Odilon Ribeiro Coutinho
Odilon Coutinho | |
---|---|
Odilon Coutinho | |
Deputado federal pelo Rio Grande do Norte | |
Período | 1963-1967 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 12 de julho de 1923 Santa Rita, PB |
Morte | 7 de julho de 2000 (76 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Alma mater | Universidade Federal de Pernambuco |
Cônjuge | Solange Veloso Borges Ribeiro Coutinho |
Partido | PDC, MDB, PMDB, PSDB |
Profissão | usineiro, empresário, advogado, escritor |
Odilon Ribeiro Coutinho (Santa Rita, PB, 12 de julho de 1923 — Rio de Janeiro, RJ, 7 de julho de 2000) foi um usineiro, empresário, advogado e escritor brasileiro, outrora deputado federal pelo Rio Grande do Norte.[1][2][3]
Biografia[editar | editar código-fonte]
Filho de João Úrsulo Ribeiro Coutinho e Helena Pessoa Ribeiro Coutinho. Aluno da Faculdade de Direito do Recife durante o Estado Novo e tornou-se presidente da União dos Estudantes de Pernambuco, sendo preso por cinco vezes em razão de suas atividades políticas. Formou-se na Universidade Federal de Pernambuco advogado em 1947 e a seguir tornou-se diretor da Companhia Usina Ilha Bela no município potiguar de Ceará-Mirim.[1]
Irmão de João Úrsulo e Renato Ribeiro Coutinho, deputados federais pela Paraíba, e genro de Virgínio Veloso Borges, senador pelo mesmo estado, Odilon Coutinho foi eleito para representar o Rio Grande do Norte em 1962 na legenda do PDC e quando o o Regime Militar de 1964 impôs o bipartidarismo por força do Ato Institucional Número Dois,[4] ingressou no MDB e por esta legenda foi derrotado como candidato a senador em 1966 e 1970, bem como perdeu a eleição como suplente de senador na chapa de Radir de Araújo em 1978. Disputou sua última eleição em 1982 como candidato a senador numa sublegenda do PMDB,[nota 1] mas não obteve êxito.[1][3][nota 2]
De volta a João Pessoa foi membro fundador do PSDB em 1988, esteve no primeiro diretório nacional da legenda, presidiu por duas vezes o diretório estadual paraibano e fez parte da diretoria do Instituto Teotônio Vilela. Sobressaiu-se também nos meios intelectuais como presidente da Fundação Joaquim Nabuco após a morte de Gilberto Freyre em 1987 e sete anos depois ingressou na Academia Paraibana de Letras. Também foi vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba e membro do conselho de representantes da Confederação Nacional da Indústria.[1]
Seus laços de parentesco incluem também Flávio Ribeiro Coutinho e Flaviano Ribeiro Coutinho Filho, o primeiro dos quais foi eleito governador da Paraíba em 1955 e o outro foi eleito deputado federal pelo referido estado em 1962 e 1966.[5][1]
Notas
Referências
- ↑ a b c d e «Biografia de Odilon Ribeiro Coutinho no CPDOC/FGV». Consultado em 26 de outubro de 2019
- ↑ «Câmara dos Deputados do Brasil: deputado Odilon Ribeiro Coutinho». Consultado em 26 de outubro de 2019
- ↑ a b «Banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral». Consultado em 26 de outubro de 2019
- ↑ «BRASIL. Presidência da República. Ato Institucional Número Dois de 27/10/1965». Consultado em 22 de outubro de 2019
- ↑ «Câmara dos Deputados do Brasil: deputado Flaviano Ribeiro Coutinho». Consultado em 28 de outubro de 2019