Paragem de Valbom

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Valbom
Vestígios da paragem de Valbom, em 2016.
Vestígios da paragem de Valbom, em 2016.
Linha(s): Linha do Tâmega (PK 4,742)
Coordenadas: 41° 13′ 06,68″ N, 8° 07′ 46,42″ O
Município: Marco de Canaveses
Inauguração: 1 de Novembro de 1950
Encerramento: 25 de Março de 2009
Paragem de Valbom
Mapa
Localização da paragem

A Paragem de Valbom foi uma gare da Linha do Tâmega, que servia a localidade de Bouças, no concelho de Marco de Canaveses, em Portugal.

História[editar | editar código-fonte]

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

Esta paragem situa-se no antigo troço da Linha do Corgo entre Livração e Amarante, que abriu à exploração em 21 de Março de 1909,[1] pelos Caminhos de Ferro do Estado.[2][3] Em 1927, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses recebeu a gestão das linhas do estado, tendo subalugado a Linha do Tâmega à Companhia dos Caminhos de Ferro do Norte de Portugal.[4] Em 1947, a Companhia do Norte foi integrada na Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, voltando a exploração da Linha do Tâmega a ser feita directamente pela CP.[4]

Inauguração[editar | editar código-fonte]

Porém, esta interface não fazia originalmente parte da linha, tendo a sua construção sido autorizada por um diploma no Diário do Governo n.º 150, III Série, de 30 de Junho de 1950, originalmente com o nome de Bouças, ao PK 4,722 da Linha do Tâmega.[5] Posteriormente, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses requisitou a alteração do nome para Valbom, o que foi aprovado no Diário do Governo n.º 172, III Série, de 26 de Julho.[5] Num diploma publicado no Diário do Governo, Série II, de 11 de Dezembro, o governo aprovou o processo de expropriação de uma parcela de terreno entre os PKs 4,728.85 e 4,760.23 da linha, para a construção do apeadeiro de Valbom, ao PK 4,742,00.[6] Este apeadeiro entrou ao serviço no dia 1 de Novembro.[7]

Encerramento[editar | editar código-fonte]

Em 25 de Março de 2009, o troço entre Livração e Amarante foi encerrado pela Rede Ferroviária Nacional, por motivos de segurança.[8]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 15 de Novembro de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  2. TORRES, Carlos Manitto (16 de Fevereiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1684). p. 91-95. Consultado em 16 de Novembro de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  3. REIS et al, 2006:12
  4. a b REIS et al, 2006:62
  5. a b «Parte Oficial» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 63 (1506). 16 de Setembro de 1950. p. 339. Consultado em 15 de Novembro de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  6. «Parte Oficial» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 63 (1513). 1 de Janeiro de 1951. p. 479. Consultado em 15 de Novembro de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  7. «Horário dos comboios» (PDF). Diário Popular. Ano 9 (2907). Lisboa: Sociedade Industrial de Imprensa. 3 de Novembro de 1950. p. 8. Consultado em 15 de Novembro de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  8. «Linha do Tâmega encerra dois anos para obras». TVI24. 31 de Março de 2009. Consultado em 16 de Novembro de 2014 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X 
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Ligações externas[editar | editar código-fonte]



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