Pavilhão 9 (banda)

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Pavilhão 9
Informação geral
Origem São Paulo, SP
País  Brasil
Gênero(s) Hip Hop Gangsta Rap Rap Rock/Rap
Período em atividade 1990 - atualmente
(Hiato: 2007-2017)
(Reunião: 2012)
Gravadora(s) Paradoxx Music, Warner Music, Sonora Biz, Deckdisc, Independente.
Afiliação(ões) Sepultura (banda)
Iggor e Max Cavalera
Planet Hemp
Marcelo D2
O Rappa
Marcelo Falcão
Nação Zumbi
Jorge Du Peixe
Charlie Brown Jr.
Chorão (cantor)
Integrantes Rhossi
Doze
Leco Canali
DJ Mf
Ex-integrantes Ricardo Ortega
Fernando Schaefer
Marinho
Piveti e Branco
Camburão
DJ Branco
Blindado
Thunder
Munari
DJ Paul
Rafael Bombeck
Página oficial [1]

Pavilhão 9 é uma banda brasileira de rap formada em São Paulo,[1] em 1990. A banda tem letras políticas e de protesto, e vão além do formato DJ e MC, com uma banda.

Biografia[editar | editar código-fonte]

História[editar | editar código-fonte]

O grupo foi formado no bairro do Grajaú, em 1990. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, o nome não foi retirado de um dos pavilhões do presídio do Carandiru, mas sim de uma torcida organizada do Sport Club Corinthians Paulista (fato confirmado pelos integrantes da banda numa entrevista ao site UOL, em 1999). Dois anos depois, o grupo lançou seu primeiro álbum, Primeiro Ato. Uma das músicas do disco, intitulada Otários Fardados, gerou polêmica, por fazer críticas pesadas à Polícia Militar de São Paulo. Por questões de segurança, o vocalista Rhossi e os outros integrantes passaram a se apresentar escondendo o rosto por trás de gorros, máscaras de jogador de hóquei e pinturas.[2]

Em 1996 o Pavilhão 9 lançou seu segundo disco, Procurados Vivos ou Mortos, pela Paradoxx Music. O álbum conta com a participação especial de João Gordo do grupo Ratos de Porão, na faixa "Chacina". Foi produzido um vídeo clip para a faixa "Apaga o Baseado".

Um ano depois, com nova formação, agora no formato Banda; sendo ela composta por: duas guitarras (Blindado e Ortega), baixo (Marinho, ex-Yo-Ho-Delic, bateria (Thunder), além do tradicional DJ Branco e os dois vocais Rhossi e o novato Doze; pela mesma gravadora, o grupo lançou o seu terceiro álbum intitulado Cadeia Nacional. O mesmo foi gravado, mixado e produzido por Beto Machado (Bob Mac). Neste mesmo ano o grupo ganha projeção nacional com o sucesso da faixa "Mandando Bronca", que contou com a participação especial de Igor Cavalera (Sepultura) na bateria e de seu irmão Max Cavalera (Soulfly) nos vocais, além de integrantes do Nação Zumbi. Foram produzidos dois video clips para o álbum. Um para a faixa "Grito de Liberdade" e outro para a faixa premiada no VMB Brasil "Mandando Bronca". O álbum ainda conta com a participação de Marcelo D2 na faixa "Cada 1 Cada 2".

Com letras que falam sobre problemas sociais enfrentados na periferia das grandes cidades e críticas à violência policial, o grupo voltou a gerar polêmica com o álbum de 1998, Se Deus Vier, Que Venha Armado (produzido por Carlo Bartolini), o qual tinha a imagem de Jesus Cristo na capa. Além da reação da Igreja Católica e dos políticos conservadores, o CD gerou também o fim do contrato com a gravadora Paradoxx.

Foram produzidos dois videoclipes para as seguintes faixas: "Vai Explodir" (com participação de Black Alien, ex-Planet Hemp) e o raríssimo "Se Deus vier que venha armado".

Em 2000, assinaram contrato com a Warner Music e foram chamados para tocar no Rock in Rio de 2001.[3]

Neste mesmo ano, com mudanças da formação (sai o guitarrista Blindado para a entrada de Marcelo Munari (Ex-Lagoa 66 e ex-Funk Como Le Gusta) e, no lugar do baterista Thunder, entra Fernandão (ex-Korzus); o grupo lança seu quinto disco de estúdio intitulado Reação. O álbum conta novamente com a participação de Igor Cavalera na faixa título e Marcelo Falcão (vocalista do grupo O Rappa) na faixa "Get Up Stand Up" (versão da música de Bob Marley). Foram produzidos três videoclipes para as seguintes faixas: "Trilha do Futuro", "Sigo com calma" e "Get Up/Stand Up".

Em 2005, entre as atividades do grupo, Rhossi lança seu primeiro álbum solo, intitulado #AHoraÉAgora.[4][5]

Em 2006 com o retorno de Carlo Bartolini como produtor, a banda lança seu sexto disco de estúdio intitulado “Público Alvo”. O álbum conta com a participação de Billy Graziadei (Biohazard) na faixa "Cientistas", Rodolfo Abrantes (Ex-Raimundos/Rodox), na faixa "Chaosfobia", DJ Nuts, entre outros convidados especiais. Sendo um dos mais pesados discos do grupo, lançado pela gravadora Sonora Biz; o álbum ainda trouxe faixas marcantes, tais como: “Mundo Loco” e uma versão da banda mexicana Molotov, para a faixa “Gimme the Power”. Foi produzido 01 video clip para a faixa: "Mundo Loco".

Após a turnê deste disco, a banda entra em hiato e volta a se reunir em 2012 para shows no festival Lollapalooza.[6]

Em 17 de julho 2017, após 11 anos desde seu último álbum inédito, a banda anuncia o retorno em sua fanpage do Facebook junto com o lançamento do mais novo trabalho, o single "Tudo Por Dinheiro", disponibilizando a faixa nas principais plataformas de música digital e o mais novo álbum "Antes Durante Depois" pela gravadora Deckdisc, previsto para ser lançado no dia 11 de agosto de 2017. O novo line-up conta com Heitor Gomes (ex-Charlie Brown Jr. e CPM 22) no baixo, Rafael Bombeck na guitarra, Leco Canali na bateria, além dos já conhecidos MCs Rhossi e Doze.[7] Foi produzido 01 videoclipe para a faixa: "Tudo por Dinheiro".

Após o término das gravações do álbum e videoclipe da banda, Heitor Gomes deixa o grupo sendo substituído por Juninho.

Entre dezembro de 2018, início de 2019 após 23 anos dividindo os vocais com Rhossi, o vocalista Doze deixa o grupo sendo substituído ocasionalmente pelo músico e produtor Hataka nos vocais de apoio.

Integrantes[editar | editar código-fonte]

Formação atual
  • Rhossi — vocal (1992-presente)
  • Doze — vocal (1997-presente)
  • Leco Canali — bateria (2017-presente)
  • DJ MF (2017-presente)
Ex-integrantes

Discografia[editar | editar código-fonte]

Álbuns de estúdio

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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