Perdido por Cem

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Perdido por Cem...
Portugal Portugal
1973 •  pb •  117 min 
Género drama
Direção António-Pedro Vasconcelos
Produção Centro Português de Cinema (CPC)
Roteiro António-Pedro Vasconcelos
Elenco José Cunha
Marta Leitão
Nuno Martins
Ana Maria Lucas
António Machado Ribeiro
António Rama
Lançamento 9 de Abril de 1973
Idioma português

Perdido por Cem... (1972) é um filme português de António Pedro Vasconcelos, que se integra no movimento do Novo Cinema.

Influenciado pelo neo-realismo italiano, que se ia vendo nas sessões dos cineclubes de Lisboa, inspira-se na Nouvelle Vague para se assumir na vanguarda portuguesa, sensível à injustiça social e tenaz nas suas esperanças. Retoma a questão do jovem provinciano que se perde em Lisboa, tema que já Paulo Rocha explorara em Os Verdes Anos (1964). La vie à l’improvise é o tema decorrente e o estilo com que se filma Pedro o Louco, de Godard, (1965) serve de modelo.

O filme estreou no cinema Satélite, em Lisboa, no dia 9 de Abril de 1973.

Ficha sumária[editar | editar código-fonte]

Sinopse[editar | editar código-fonte]

O Artur, rapaz da província, aproveita uma boleia do Rui para escapar para Lisboa. O amigo mete-o em andanças de rádio e da publicidade, mas aquilo é um tanto supérfluo. Sente-se desenraizado e sem horizontes. Conhece Joana, ela também uma provinciana de difícil adaptação. Apaixona-se. Obcecado por ela, questiona-se. Que sente ela por si? Ele e ela estão de partida para Roma quando o antigo namorado da Joana, um ex-combatente de Angola, surge em cena e a mata. A polícia interroga Artur, mas ele diz que nem sequer a conhecia. E vai à vida. O trauma da guerra em efeito de boomerang sobre os que procuram escapar ao país e improvisar o destino.

Elenco[editar | editar código-fonte]

Ficha técnica[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]