Pinheiro (Maranhão)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Pinheiro (cidade))
Pinheiro
  Município do Brasil  
Vista aérea
Vista aérea
Vista aérea
Símbolos
Bandeira de Pinheiro
Bandeira
Brasão de armas de Pinheiro
Brasão de armas
Hino
Gentílico pinheirense
Localização
Localização de Pinheiro no Maranhão
Localização de Pinheiro no Maranhão
Localização de Pinheiro no Maranhão
Pinheiro está localizado em: Brasil
Pinheiro
Localização de Pinheiro no Brasil
Mapa
Mapa de Pinheiro
Coordenadas 2° 31' 15" S 45° 04' 58" O
País Brasil
Unidade federativa Maranhão
Municípios limítrofes Santa Helena, Bequimão, Presidente Sarney, São Bento, Peri Mirim, Palmeirândia
Distância até a capital 333 km
História
Fundação 3 de setembro de 1856 (167 anos)
Administração
Prefeito(a) Ana Paula Lobato (interina)[1] (PDT, 2022 – 2024)
Vereadores 17
Características geográficas
Área total IBGE/2019[2] 1 512,968 km²
População total (estimativa IBGE/2020[3]) 83 777 hab.
 • Posição MA: 12°
Densidade 55,4 hab./km²
Clima Não disponível
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[4]) 0,672 médio
 • Posição MA: 17°
PIB (IBGE/2018[5]) R$ 827 467,07 mil
 • Posição MA: 14°
PIB per capita (IBGE/2018[5]) R$ 9 970,68
Sítio pinheiro.ma.gov.br (Prefeitura)
www.pinheiro.ma.leg.br (Câmara)

Pinheiro é um município do estado do Maranhão, Brasil, localizado na microrregião da Baixada Maranhense e mesorregião do Norte Maranhense. Sua área é de 1.512,968 km² e sua população, conforme estimativas do IBGE de 2020, era de 85 019[3] habitantes. A cidade é conhecida por ser terra natal do ex-Presidente da República José Sarney.

História[editar | editar código-fonte]

As terras que integram o atual município de Pinheiro eram ocupadas no passado por aldeias de integrantes do povo indígena Tupinambá, com destaque para a aldeia de Guarapiranga. Durante a disputa colonial pela área que formava a capitania do Maranhão entre Portugal e a França, quando os franceses ocuparam a região para formar a sua colônia chamada de França Equinocial, os Tupinambá fizeram aliança com os franceses, porém, com a derrota deles, os indígenas foram massacrados pelos portugueses, sendo que os remanescentes foram aldeados em um núcleo populacional inserido dentro de uma sesmaria constituída pelos portugueses denominada de Fazenda Guarapiranga.[6]

A sesmaria da Fazenda Guarapiranga havia sido concedida para a família do colono português José Bruno de Barros, o qual as devolveu para a Coroa Portuguesa em 1758, sendo que as autoridades coloniais portuguesas transformaram o aldeamento dos remanescentes tupinambás na vila de São José de Guimarães do Cumã em 19 de janeiro de 1758, condição que a possibilitou ter um status de município ultramarino na época do Brasil Colonial ao reunir uma extensa área na Baixada Maranhense que corresponderia no futuro não apenas ao município de Pinheiro, como a outros diversos municípios, tais como Guimarães, Santa Helena e Presidente Sarney.[6]

Em 1855, após o Brasil ter se tornado um país independente, foi criado o Distrito de Pinheiro, por meio da Lei Provincial n.º 370, de 26 de maio de 1855, permanecendo este distrito subordinado ao município de Guimarães.[7]

No ano seguinte, em 1856, o distrito foi elevado à categoria de vila, porém mantendo a denominação de Pinheiro, de acordo com a Lei Provincial n.º 439, de 03 de setembro de 1856, sendo se emancipado do município de Guimarães a partir dessa data.[7]

Durante a República Velha, em 1920, a vila de Pinheiro foi elevado à categoria de cidade por meio da Lei Estadual n.º 911, de 30 de março de 1920.[7]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Limite[editar | editar código-fonte]

Limita-se ao norte, com os municípios de Santa Helena e Central, ao Sul com Pedro do Rosário e Presidente Sarney; ao leste com Bequimão, Peri Mirim, Palmerândia e São Bento e, a oeste, com Presidente Sarney e Santa Helena.

Relevo[editar | editar código-fonte]

Pinheiro apresenta topografia variável. Com campos altos e baixos e cobertura vegetal de matas, cerrados, campos alagados, chapadas e matas de cocais.

Clima[editar | editar código-fonte]

O clima do município é tropical, quente e úmido, sendo que a zona da chapada oferece clima mais ameno. As estações do ano são apenas duas – chuvosa (chamada localmente de inverno)- que vai de janeiro a junho, e seca (chamada de verão) – de julho a dezembro.

Hidrografia

As águas do Rio Pericumã são utilizadas para o abastecimento da população após serem tratadas pela Caema, e delas são tirados os pescados, fonte principal de alimentação Pinheirense. A população ribeirinha o utiliza como meio de transporte diariamente, com lanchas motorizadas, com horário de chegada e saída para diversas localidades circunvizinhas.

Em seu curso, foi construída a Barragem do rio Pericumã.

Economia[editar | editar código-fonte]

A economia do município é baseado na agricultura e na pecuária.[carece de fontes?]

Agricultura[editar | editar código-fonte]

A agricultura oferece boa fonte de renda, sendo os principais produtos agrícolas cultivados no município: arroz (3.027 ha, em cujo espaço produziu–se 5.254 toneladas, tendo um rendimento médio de 631 kg/ha); feijão (398 ha, foi produzido 251 toneladas, tendo um rendimento médio de 631/kg/ha); milho (2.232 ha, sendo produzido 1.816 toneladas,tendo um rendimento médio de 827 kg/ha); mandioca (com uma maior representatividade na economia, ocupando 3.610 ha e produzindo 22.137 toneladas, sendo o rendimento médio de 6.038 kg/ha)[carece de fontes?]

Pecuária[editar | editar código-fonte]

A pecuária tem boa projeção, onde o número efetivo de cabeças de gado é de 37.327, as quais fornecem 851.000 litros de leite por ano. A criação de suínos tem um número de 5.026 e as aves contam 177.000. Em menor número, estão os equinos e ovinos.[carece de fontes?]

Ainda em relação a pecuária pinheirense é oportuno ressaltar a criação bubalina, a qual já foi muito destacada, chegando a existir aproximadamente 36.000 cabeças, nos anos 1970 a 1980.[carece de fontes?]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Comunicação[editar | editar código-fonte]

Possui a TV Pinheiro canal 11 emissora da Rede Bandeirantes, programas locais Repórter Cidadão jornalismo diário entre outros programas musical e gospel. Possui a TV Pericumã que é uma emissora de televisão maranhense instalada na cidade de Pinheiro pelo canal 9. Ela é afiliada à Rede Record. A cidade possui também outros canais de TV como SBT canal 3 e GLOBO canal 19 afiliada TV Mirante no Maranhão.[carece de fontes?]

Além da TV, existe as rádios: Pericumã FM (105.1) e Cultura FM (105.9) e Verdes Campos FM (909.9) transmitindo a toda Baixada Maranhense. Possui também uma rádio comunitária: Popular FM (107.9).[carece de fontes?]

Educação[editar | editar código-fonte]

No ensino básico privado, possui o tradicional Colégio Pinheirense, a filantrópica Fundação Bradesco e a Escola Semente do Saber que atua no ramo da educação Pinheirense por mais de 30 anos, e no âmbito público destaca-se o Instituto Federal do Maranhão. No ensino superior, possui campus da Universidade Federal do Maranhão e da Universidade Estadual do Maranhão.[carece de fontes?]

Também conta com uma unidade do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA).[carece de fontes?]

Transporte[editar | editar código-fonte]

Pinheiro vive as margens das rodovias MA-014, MA-106 e MA-006 e também, o município possui um Aeroporto que só opera com pequenas aeronaves, a pista tem 1740 metros de extensão podendo receber o Boeing 737 e o Airbus A320.[carece de fontes?]

A cidade tinha transporte coletivo por meio da Expresso Pinheirense que operava a anos no município, com as linhas de ônibus (Pinheiro/Pacas), (Pinheiro/Três Furos) e (Rodoviária/Pacas), hoje em dia não tem mais transporte publico na cidade.[carece de fontes?]

Saúde[editar | editar código-fonte]

O município conta com o Hospital Regional da Baixada Maranhense Dr. Jackson Lago.[8]

Turismo[editar | editar código-fonte]

O turismo em Pinheiro, revela-se como uma experiência rica e diversificada, destacando-se a Orla da Boa Vista, situada às margens do Rio Pericumã. Esta área encanta visitantes com uma ampla variedade de bares e restaurantes, notavelmente o Balneário Maria Santa.

O Rio Pericumã, que circunda a cidade, desempenha um papel vital na sustentabilidade local, sendo a fonte de subsistência para grande parte da população.

Os Campos, considerados o pantanal maranhense, se transformam em uma paisagem exuberante com as primeiras chuvas. A elevação do nível do Rio Pericumã propicia uma vasta área alagada, abrindo espaço para a prática ainda pouco explorada do ecoturismo.

O Carnaval em Pinheiro é aclamado como o melhor do Maranhão, atraindo turistas de diversas cidades brasileiras.

O Natal Encantado de Pinheiro, celebrado anualmente em dezembro, transforma a cidade em um cenário mágico, adornado por esplêndidas luzes natalinas. Este evento festivo, que ganha vida com a decoração luminosa, proporciona aos moradores e visitantes uma atmosfera única e encantadora. As ruas iluminadas e os espaços públicos decorados convertem Pinheiro em um destino festivo, promovendo o espírito natalino e fortalecendo os laços comunitários. Este brilhante acontecimento, ao iluminar a cidade, não apenas celebra a época festiva, mas também se torna uma atração que ressalta o encanto e a beleza de Pinheiro durante o período natalício.

A 2 km do Centro, o Parque do Babaçú destaca-se como um espaço dedicado à prática de esportes e lazer, incluindo uma praça de alimentação com restaurante.

A Praça da Matriz, com a imponente Igreja de Santo Inácio de Loyola e um anfiteatro, é uma atração única em Pinheiro. Da mesma forma, a Praça do Centenário e a Praça Sarney que são locais frequentados.

Por fim, o Parque Ambiental Pericumã, uma área de preservação ambiental às margens do Rio Pericumã, oferece uma oportunidade única para apreciar a natureza local. Contudo, para consolidar a importância dessa área no cenário turístico.

Cultura[editar | editar código-fonte]

As manifestações culturais de Pinheiro são: Carnaval, Reveillon, Festejos de Santo Inácio, Regata de Ramos, desfiles de 7 de Setembro, Jogos Escolares (JEPS), Festas Juninas, Bumba-meu-boi, Tambor de Crioula, capoeira, Festival de Músicas Pinheirense (FESMAP) e o Aniversário de Pinheiro.[carece de fontes?]

Monumentos históricos[editar | editar código-fonte]

  • Prédio mais antigo está localizado na Praça Padre Newton, no bairro da Matriz. Em estilo colonial, foi sede do Poder Legislativo e da Intendência. Propriedade da família de Adão Amorim.[carece de fontes?]
  • Obelisco: a construção foi um presente da Associação Comercial do Maranhão, para a cidade de Pinheiro, durante as comemorações do Centenário da Princesa da Baixada em 1956.[carece de fontes?]
  • Busto de José Sarney: foi inaugurado em 24 de abril de 1980, em uma praça que também leva o seu nome, por ocasião do cinquentenário do ex-presidente da República José Sarney, nascido em Pinheiro.[carece de fontes?]
  • Busto de Elisabetho Carvalho: homenagem do município ao desembargador, fundador do "Jornal Cidade de Pinheiro" e ex-prefeito Elisabetho Barbosa de Carvalho.[carece de fontes?]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. [1] O Imparcial - acessado em 13 de janeiro de 2022
  2. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2019). «Área da unidade territorial - 2019». Consultado em 22 de dezembro de 2020 
  3. a b «Estimativa populacional 2020 IBGE». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 28 de agosto de 2020. Consultado em 28 de dezembro de 2020 
  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 30 de julho de 2013 
  5. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2018». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 30 de dezembro de 2020 
  6. a b «GUIMARÃES – a Joia da Floresta dos Guarás». Federação dos Municípios do Estado do Maranhão. Consultado em 2 de abril de 2023 
  7. a b c «Histórico». IBGE. Consultado em 2 de abril de 2023 
  8. «Governo realiza cirurgia inédita no Hospital Regional da Baixada...». Maranhão de Todos Nós. 20 de novembro de 2017. Consultado em 19 de dezembro de 2018 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]