Pais Fundadores dos Estados Unidos

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Assinatura da Constituição dos Estados Unidos, pintura de Howard Chandler Christy.

Os Pais Fundadores dos Estados Unidos (em inglês: Founding Fathers of the United States) são os líderes políticos que assinaram a Declaração de Independência ou participaram da Revolução Americana como líderes dos Patriotas, ou que participaram da redação da Constituição dos Estados Unidos onze anos mais tarde. Durante a Guerra da Independência, os Pais Fundadores se opuseram aos Lealistas, que apoiavam a monarquia britânica e eram contra a independência (grande parte dos Lealistas permaneceram nos EUA após 1783 e apoiaram o novo governo).[1]

Alguns autores fazem uma distinção entre os Fundadores, que assinaram a Declaração de Independência em 1776 ou participaram da Revolução, e os Criadores, que redigiram a Constituição em substituição aos Artigos da Confederação, em 1787.[2] Essa distinção não é feita aqui.

A expressão Founding Fathers ("Pais Fundadores") é creditada a Warren G. Harding, senador e 29.º presidente dos Estados Unidos.

Biografia coletiva dos Criadores da Constituição[editar | editar código-fonte]

74 delegados de 12 estados (as Treze Colônias exceto Rhode Island) participaram da Convenção de Filadélfia. Eles representavam a liderança americana do século XVIII. Quase todos eram homens bem-educados que foram líderes de suas comunidades. Alguns deles também eram notórios em negócios de Estado. Virtualmente cada um participou da Revolução Americana; pelo menos 29 serviram ao Exército Continental, alguns deles em postos de comando.[3]

Experiência política[editar | editar código-fonte]

Os signatários da Constituição tiveram muitas experiências políticas. Em 1787, quatro quintos (41 pessoas) eram ou já haviam sido membros do Congresso Continental. Aproximadamente todos os 55 delegados tiveram experiência nos governos colonial e estadual, e a maioria ocupou cargos em escritórios locais.[4]

Finanças[editar | editar código-fonte]

Uma parte dos delegados era rica, por serem donos e traficantes de escravos, mas muitos dos donos das maiores riquezas do país eram Lealistas vindos do Reino Unido. A maioria dos outros tinha recursos razoavelmente grandes, mas havia alguns com menos riquezas. No geral, eram menos ricos que os Lealistas.[5]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Brown (1976) e Harris (1969) deram informações demográficas sobre cada homem. A maioria dos delegados era nascida nas Treze Colônias. Apenas oito nasceram em outros lugares: eram quatro irlandeses, dois ingleses, um escocês e um caribenho. Dezessete delegados moraram ou trabalharam em mais de um estado ou colônia.

Religião[editar | editar código-fonte]

Alguns delegados não possuíam religião. Três eram católicos, 28 da Igreja Episcopal dos Estados Unidos, oito presbiterianos, sete congregacionalistas, dois luteranos, dois reformados neerlandeses e dois metodistas.

Signatários da Declaração da Independência[editar | editar código-fonte]

Delegados da Convenção Constitucional[editar | editar código-fonte]

Delegados que assinaram[editar | editar código-fonte]

Delegados que saíram da convenção e não assinaram[editar | editar código-fonte]

Delegados que se recusaram a assinar[editar | editar código-fonte]

Outros fundadores[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

Fontes[editar | editar código-fonte]

  • Jack P. Greene (1973). The Social Origins of the American Revolution. An Evaluation and an Interpretation (em inglês). [S.l.: s.n.] 
  • James Kirby Martin (1973). Men in rebellion: Higher governmental leaders and the coming of the American Revolution (em inglês). [S.l.]: Rutgers University Press. 263 páginas. ISBN 0-8135-0750-2 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]