Pavilhão Manuel da Nóbrega

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Pavilhão Manuel da Nóbrega
Pavilhão Manuel da Nóbrega
Instalação no primeiro pavimento do museu.
Tipo
Estilo dominante Modernista
Arquiteto Oscar Niemeyer
Engenheiro Joaquim Cardozo
Início da construção 1951 (73 anos)
Fim da construção 25 de janeiro de 1954 (70 anos)
Inauguração 21 de agosto de 1954 (69 anos)
Proprietário inicial Ciccillo Matarazzo
Função inicial Prédio administrativo
Função atual Exposição
Geografia
País  Brasil
Cidade São Paulo,  São Paulo
Coordenadas 23° 35' 22" S 46° 39' 12" O

O Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega, originalmente denominado Palácio das Nações, é um dos edifícios integrantes do conjunto arquitetônico do Parque do Ibirapuera, concebido pelo arquiteto Oscar Niemeyer com cálculo estrutural do engenheiro Joaquim Cardozo.[1][2] O projeto, encomendado por Ciccillo Matarazzo visando às comemorações oficiais do IV Centenário da Cidade de São Paulo, pretendia transformar o novo parque da cidade em um centro irradiador de arte e cultura. Além do Palácio das Nações, compõem o conjunto o Palácio dos Estados (sede da PRODAM), o Palácio das Indústrias (Pavilhão da Bienal), o Palácio das Exposições (Oca), o Palácio da Agricultura (sede do DETRAN) e o auditório (construído recentemente). O conjunto é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

O Palácio das Nações foi inaugurado em dezembro de 1953. Nesse mesmo ano, divide com o Palácio das Indústrias a função de sede da histórica II Bienal Internacional de São Paulo, abrigando parte das 3.374 obras expostas nessa edição, dentre as quais, 74 telas de Pablo Picasso, incluindo a célebre Guernica. Os dois pavilhões também sediaram a III edição da Bienal, em 1955. Entre 1961 e 1991, o edifício, já rebatizado como "Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega", abrigou a prefeitura de São Paulo. Com a transferência do executivo municipal para o Palácio das Indústrias, o edifício foi cedido ao Governo do Estado em 1992, e passou a ser utilizado como extensão da Pinacoteca do Estado. Em 2004, o pavilhão retornou à administração municipal, tornando-se sede do Museu Afro Brasil.

O edifício possui 11 mil metros quadrados de área construída, divididos em três pavimentos. Além dos espaços expositivos, áreas de atuação didática, reserva técnica e escritórios administrativos, abriga a Biblioteca Carolina Maria de Jesus e o Teatro Ruth de Sousa.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Niemeyer e Joaquim Cardozo: uma parceria mágica entre arquiteto e engenheiro». EBC. Consultado em 29 de dezembro de 2018 
  2. Maria do Carmo Pontes Lyra, Maria Valéria Baltar de Abreu Vasconcelos (2008). «Cardozo: bibliografia de Joaquim Cardozo - Vida e Obra». Editora Universitária UFPE. Consultado em 1 de janeiro de 2019