Partido da Mulher Brasileira

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Partido da Mulher Brasileira
Partido da Mulher Brasileira
Número eleitoral 35
Presidente Suêd Haidar Nogueira
Fundação 2008 (16 anos)
Registro 29 de setembro de 2015 (8 anos)
Sede Brasília, DF
Ideologia Direitos da mulher
Espectro político Centro-esquerda [1]
Deputados federais
22 / 513
Senadores
1 / 81
Página oficial
http://www.pmb.org.br

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Eleições

O Partido da Mulher Brasileira (PMB) é um partido político do Brasil. Foi fundado em 2008 e obteve registro definitivo pelo TSE em 29 de setembro de 2015, adotando o número eleitoral 35.[2]

Ideologia

A despeito do nome, o partido não se identifica como feminista, mas como "feminino"[3]. O partido se define como um partido de “mulheres progressistas”, “ativistas de movimentos sociais e populares” e que, junto com homens, “manifestaram sempre a sua solidariedade com as mulheres privadas de liberdades políticas, vítimas de opressão, da exclusão e das terríveis condições de vida”. Um partido que ao contrário dos demais tem prioridade de priorizar os interesses da mulher não se limitando a mera participação.Posiciona-se contra a legalização do aborto, salvo nas situações já previstos em lei, e no caso de inviabilidade do nascituro.[3]

Bancada no Congresso

Em novembro de 2015, o partido recebeu seus primeiros filiados com mandato no Congresso Nacional. Foram eles, todos homens, os deputados Domingos Neto (CE, ex-PROS), Ezequiel Teixeira (RJ, ex-SD), Pastor Franklin (MG, ex-PTdoB), Toninho Wandscheer (PR, ex-PT), Valtenir Pereira (MT, ex-PROS), Victor Mendes (MA, ex-PV) e Weliton Prado (MG, ex-PT).[4][5] Em 11 de dezembro o partido já contava com 22 deputados[6], dentre os quais havia apenas duas mulheres, Brunny e Dâmina Pereira. A representação feminina da bancada do partido, mesmo quando ela ainda contava com apenas dezoito deputados e duas deputadas, já era inferior à média da Câmara dos Deputados.[7] A significante migração de congressistas ao PMB, a maioria dos quais fora eleita por partidos de pouca expressão.[7] resultou em acusações de uso da verba do fundo partidário para a captação de deputados, o que o partido nega.[8][9]

Em dezembro de 2015, o PMB filiou o seu primeiro senador, Hélio José (DF, ex-PSD). [10]

Ligações externas

Referências

  1. «História do Partido da Mulher Brasileira – PMB». Site oficial do partido  Parâmetro desconhecido |acessado em= ignorado (|acessadoem=) sugerido (ajuda)
  2. «TSE aprova criação do Partido da Mulher Brasileira, 35ª legenda do país». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 30 de setembro de 2015 
  3. a b «"Não somos feministas", diz a presidente do Partido da Mulher Brasileira». Época. 09 de outubro de 2015. Consultado em 11 de dezembro de 2015  Verifique data em: |data= (ajuda)
  4. Os sete homens do Partido da Mulher Brasileira - Época
  5. Partido da Mulher Brasileira tem bancada só de homens - Zero Hora
  6. Bancada do PMB na Câmara dos Deputados - Site da Câmara
  7. a b «Partido da Mulher Brasileira atrai 20 deputados em 2 semanas». O Globo  Parâmetro desconhecido |acessado em= ignorado (|acessadoem=) sugerido (ajuda)
  8. «Partido da Mulher Brasileira oferece fundo para atrair deputados». Folha de S.Paulo. 29 de novembro de 2015  Parâmetro desconhecido |acessado em= ignorado (|acessadoem=) sugerido (ajuda)
  9. «Partido da Mulher gera polêmica já na estreia». Estadão. 28 de novembro de 2015  Parâmetro desconhecido |acessado em= ignorado (|acessadoem=) sugerido (ajuda)
  10. Redação e Rádio Senado (10 de dezembro de 2015). «Hélio José anuncia filiação ao Partido da Mulher Brasileira». Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado). Consultado em 19 de dezembro de 2015 
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