The Lost World (romance de Arthur Conan Doyle)

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The Lost World

Capa da primeira edição do livro, publicada em 1912
Autor(es) Arthur Conan Doyle
Idioma Inglês
País  Reino Unido
Série Professor Challenger
Ilustrador Harry Rountree
Tradutor Raul de Polillo
Romualdo Apis Guimarães
Editora Hodder & Stoughton
Lançamento 1912

The Lost World (no Brasil, O Mundo Perdido) é um romance britânico, escrito por Sir Arthur Conan Doyle e lançado em 1912. O livro gira em torno de uma expedição a um platô na bacia amazônica da América do Sul, onde animais pré-históricos (dinossauros e outras criaturas extintas) ainda sobrevivem. Foi originalmente publicado como série na popular revista britânica Strand Magazine, e ilustrado pelo artista neo-zelandês Harry Rountree entre abril e novembro de 1912. O personagem Professor Challenger também foi introduzido neste livro. O romance também descreve uma disputa entre povos indígenas e uma tribo de homens-macacos.

A obra teve várias versões em português, dentre as quais se destacam a de 1958, traduzida por Raul de Polillo, e a de 1998, traduzida por Romualdo Apis Guimarães.

A obra pode ter sido inspirada nas aventuras de Percy Fawcett, que entre 1906 e 1925 realizou diversas excursões exploratórias na Amazônia, Percy e Doyle eram amigos.

Referências em outros trabalhos[editar | editar código-fonte]

Em 1915, o cientista russo Vladimir Obruchev produziu sua própria versão de um "mundo perdido" em seu romance Plutonia, que coloca dinossauros e outras espécies do período Jurássico em uma área subterrânea fictícia na Sibéria.

Em 1916, Edgar Rice Burroughs publicou The Land That Time Forgot, sua versão de The Lost World, onde submarinistas perdidos de um U-Boat alemão descobrem um mundo perdido de dinossauros e homens-macacos na Antártida. Este foi o primeiro de dois outros livros de uma série.

O título do livro de Doyle foi reutilizado por Michael Crichton em seu romance The Lost World, uma sequência de Jurassic Park.

A famosa série de televisão estadunidense Lost, usou elementos do romance de Doyle em seu enredo. A série de 1974, Land of the Lost havia feito o mesmo. Pelo menos dois personagens do romance de Michael Crichton mencionaram um paleontólogo chamado John Roxton. O Roxton de Crichton, que nunca é visto, tem uma teoria de que a caixa craniana do Tyrannosaurus rex é parecida com a de um sapo e, portanto, possui um sistema visual baseado em movimento.

A ideia de que animais pré-históricos sobrevivem até o presente, não foi criada por Doyle, sendo que já havia sido introduzida por Júlio Verne em Journey to the Center of the Earth. Neste livro, que foi publicado em 1864, as criaturas vivem debaixo da terra e em torno de um mar subterrâneo.

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