Partido Unido Social Democrático

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Partido Unido Social Democrático
Líder Francisco Fadul
Fundação 1992
Sede Bissau, Guiné-Bissau
Ideologia Social-democracia,
Centro-esquerda
Afiliação internacional Nenhuma

O Partido Unido Social Democrático é um partido político social-democrata de centro-esquerda da Guiné-Bissau.

O antigo Primeiro Ministro Francisco Fadul foi eleito presidente do PUSD a 18 de Dezembro de 2002 numa convenção partidária em Bissau.[1]

Nas eleições legislativas levadas a cabo a 28 e 30 de Março de 2004, o partido conseguiu 17.6 % do voto popular e 17 dos 100 lugares. Nas eleições presidenciais de 2005, Fadul, concorrendo como candidato pelo PUSD, obteve 2.85% na primeira volta.[2] Oito dos 17 deputados do PUSD foram expulsos do partido em Agosto de 2004.[1]

Em 2006 Fadul exigiu que Namuano Dias, um membro do PUDS que servia no governo como Ministro da Justiça, resignasse ao cargo por ser acusado de corrupção. Dias e o Primeiro Ministro Aristides Gomes rejeitaram esta exigência, no entanto,e Fadul respondeu resignado da liderança do PUSD e deixando a política. No ano seguinte voltou à política, criando um novo partido, o Partido para a Democracia, Desenvolvimento e Cidadania (PADEC), in May 2007.[3]

A 12 de Março de 2007, o PUSD formou uma aliança tri-partidária com o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e o Partido para a Renovaçao Social (PRS), e os três partidos tentaram formar governo.[4] Isto levou a uma moção de confiança bem sucedida contra o Primeiro Ministro Aristides Gomes e à sua posterior resignação nesse mesmo mês; a 9 de Abril, a escolha dos três partidos para a posição de primeiro ministro, Martinho Ndafa Kabi, foi nomeado primeiro ministro pelo presidente João Bernardo Vieira,[5] e a 17 de Abril um novo governo foi nomeado, tendo o PUSD recebido dois ministérios em 20.[6]

Fadul desafiou a liderança do PUSD em tribunal e manteve a sua alegação de ser o legítimo presidente do partido. De acordo com Fadul, a liderança do PUSD estava em disputa, e assim não podia legitimamente participar do pacto.[7]

No II Congresso do Partido, realizado em Bissau, em 19 de Outubro de 2013, Carmelita Pires, foi eleita presidente do PUSD. Sendo a única mulher que na Guiné-Bissau dirige um partido político.

Referências

  1. a b Political Parties of the World (6th edition, 2005), ed. Bogdan Szajkowski, p. 272.
  2. «Elections in Guinea-Bissau». africanelections.tripod.com. Consultado em 31 de maio de 2009 
  3. «Ex-primeiro-ministro bissau-guineense cria partido político». www.panapress.com. Consultado em 31 de maio de 2009 
  4. «News - Africa: Vieira rejects calls to dissolve government». www.int.iol.co.za. Consultado em 31 de maio de 2009 
  5. «News - West Africa: Guinea-Bissau appoints consensus premier». www.iol.co.za. Consultado em 31 de maio de 2009 
  6. «News - West Africa: Guinea-Bissau's new government named». www.int.iol.co.za. Consultado em 31 de maio de 2009 
  7. «Francisco Fadul exige demissão do governo e dissolução de Parlamento - RTP Notícias». tv1.rtp.pt. Consultado em 31 de maio de 2009