quarta versão em 1940, quatro semanas antes de sua morte. O trabalho foi completado por sua esposa em 1940-41.

Uma versão censurada (12% do texto fora eliminado e muitas outras partes foram modificadas) foi publicada na revista Moscou (n 11, 1966, e n1, 1967). A versão integral foi distribuída em cópias clandestinas, publicada em samizdat. A primeira versão integral foi publicada em Frankfurt, em 1973, pela editora Posev.

A primeira versão integral foi publicada na Rússia pela revista Khudojestvyennaya Lityeratura (Художественная литература), em 1973. Ela era baseada numa versão de 1940. Em 1989, a especialista Lidiya Yanovskaya compôs uma nova versão oficial, com base em manuscritos do autor.

Algumas das tramas do livro já haviam aparecido em contos de Bulgakov. O Museu Bulgákov, em Moscou, foi vandalizado em 22 de dezembro de 2006, por fanáticos religiosos que alegavam ser O Mestre e Margarida um romance satanista.

Enredo[editar | editar código-fonte]

A Moscou de 1929 é visitada pelo diabo, com o nome de Woland (Воланд). Em seu sequito estão Koroviev (Коровьев) ou Fagote (Фагот, como o instrumento musical), o enorme gato negro Bieguemot ou Behemot (Бегемот, em russo, significa tanto a criatura bíblica quanto hipopótamo), Azazello (Азазелло), Abadon (Абадонна) e a bruxa Hella (Гелла).

Epígrafe[editar | editar código-fonte]

A epígrafe é tirada do Fausto de Goethe, que influencia todo o livro, e diz: "-...mas, quem é você, afinal? - Sou a parte da força que quer sempre o mal, mas sempre faz o bem"

Primeira parte[editar | editar código-fonte]

O livro começa com a conversa entre o presidente da MASSOLIT (abreviação em estilo soviético para sociedade moscovita de literatura, que também pode ser interpretada como literatura para as massas), Mikhail Aleksandrovic Berlioz (Михаил Александрович Берлиоз) e o poeta Ivan Nikolaevitch Poniriev (Иван Николаевич Понырев), que responde pela alcunha Bezdomni (Бездомный, em russo, significa "sem casa") a respeito de um poema anti-religioso escrito por Biezdmomni. Berlioz lhe diz que, apesar de satírico, o poema deixa crer que Jesus Cristo existiu, embora não tenha sido um deus. E a verdade, segundo ele, é que Jesus não existiu.

Nesse ponto, um estrangeiro, professor de magia negra que fará um espetáculo em Moscou, entra na conversa. Esse é Woland, que diz para os escritores que Jesus existiu sim, e que ele estava presente a seu processo.Dando um capítulo do livro para contar a história de Yeshua (Jesus) e Pôncio Pilatos. Depois de Woland contar a historia, Berlioz e Bezdomni acordam sem saber se tiveram um sonho ou foi a historia contada pelo diabo. Depois disso Woland fala como morrerá Berlioz e que Ivan irá parar no hospício. Bezdomni lhe pergunta se já esteve em um hospício e ele responde que já, muitas vezes, mas ainda não teve a chance de perguntar o que é esquizofrenia, e que Ivan o fará.

Saindo do Largo do Patriarca, onde estavam todos, Berlioz encontra a morte que lhe foi prevista assim que tenta alcançar um telefone para chamar os policiais para levar Woland ao hospício por ainda não acreditar que ele seja o diabo . Apos ver que Berlioz havia morrido. Bezdomni tenta encontrar Woland, e o vê com um bando. Tenta prendê-los e, após um longo percurso por Moscou onde ele perde as roupas só ficando de ceroulas . Ao chegar no prédio da MASSOLIT(ainda só com ceroulas) é mandado a um hospício e diagnosticado com esquizofrenia.

Woland e seu séquito se apossam do apartamento de Berlioz por meio do outro inquilino, Stepan Bogdanovitch Likhodeev, diretor do teatro de variedades. Que depois de acordar com uma ressaca se lembrando pouco da noite passada, percebe ter feito um contrato com Woland a respeito de um show de magia negra, e é mandado instantaneamente para Ialta, no Mar Negro, por Azazello. O show, que ocorre naquela noite no Teatro de Variedades dirigido pelo desaparecido Stepan, é um evento desconcertante que põe a mostra a ganância, vaidade e crueldade dos habitantes de Moscou, mesmo assim virando um sucesso.

Bezdomni, enquanto isso, é visitado por um colega inquilino do hospício, que se chama de Mestre(por não se lembrar mais do seu nome verdadeiro). Ele conta que escreveu um romance sobre Pôncio Pilatos, e que ficou desesperado, aponto de enlouquecer, ao ver o descaso com que os criticos tratavam sua obra, e tenta destrui-la, mas que o manuscrito foi salvo por sua amante, cujo nome não é revelado. Bezdomni conta sobre Woland, e sobre como ele falou sobre Pôncio Pilatos, e após de ouvir, o mestre explica que Woland é o diabo.

O Romance do Mestre[editar | editar código-fonte]

Trechos do romance entremeiam o livro. Ele conta a história de Pôncio Pilatos governador da Judeia no momento em que conhece Jeshua Ha-Nozri (Jesus de Nazaré), e nos dias seguintes a sua condenação.

Segunda Parte[editar | editar código-fonte]

Na segunda parte, aparece Margarida Nikolaievna (Маргарита), a amante do Mestre. Ela passeia perto do Kremlin no momento em que passa o enterro de Berlioz, cuja cabeça foi roubada. Lá, Azazello conversa com ela e diz que ela pode rever seu amante, se encontrar um estrangeiro naquela noite e que ela deve passar um creme, dado por ele, pelo corpo e esperar por novo contato, a ser feito às dez horas.

Margarita passa o creme, que a transforma em uma bruxa, e voa invisível por Moscou sobre uma vassoura. Destrói o apartamento de um dos críticos que destruiu a carreira do Mestre, e voa para o sul. Ela encontra Natacha, sua empregada, voando em cima de um porco castrado, que na verdade é o vizinho de Margarida, que apos ver a cena dela sair voando pela janela entra no apartamento. A empregada tinha passado o creme em ambos.

Margarita volta a Moscou e aceita a proposta de Koroviev, de ser a anfitriã de Woland em um baile, o "baile dos cem reis", ou Noite de Walpúrgis. Margarita consegue se sair bem no baile, no qual é banhada em sangue e Woland bebe sangue na cabeça de Berlioz. Ela tem esperança que Satanás lhe trará o Mestre, mas não tem coragem de pedir, como Azazello tinha aconselhado, e se prepara para partir. Então o diabo lhe diz que ela passou no teste, lhe traz de volta o amante e lhes manda ao porão em que começaram o romance.

Koroviev e Bieguemot andam por Moscou surpreendendo a população com seus atos, e desesperando a burocracia do regime, que tenta explicá-los racionalmente. A polícia tenta prendê-los no apartamento de Berlioz, mas fracassa repetidamente. Os afetados pelo diabo pedem para serem mantido em celas blindadas, e a polícia conclui que foram vítimas de um bando de hipinotizadores, capazes de agir à distância.

Mateus Levi se encontra com Satanás e lhe diz que Jesus leu o romance do Mestre, e pede a ele que lhe dê paz. Azazello os envenena com vinho, para matá-los e torná-los imortais. Woland e seu séquito partem de Moscou tomando seus aspectos verdadeiros. O Mestre liberta Pôncio Pilatos e vai viver com Margarida em um refúgio. A paz lhes é garantida, mas a salvação é negada.

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Ivan Biezdomni sai do hospício e passa a viver com relativa normalidade, sendo atormentado por visões e lembranças todo plenilúnio de primavera.

Temas[editar | editar código-fonte]

O romance trata da luta entre o bem e o mal, inocência e culpa, racional e irracional, ilusão e verdade, examinando temas como a responsabilidade frente a verdade quando a autoridade tenta negá-la e a liberdade de espírito num mundo que não é livre.

Fala também da relação entre Jerusalém e Moscou. Há forte influência do Fausto de Goethe, do qual a epígrafe é tirada. Em 1933, o nome do protagonista ainda era Fausto.

Há diversas possibilidades de leitura do livro, como comédia de humor negro, como profunda alegoria místico-religiosa, como mordaz sátira da Rússia soviética, mas também da superficialidade das pessoas em geral. Apesar disso, não há nostalgia quanto à Rússia tsarista, que só é mencionada uma vez, pelo próprio diabo. Alguns também o vêem como romance de formação de Ivan Biezdomni, que se torna, de poeta medíocre, discípulo do Mestre.

Woland não é visto em aberta oposição a deus, mas como o ser que pune a mesquinhez e a covardia (é frequentemente dito no livro que a covardia é a pior das fraquezas).

A mais famosa citação do livro é "os manuscritos não queimam" (рукописи не горят). Ela faz referência a censura da União Soviética dos anos trinta, e tem cunho autobiográfico. Os diários de Bulgákov foram apreendidos e depois devolvidos, ocasião em que o romancista os queimou. Anos depois, soube-se que, enquanto apreendidos, eles haviam sido copiados. Além disso, os primeiros manuscritos do Mestre e Margarida foram queimados por medo dessa censura.

Estilo[editar | editar código-fonte]

Bulgákov usa estilos diferentes em cada trecho do livro. Os capítulos que se passam em Moscou têm um ritmo vivo e um tom de farsa, enquanto os capítulos de Jerusalém estão escritos em estilo hiper-realista. O tom muda do jargão dos burocratas soviéticos para o sarcasmo, o inexpressivo, o lírico, conforme a cena. Às vezes o narrador é onisciente e às vezes põe o leitor como parte da cena. Diversos personagens são, em determinados momentos, o centro da cena, o que é visto como influência de Tolstói. O romance também emprega elementos de horror macabro.

O apartamento antigo de Bulgákov, no qual se passa parte da trama, virou local de culto desde os anos oitenta e foi recentemente convertido em museu.

Ano em que o livro se passa[editar | editar código-fonte]

Em Moscovo, a ação tem início em maio, na quarta feira da semana santa da Igreja Ortodoxa. A Páscoa não pode ter sido considerada antes de 5 de maio, pelo calendário gregoriano. No século XX, após 1918, esta exigência corresponde somente ao ano de 1929, quando a Páscoa foi comemorada em 5 de maio, exatamente. Logo, a parte moderna do romance ocorre de 1 a 4 de maio de 1929, ou de 18 a 21 de abril, pelo calendário juliano. Esta data marca o início do agravamento da crise política causada pela liquidação da NEP. Os acontecimentos em Jerusalém aconteceram não no ano 33, mas no ano 29, conforme Bulgakov considerou mais verossímil quando leu A Vida de Jesus, de Ernest Renan. Pilatos interroga Jesus numa sexta-feira, 14 do mês de Nisã. Logo, os acontecimentos nas duas cidades estão distantes por exatos 1900 anos.

Uma outra prova de que a ação se passa nesse ano é a informação de que fazia 30 anos que a camareira colocava sobre a mesa-de-cabeceira de Frida o lenço com o qual ela sufocara o filho bastardo. A suíça Frida Keller, seu protótipo, deu à luz o filho no dia de Páscoa de 1899, precisamente 30 anos antes.

Referências citadas no livro[editar | editar código-fonte]

O romance é fortemente influenciado pelo Fausto, tanto o de Goethe como pela ópera de Charles Gounod.

Gógol e Tolstói influenciaram muito o estilo. Há também uma referência explícita à casa de Oblonski, personagem de Anna Kariênina. O Grande Inquisidor, capítulo de Os Irmãos Karamazov de Dostoiévski influenciou a conversa entre Pôncio Pilatos e Jesus de Nazaré. O tema do diabo expondo a sociedade foi inspirado em O Demônio Aleijado (1641), romance do espanhol Luis Vélez de Guevara, adaptado para o século XVIII pelo francês Lesage.

Woland ou Voland é uma variante alemã para diabo, utilizada nos originais do Fausto de Goethe. Abaddon é um demônio cujo nome significa destruição.

Azazello vem de Azazel, nome hebraiico que significa "a força de Deus". Vários mitos o colocam como senhor das cabras. Azazel foi traduzido como "bode expiatório" na Bíblia do Rei James. Bieguemot é um mostro bíblico que muitos identificam com o hipopótamo.

Influências na cultura[editar | editar código-fonte]

O livro teve uma enorme influência na cultura alternativa russa, gerando um número de expressões e ditados, e criando a tradição entre jovens de grafitar trechos do livro nas paredes do prédio em que o escritor morava, em Moscou.[2]

Edições originais[editar | editar código-fonte]

  • Мастер и Маргарита [Master i Margarita], «Moskva», Moscou, n. 11, 1966 e n. 1, 1967. Primeira edição, parcialmente censurada.
  • Мастер и Маргарита [Master i Margarita], Frankfurt, Pesov, 1973. Primeira edição completa.

Edições em português[editar | editar código-fonte]

Há seis traduções brasileiras até o momento (2018): duas a partir do inglês e três diretas do russo.

  • As primeiras traduções foram publicadas em 1969, uma pela editora Novo Tempo, sob o título O Diabo Chega a Moscou Travestido em Professor Alemão de Magia Negra. Essa tradução foi reeditada, pela mesma editora, em 1980, e outra (O Mestre e Margarida) pela editora Nosso Tempo, sediada no então estado da Guanabara, traduzido pelo escritor português Ruy Belo, baseada no texto integral da obra, recém publicado na URSS.
  • A terceira tradução, publicada pela Nova Fronteira em 1975, traz um texto menor, aparentemente resumido e traduzido do inglês, com frases e parágrafos faltando. Ela foi reeditada em 1985, pela Editora Abril.
  • A quarta tradução, de 1992, foi publicada pela Ars Poética (O Mestre e Margarida), com tradução direta do russo por Konstantin G. Asryantz, posfácio de Borís Sokolov, revisão de Svetlana Kardash e ilustrações de Enio Squeff. Ela é baseada na versão de 1990, da revista Khudojestvyennaya Lityeratura.
  • A quinta edição, publicada pela Alfaguara em 2010 (O Mestre e Margarida), foi traduzido Zoia Prestes.
  • A sexta e mais recente edição foi publicada pela Editora 34, como parte de sua coleção Leste com obras do Leste Europeu. A tradução e o posfácio são de Irineu Franco Perpétuo.

Em Portugal, o livro foi também traduzido a partir do russo, por António Pescada, e está editado pela Relógio d'Água sob o título Margarida e o Mestre. Ela também foi publicada dentro da Colecção Mil Folhas, em 2002.

Adaptações[editar | editar código-fonte]

  • 1971: Adaptação do diretor polonês Andrzej Wajda para a televisão alemã, baseada no romance do Mestre (Pilatos e outros).
  • 1972: Produção conjunta iugoslava-italiana dirigida por Aleksandr Petrovitch (Italiano: "Il Maestro e Margherita", Servo-Croata: "Majstor i Margarita"). Baseada fracamente no livro, a maior discrepância é que no filme é dado um nome ao Mestre: Nikolai Afanasiievitch Maksudov.
  • 1989: Outro diretor polonês, Maciej Wojtyszko, faz "Mistrz i Małgorzata", mini-série para a televisão em quatro episódios.
  • 1992: Uma adaptação chamada "Incidente na Judéia" por Paul Bryers, conta somente a história de Jesus. Há um prólogo que fala sobre Bulgakov e as outras partes do livro.
  • 1994: Um filme homônimo ao livro foi feito na Rússia por Yuri Kara. Embora o nome incluísse grandes atores (Anastasiya Vertinskaya como Margarida, Mikhail Ulyanov como Pilatos, Nikolai Burlyayev como Yeshua, Valentin Gaft como Woland, Aleksandr Filippenko como Koroviev-Fagote) e sua trilha tenha sido composta pelo notório compositor Alfred Schnittke, o filme nunca foi oficialmente liberado. O neto da terceira esposa de Mikhail Bulgakov pede os direitos sobre sua obra literária e nega-se a liberar o filme. No entanto, desde o começo de 2006, podem ser encontradas algumas cópias em DVD. Há cenas do filme na versão de 2002.
  • Uma adaptação em língua alemã, "Der Meister und Margarita", foi dirigida por Frank Castorf e apresentada no Wiener Festwochen, Vienna, Austria.
  • 2004: Uma adaptação teatral foi apresentada no National Youth Theatre no Lyric Hammersmith London, dirigida por John Hoggarth. A adaptação foi feita por David Rudkin.O elenco tinha trinta e cinco pessoas, incluindo Matt Smith como Koroviev, Tom Allen como Woland, Luke Rabbito como Mateus Levi, Shane Zaza como Yeshua Ha Nozri, John Hollingworth como Mestre, Shakira Brooking como Margarida.
  • 2004: Outra adaptação do romance foi interpretada no Chichester Festival Theatre, UK.
  • 2005: Uma mini-série em dez episódios foi feita para a tv russa por Vladimir Bortko, famoso pelas adaptações de Coração de Cão, de Bulgakov e O Idiota de Dostoievski. O elenco incluía Aleksandr Galibin como Mestre, Anna Kovalchuk como Margarida, Oleg Basilashvili como Woland, Aleksandr Abdulov como Koroviev, Kirill Lavrov como Pôncio Pilatos. É considerada a adaptação mais próxima ao livro e foi muito bem-sucedida.
  • 2006: Andrew Lloyd Webber anunciou que faria uma adaptação de O Mestre e Margarida, que seria provavelmente uma ópera. No ano seguinte, anunciou ter desistido do plano por causa das dificuldades do romance.
  • 2006: Uma adaptação teatral foi apresentada no Grinnell College, dirigida por Veniamin Smekhov.
  • 2006: Foi apresentada uma adaptação teatral de quase cinco horas, dirigida por Avtandil Varsimashvili.
  • 2007: A Academia de Ballet, Teatro e Ópera da Ucrânia premiou uma versão do livro de ballet-fantasmagoria, com música de Shostakovich, Berlioz e Bach. Coreografia por David Avdysh (Russia), direção de arte por Simon Pastukh (USA) e trajes por Galina Solovyova (USA).


Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Resenha de 'O mestre e Margarida', de Mikhail Bulgákov. Tradução de Zoia Prestes. Editora Alfaguara, 456 p.
  2. Machado, Julia Boechat (7 de dezembro de 2019). «The case of Master and Margarita in Samizdat, and the existence of an extra-Gutenberg culture in the Soviet Union». Global Histories: A Student Journal (em inglês) (2). ISSN 2366-780X. doi:10.17169/GHSJ.2019.331. Consultado em 2 de setembro de 2023 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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