Pecopteris

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaPecopteris
Ocorrência: 395–270 Ma
Pecopteris villosa de Mazon Creek (Carbonífero)
Pecopteris villosa de Mazon Creek (Carbonífero)
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Pteridophyta
Classe: Filicopsida
Ordem: Marattiales
Família: Marattiaceae
Género: Pecopteris
Espécies
Cerca de 250 a 300 espécies, veja o texto.

Pecopteris é um gênero de folhas fronde, formado por vários grupos de plantas não relacionados,[1] que floresceu no período Carbonífero. A Pecopteris apareceu pela primeira vez no período Devoniano, mas floresceu no Carbonífero, especialmente na Pensilvânia. Plantas com estas folhas foram extintas por volta do início do período Permiano. Plantas vascularizadas sem sementes (samambaias ou fetos) e reprodução por esporos. Viviam em ambientes úmidos e pantanosos.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

Pecopteris é derivada da palavra grega pekin (pente) e Pteris (Samambaia).[2] Isto é porque as folhas das Pecopteris são agrupadas como os dentes de um pente.[3]

Espécies[editar | editar código-fonte]

Em 1997, já havia 250-300 espécies Pecopteris catalogadas[4].

No Brasil, fosseis do gênero Pecopteris, foram localizadas no afloramento Morro Papaléo no município de Mariana Pimentel. Estão na Formação Rio Bonito e datam do Sakmariano, no Permiano.[5]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Taylor, Thomas N. & Edith L. Taylor. The Biology and Evolution of Fossil Plants, page 598. (Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall, 1993). ISBN 0-13-651589-4.
  2. Webster's New Universal Unabridged Dictionary, Simon & Schuster Publishing, 1972. ISBN 0-671-41819-X.
  3. Webster's Third New International Dictionary, Volume II, 1976, pg. 1662.
  4. «Research Training Program». Consultado em 1 de novembro de 2012. Arquivado do original em 24 de abril de 2008 
  5. Afloramento Morro do Papaléo, Mariana Pimentel, RS