Os Trapalhões e o Mágico de Oróz

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Os Trapalhões e o Mágico de Oróz
 Brasil
1984 •  cor •  94 min 
Gênero comédia
aventura
Direção Victor Lustosa
Dedé Santana
Produção Caíque Martins Ferreira
Produção executiva Paulo Aragão Neto
Roteiro Victor Lustosa
Gilvan Pereira
Renato Aragão
Elenco Renato Aragão
Dedé Santana
Mussum
Zacarias
Xuxa Meneghel
Arnaud Rodrigues
José Dumont
Dary Reis
Maurício do Valle
Música Arnaud Rodrigues
Diretor de fotografia Antônio Gonçalves
Direção de arte Renato Aragão
Companhia(s) produtora(s) Renato Aragão Produções
DeMuZa Produções
Lançamento 21 de junho de 1984 (1984-06-21)[1]
Idioma português
Cronologia
O Trapalhão na Arca de Noé (1983)
A Filha dos Trapalhões (1984)

Os Trapalhões e o Mágico de Oróz é um filme brasileiro de 1984, do gênero comédia infantil, dirigido por Victor Lustosa e Dedé Santana e estrelado pela trupe humorística Os Trapalhões. Foi realizado por Renato Aragão Produções em parceria com DeMuZa Produções. O filme é uma paródia do conto O Mágico de Oz. O filme também marcou a volta do grupo ao cinema depois de 6 meses ou depois de quase 1 ano de separação.

Enredo[editar | editar código-fonte]

Didi (Renato Aragão), um sertanejo humilde que padecia fome e sede devido à seca no nordeste brasileiro, segue sem rumo com seus companheiros Soró (Arnaud Rodrigues) e Tatu (José Dumont) em busca de melhores condições de vida. Pelo caminho, Didi encontra mais três novos companheiros: o Espantalho (Zacarias), a quem salvou de um bando de Carcarás e que desejava conseguir um cérebro para se tornar uma pessoa comum; o Homem-de-lata (Mussum), que desejava um coração para completar sua felicidade; e o Leão (Dedé Santana), que era o delegado covarde de Oróz e inicialmente lutou contra Didi, mas depois juntou-se ao grupo com o objetivo de levar água para a cidade. o quarteto se juntou a mais nova amiga, a Aninha (Xuxa Meneghel). O Leão desejava livrar-se de sua covardia. Até que encontram no deserto o lar do Mágico de Oróz (Dary Reis). Este os aconselha a buscarem um monstro de metal que jorra água pela boca, a fim de resolverem o problema da seca, e a nunca desistirem de conseguir o que desejam. Após enfrentarem e derrotarem, com a ajuda do Mágico de Oróz, o malvado Coronel Ferreira (Maurício do Valle), que comercializava a pouca água dos açudes de Oróz, são levados pelo Mágico e seus poderes à Cidade do Rio de Janeiro, onde conseguem encontrar o procurado "monstro" (que na verdade era uma torneira gigante) e com mais uma ajuda do Mágico o levaram até à cidade de Oróz, que os recebeu em festa. Mas os quatro amigos não sabiam que uma torneira separada de seu encanamento não podia fornecer água, e quando descobriram isto a população da cidade se revoltou e o prefeito os condenou à morte. Perto do fim, Didi convence os seus companheiros a terem fé que a chuva cairia e os salvaria, e dizendo as frases "Vamos todos pensar firme, vamos todos pensar forte, pra cair um pingo d'água e mudar a nossa sorte", fazem o milagre acontecer: a chuva cai e o "monstro" finalmente jorrou água por sua boca. E toda a cidade festeja, e os três companheiros de Didi se tornam seres humanos normais, o que mais desejavam conseguir. O filme termina com uma mensagem escrita na tela, feita pelos próprios Trapalhões aos governantes brasileiros, dizendo: "E choveu. Que a chuva que molhou o sofrido chão do nordeste não esfrie o ânimo de nossas autoridades na procura de soluções para a seca".

Recepção[editar | editar código-fonte]

Rodrigo de Oliveira em sua crítica para o Papo de Cinema escreveu: "O ano de 1983 foi problemático para os Trapalhões. (...) Seis meses depois da briga, o quarteto estava de novo junto, coproduzindo seu novo filme (...) A separação parece ter ajudado. Dirigido por Dedé Santana e Victor Lustosa, o musical é um dos momentos altos da trupe no cinema."[2]

Elenco[editar | editar código-fonte]

Elenco Personagem
Renato Aragão Didi Mocó
Dedé Santana Delegado Leão
Mussum Homem-de-lata (Tonel)
Zacarias Espantalho (Passoura)
Xuxa Meneghel Aninha
Dary Reis O Mágico de Oróz
José Dumont Tatu
Arnaud Rodrigues Soró
Maurício do Valle Coronel Ferreira
Jofre Soares Juiz
Tony Tornado Carcará Líder
Wilson Vianna Delegado
Roberto Guilherme Padeiro
Dino Santana O Beato do Deserto
Bia Seidl Virgem Maria
Fernando José

Trilha sonora[editar | editar código-fonte]

Os Trapalhões e o Mágico de Oróz
Trilha sonora de Vários artistas
Lançamento 1984
Estúdio(s) SOM LIVRE, SIGLA - Sistema Globo de Gravações Áudiovisuais Ltda.
Gênero(s) Latino
Idioma(s) Português
Formato(s) LP
Gravadora(s) Som Livre
Cronologia de Vários artistas
O Trapalhão na Arca de Noé
(1984)

Faixas[editar | editar código-fonte]

  • Os Animais - Os Trapalhões
  • Os Carcaras - Os Trapalhões
  • Cachorro Magro - Os Trapalhões
  • Conseguimos - Os Trapalhões
  • Estradão - Arnaud Rodrigues
  • Retirada/Didi/Soró - Arnaud Rodrigues
  • Tutu - José Dumont
  • A Multiplivacaso dos Frutos - Jessé
  • Centro da Cidade - João Fernando
  • Frevo na Chuva - Arnaud Rodrigues
  • Cântico Mágico - Arnaud Rodrigues

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Os Trapalhões e o Mágico de Oróz». Cinemateca Brasileira. Consultado em 14 de julho de 2013 
  2. Rodrigo de Oliveira (29 de março de 2016). «Os Trapalhões e o Mágico de Oróz». www.papodecinema.com.br. Consultado em 15 de outubro de 2016 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]