Pedro Cardoso

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Pedro Cardoso
Pedro Cardoso
Cardoso durante entrevista, em 2016.
Nome completo Pedro Cardoso Martins Moreira
Nascimento 31 de dezembro de 1962 (61 anos)
Rio de Janeiro, GB
Residência Cascais, Portugal
Nacionalidade brasileiro
Estatura 1,73m
Cônjuge Graziella Moretto (c. 2007)
Ocupação
Período de atividade 1982–presente
Prêmios Ver lista
Página oficial
Pedro Cardoso no Instagram

Pedro Cardoso Martins Moreira (Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1962) é um ator, redator, roteirista, autor, escritor e humorista brasileiro. Ele recebeu vários prêmios ao longo de sua carreira, incluindo um Grande Otelo, quatro Prêmios Qualidade Brasil, e um Prêmio Shell, além de ter recebido indicações para um Emmy Internacional e três Prêmios Guarani. Cardoso é considerado fundador do teatro besteirol, movimento marcante do teatro carioca na década de 1980.

Cardoso iniciou sua carreira no início dos anos 1980 no teatro, trabalhando como iluminador, onde se interessou pela atuação. Ele então passou a integrar grupos de teatro e começou a produzir e atuar em espetáculos de comédia, popularizando o teatro besteirol com peças como Bar, Doce Bar (1982) e C de Canastra (1987). Em 1988 protagonizou a peça Noel Rosa, interpretando o protagonista-título.[1] Ele recebeu aclamação por esse trabalho e se saiu vencedor do Prêmio Shell de Melhor Ator.[2]

Concomitantemente à carreira no teatro, Pedro também começou a atuar no cinema e na televisão, como ator e roteirista. Em 1985 estreou na televisão em uma participação especial na série Armação Ilimitada. Mas foi como roteirista do programa de humorístico TV Pirata que ele se destacou em 1988. Posteriormente, ele recebeu elogios por sua performance na minissérie Anos Rebeldes (1992), como o novelista Galeno Quintanilha.[3] Em 1994 integrou o elenco da novela Pátria Minha. Entretanto, o ator alcançou maior sucesso em 2001 quando passou a interpretar Agostinho Carrara no seriado A Grande Família. A série foi ao ar durante quinze anos na TV Globo, sendo uma das mais populares da televisão brasileiro, e seu personagem se tornou um dos maiores símbolos populares da teledramaturgia brasileira.[4] Por esse trabalho, ele foi agraciado quatro vezes com o Prêmio Qualidade Brasil de melhor ator de comédia e foi nomeado ao Emmy Internacional de melhor ator, em 2008.[5]

Nos cinemas, ele estreou em 1984 no filme Os Bons Tempos Voltaram: Vamos Gozar Outra Vez. Em 1994 se destacou no filme A Matadeira, que conta a história do massacre de Canudos, onde ele interpreta vários personagens, ganhando o prêmio de melhor ator pelo Festival do Rio. Em 1997 estrelou o indicado ao Óscar de melhor filme estrangeiro O Que É Isso, Companheiro?, filme que aborda a ditadura militar brasileira e pelo qual ele recebeu sua primeira indicação ao Prêmio Guarani de Melhor Ator.[6] Cardoso também recebeu elogios por sua atuação no filme O Homem que Copiava (2003), vencendo o Grande Otelo de melhor ator coadjuvante. Em 2004 protagonizou o filme Redentor, pelo qual recebeu sua segunda indicação ao Prêmio Guarani de Melhor Ator. Em 2016 foi convidado para atuar no filme Barata Ribeiro, 716, depois de oito anos afastado do cinema.[7]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascido e criado no Rio de Janeiro, Pedro é o segundo filho de seis irmãos. Seu pai foi um advogado e seu avô foi um dos presidentes do Banco do Brasil. Em sua família, ele tem como primos o cineasta Ivan Cardoso e o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Pedro Cardoso se interessou pelo mundo das artes desde muito jovem. Durante sua adolescência, ele passou por vários trabalhos temporários. No teatro, ele trabalhou como iluminador de uma peça. Lá ele conheceu e se aproximou de vários atores e profissionais do teatro, se interessando pela profissão. Ele então passou a frequentar grupos de teatro. No início de sua carreira, fez amizade com o também ator e redator Felipe Paranhos, com quem ele realizou uma série de parcerias. Juntos eles escreveram, dirigiram e montaram uma série de peças do gênero besteirol, um movimento marcante do teatro carioca na década de 1980, o qual ele é considerado um dos fundadores. Entre outros trabalhos, destacam-se os espetáculos Bar, Doce Bar (1982), C de Canastra (1987), The Best: A Besta (1988) e A Macaca (1991). Pedro também se aproximou do cinema e da televisão, alcançando sucesso como ator e roteirista. Em 1984, atuou no primeiro longa-metragem de sua carreira, a comédia Os Bons Tempos Voltaram: Vamos Gozar Outra Vez, dirigido por seu primo Ivan Cardoso. No ano seguinte, 1985, ele estreou na televisão fazendo participação especial em um episódio da série Armação Ilimitada, denominado "O Corcel Malhadão", como Fred Ganso. Em 1986, atuou no filme As Sete Vampiras, sendo novamente convidado por Ivan Cardoso.

Em 1987, transferiu-se para a Rede Bandeirantes, para atuar no especial Wandergleyson Show, o primeiro programa com roteiro de autoria das turmas da Casseta Popular e d'O Planeta Diário e a primeira vez em que ambos se uniram na televisão. O especial serviu como inspiração para a criação do humorístico TV Pirata, da TV Globo, o qual Pedro compôs a equipe de roteiristas em 1988. Nesse mesmo ano, participou da minissérie O Pagador de Promessas, onde fez o pequeno papel de um sacristão. Ainda em 1988, ele realizou seu primeiro trabalho em uma telenovela com uma participação especial na novela das sete Bebê a Bordo. Entre 1989 e 1990 foi integrante do quadro Controle Remoto, exibido no programa Domingão do Faustão, sendo também um dos assistentes de palco.[8] Também estrelou o musical Noel Rosa no teatro, espetáculo baseado na biografia do músico e compositor Noel Rosa, interpretado pelo ator. Ele recebeu aclamação da crítica por seu desempenho, sendo esse seu primeiro papel de maior repercussão. Cardoso foi eleito o melhor ator de 1988 pelo Prêmio Shell, maior premiação do teatro brasileiro. Em 1990 atuou na minissérie A, E, I, O... Urca, série é ambientada no Cassino da Urca e se passa nas décadas de 1930 e 1940, nos chamados "anos de ouro" do Rio de Janeiro. Em 1991 fez uma participação especial na novela Vamp.

Em 1992, o ator ganhou maior repercussão pelo seu trabalho na minissérie Anos Rebeldes, onde ele interpretou um papel dramático, diferente do habitual em sua carreira na televisão. Na trama, ele interpretou Galeno Quintanilha, um novelista que tem seu trabalho censurado pela Ditadura Militar por se tratar de uma trama abolicionista. O personagem é inspirado em fatos da vida do próprio autor da minissérie, Gilberto Braga, que teve seu trabalho censurado quando escrevia a novela Escrava Isaura, sucesso mundial de 1976.[9] Em 1994, ele teve seu primeiro personagem fixo em uma novela, em Pátria Minha, exibida no horário nobre da TV Globo e de autoria de Gilberto Braga, repetindo a parceria com o autor. No mesmo ano fez participação especial na série Confissões de Adolescente, na TV Cultura. Ainda em 1994, ele protagonizou o curta-metragem A Matadeira, que conta o massacre de Canudos a partir de um canhão inglês Withworth de 32 libras, apelidado pelos sertanejos de "a Matadeira". No filme, ele interpretou vários personagens, incluindo Prudente de Morais e Antônio Conselheiro. Ele recebeu o prêmio de melhor ator pelo Rio Cine Festival (atual Festival do Rio) por esse trabalho.[10]

Entre 1995 e 1997, esteve na série A Comédia da Vida Privada, onde além de ser um dos roteiristas, também foi um dos principais nomes da atração, interpretando diversos personagens diferentes. Em 1997, Pedro teve maior destaque no cinema protagonizando o drama O Que É Isso, Companheiro?, filme indicado ao Óscar de melhor filme estrangeiro. O longa conta a história de brasileiros perseguidos pela Ditadura Militar e a performance dramática dele foi indicada ao Prêmio Guarani de Melhor Ator, maior premiação da crítica de cinema brasileira. Estreou como apresentador no programa Vídeo Show, permanecendo na equipe da atração entre 1998 e 1999. Em 1999 foi convidado para o elenco do humorístico Zorra Total para atuar como Thales no quadro "Manual de Instrução". Ele também protagonizou o filme de drama Por Trás do Pano (1999) ao lado de Denise Fraga, Luís Melo e Marisa Orth, e esteve no elenco da comédia romântica Bossa Nova (2000).

Em 2001, ele integrou o elenco do seriado A Grande Família, exibido pela TV Globo, interpretando o cômico Agostinho Carrara. A série e o seu personagem caíram no gosto popular e esse se tornou o seu trabalho mais memorável, dando a ele uma enorme projeção no país. A série permaneceu sendo líder de audiência durante 14 temporadas, chegando ao fim em 2014. Ao longo dos anos de exibição do seriado, Pedro recebeu inúmero prêmios e indicações, incluindo a nomeação ao Emmy Internacional de melhor ator. Na série, ele fez par romântico com a atriz Guta Stresser, que interpretava Bebel Carrara. Em entrevistas recentes, a atriz afirmou ter tido uma série de desentendimentos com Pedro Cardoso, culminando ao ponto dos dois não se falarem nos bastidores do programa.[11]

Em 2003, Pedro atuou no filme O Homem que Copiava, como malandro Cardoso, amigo do protagonista interpretado por Lázaro Ramos. A performance cômica do ator lhe rendeu o prêmio Grande Otelo de melhor ator coadjuvante, concedido pela Academia Brasileira de Cinema. Também em 2003 ele trabalhou como roteirista do filme Lisbela e o Prisioneiro, uma adaptação da peça de teatro homônima de Osman Lins. Ele recebeu indicações de melhor roteiro adaptado nas cerimônias do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e do Prêmio Guarani, em 2004. Pedro protagonizou o filme Redentor (2004) como Célio Rocha, um jornalista que vive uma crise familiar desde que o pai adoeceu por não ter recebido as chaves de um apartamento que comprou e busca por justiça.[12] Por seu desempenho, foi novamente indicado ao Prêmio Guarani de Melhor Ator. Em 2007, esteve no longa A Grande Família - O Filme, derivado da série homônima, interpretando seu famoso personagem Agostinho Carrara. Em 2008 fez uma participação especial no filme de comédia A Casa da Mãe Joana e protagonizou o filme Todo Mundo Tem Problemas Sexuais, baseado na peça homônima de Domingos Oliveira e Alberto Goldin.

Em 2016, foi convidado por Domingos de Oliveira para atuar em seu filme, Barata Ribeiro, 716, depois de oito anos afastado do cinema. Na televisão, voltou a atuar em 2017, depois do término do seriado A Grande Família, na série de televisão portuguesa País Irmão, fazendo participação especial em dois episódios. Em 2022, o ator acusou a produotra Dueto Produções de roubar a autoria da série Área de Serviço, escrita por ele e por sua esposa, Graziella Moretto, a qual teria sido criada para a plataforma HBO Max, mas teve negociações atrapalhadas com a conivência de funcionários da WarnerMedia.[13]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Discreto quanto a sua vida pessoal, o ator mantém seu casamento com a atriz Graziella Moretto desde 2007. Atualmente, o casal reside em Cascais, cidade em Portugal, com suas três filhas, Luíza Cardoso, Mabel Moretto Cardoso e Maria Cardoso.[14] O ator utiliza suas redes sociais para compartilhar raros registros com sua família e também para publicar suas opiniões políticas, que ganham muita repercussão entre seus fãs. Recentemente, declarou-se de esquerda. Posteriormente, extrema-esquerda.[15]

Filmografia[editar | editar código-fonte]

Televisão[editar | editar código-fonte]

Ano Título Personagem Notas
1983 Quarta Nobre Betinho Episódio: "Alice & Alice"
1985 Armação Ilimitada Fred Ganso Episódio: "O Corcel Malhadão"
1986 Tele Tema Episódio: "Bar Doce Bar"
1987 O Natal da Grande Família Surrão Especial de fim de ano
Wandergleyson Show Vários personagens
1988 Armação Ilimitada Mesquitinha Episódio: "Quando as Máquinas Piram"
TV Pirata Também roteirista
O Pagador de Promessas Sacristão
Bebê a Bordo Flávio
1989–1990 Domingão do Faustão Quadro: "Controle Remoto"
1990 A, E, I, O... Urca Nico
1991 Vamp Tobias Episódio: "15 de julho"
1992 Anos Rebeldes Galeno Quintanilha
Você Decide Godofredo Episódio: "Palavras de Amor"
1994 Pátria Minha Albano Campelo
Confissões de Adolescente Dr. Rogério Rumker Episódio: "A Melhor Amiga"
1995–1997 A Comédia da Vida Privada Vários personagens Também roteirista
1998–1999 Vida ao Vivo Show Apresentador
1999 Zorra Total[16] Thales Quadro: "Manual de Instrução"[17]
2001–2014 A Grande Família Agostinho Carrara
2004 Sitcom.br Ex-fumante Episódio: "Parei de Fumar"
2009 A Turma do Didi Superbarraco Episódio: "12 de outubro"
2014 Fantástico Vários personagens Quadro: "Uãnuêi"
2017 País Irmão Mário Barbosa Rodrigues 2 episódios
2023 Compro Likes Peter

Cinema[editar | editar código-fonte]

Ano Nome Personagem Notas
1984 Os Bons Tempos Voltaram: Vamos Gozar Outra Vez Bilu
1986 Geléia Geral
Acre-Doce
As Sete Vampiras Pedro
1990 Veja Esta Canção
1992 Moradores da Rua Humboldt
1994 Dente por Dente Pedro Paulo
A Matadeira Prudente de Morais / Antônio Conselheiro / Professor / Pregador
1995 Felicidade É
1997 O Que É Isso, Companheiro? Fernando Gabeira / Paulo
1998 Traição Mário
1999 Bossa Nova Roberto
Por Trás do Pano
2003 O Homem que Copiava Cardoso
Lisbela e o Prisioneiro Como roteirista
2004 Redentor Célio Rocha
2007 A Grande Família - O Filme Agostinho Carrara
2008 A Casa da Mãe Joana Vavá
Todo Mundo Tem Problemas Sexuais Divino
2016 Barata Ribeiro, 716 Valério

Teatro[editar | editar código-fonte]

Embora frequentemente se diga que Pedro foi integrante do grupo de teatro Asdrúbal Trouxe o Trombone, ele mesmo já desmentiu isso em entrevistas. Começou no teatro trabalhando como iluminador de uma peça, após ter passado por vários empregos temporários durante a adolescência. E conhecendo vários atores na ocasião, interessou-se pela profissão e começou a se dedicar a ela.

Seu principal parceiro na carreira teatral, pelo menos no início, foi o também ator e redator Felipe Pinheiro. E juntos eles escreveram, dirigiram e montaram uma série de peças do gênero besteirol, entre as quais pode-se destacar Bar, Doce Bar (1982), C de Canastra (1987), The Best: A Besta (1988) e A Macaca (1991). Trabalharam juntos também como co-redatores do programa TV Pirata, um dos marcos no humorismo televisivo brasileiro. Trabalhou com Felipe juntos de 1982 até 1993, quando Felipe faleceu.

A partir daí estrelou outras produções, como "O autofalante" e "Os ignorantes", ambas com texto de sua autoria, e outras como "Todo mundo tem problemas sexuais" e "Os improváveis".

Ano Nome Personagem Notas Ref.
1993 Autofalante Sem nome [18]
1998 Os Ignorantes José de Oliveira [19]
2011 Uãnuêi Improviso com Graziella Moretto [20]
2015 O Homem Primitivo [21]
2019 Nem Sim Nem Não Infantil Graziella Moretto [22]
Uãnuêi – Match Improviso com Graziella Moretto
Uãnuêi – a Festa
Uãnuêi – Profissões
À Sombra dos Outros

Prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Cultural, Instituto Itaú. «Pedro Cardoso». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 6 de setembro de 2022 
  2. «Prêmio Shell de Teatro». www.shell.com.br. Consultado em 6 de setembro de 2022 
  3. «Anos Rebeldes: os 30 anos da série que inspirou caras-pintadas e gerou reação do Exército». www.uol.com.br. Consultado em 6 de setembro de 2022 
  4. «Pedro Cardoso fala sobre sua saída da Globo: 'Não achei bom'». Extra Online. Consultado em 6 de setembro de 2022 
  5. «Pedro Cardoso e Irene Ravache concorrem ao Emmy - 13/10/2008 - Ilustrada - Folha de S.Paulo». m.folha.uol.com.br. Consultado em 6 de setembro de 2022 
  6. «Brasil no Oscar: relembre os filmes nacionais que já concorreram a uma estatueta na premiação». R7.com. 24 de março de 2022. Consultado em 6 de setembro de 2022 
  7. AdoroCinema. «Festival de Gramado 2016: O nostálgico Barata Ribeiro 716 e o potente Central marcam o último dia de exibições». AdoroCinema. Consultado em 6 de setembro de 2022 
  8. Marckezini, Fabio (19 de janeiro de 2022). «Pedro Cardoso revelou mágoa com a Globo: "Desprezaram minha história"». TV História. Consultado em 6 de setembro de 2022 
  9. «Nilson Xavier - 20 casos absurdos de censura às novelas pela Ditadura Militar». tvefamosos.uol.com.br. Consultado em 6 de setembro de 2022 
  10. «A matadeira | Casa de Cinema de Porto Alegre». www.casacinepoa.com.br. Consultado em 6 de setembro de 2022 
  11. Braziliense', 'Correio (25 de maio de 2022). «Guta Stresser diz que sofreu 'assédio horrível' de Pedro Cardoso em série». Diversão e Arte. Consultado em 6 de setembro de 2022 
  12. Borgo, Érico (9 de setembro de 2004). «Redentor | Crítica». Omelete. Consultado em 6 de setembro de 2022 
  13. AdoroCinema. «Pedro Cardoso afirma que produtora e HBO "roubaram" série criada por ele; veja acusações». AdoroCinema. Consultado em 6 de setembro de 2022 
  14. «Família e vida discreta: veja por onde anda Pedro Cardoso». Terra. Consultado em 6 de setembro de 2022 
  15. Entretenimento, Portal Uai; Entretenimento, Portal Uai (24 de julho de 2019). «Eu era um cara de esquerda, agora sou de extrema-esquerda, diz Pedro Cardoso». Portal Uai Entretenimento. Consultado em 6 de janeiro de 2022 
  16. Silvia Oroz (9 de agosto de 1999) Zorra Total Isto É Gente
  17. Oposição dentro de casa
  18. Oliveira, Thais (1 de setembro de 2016). «Pedro Cardoso traz a peça "Autofalante" pela primeira vez a Belo Horizonte». Hoje em Dia. Consultado em 27 de setembro de 2022 
  19. «Pedro Cardoso reestreia monólogo sobre ignorância | Observatório do Teatro». Consultado em 27 de setembro de 2022 
  20. «Pedro Cardoso festeja 60 anos do Tablado com o improviso de 'Uãnuêi'». O Globo. 17 de setembro de 2011. Consultado em 27 de setembro de 2022 
  21. «Peça de Pedro Cardoso é a mais inteligente do ano até agora - 23/07/2015 - Ilustrada - Folha de S.Paulo». m.folha.uol.com.br. Consultado em 27 de setembro de 2022 
  22. «Pedro Cardoso e Graziella Moretto levam sete peças ao Teatro MorumbiShopping». Guia Folha. 28 de junho de 2019. Consultado em 27 de setembro de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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