Portal:Segunda Guerra Mundial/Artigo destacado

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Portal:Segunda Guerra Mundial/Artigo destacado/1

Soldado norte-americano desarmando uma SMi-35.
Mina-S (Schrapnellmine, ou S-mine, em alemão) foi uma arma antipessoal desenvolvida na Alemanha durante a década de 1930, usada extensivamente pelas forças alemãs durante a Segunda Guerra Mundial para atacar tropas de infantaria. Também conhecida como Bouncing Betty (Betty saltitona, em português) pelas tropas norte-americanas, Debollockers (literalmente, removedores de testículos) pelas tropas britânicas e Jumping Jack (Jack saltador, em português) pelas tropas australianas e neozelandesas, é a mais famosa de um tipo de minas antipessoais conhecidas como minas saltadoras. Quando ativadas, estas minas são lançadas no ar por uma pequena carga propulsora antes de explodir à altura da cintura ou do tronco, projetando estilhaços horizontalmente em todas as direcções. A mina-S era extremamente eficaz, e ganhou uma reputação temível no decorrer do conflito; uma única mina-S frequentemente causava múltiplas baixas e o seu alcance efetivo era muito superior ao de qualquer outra mina antipessoal da época. A mina-S desempenhou um papel chave na estratégia defensiva do Terceiro Reich, infligindo pesadas baixas às tropas aliadas, atrasando e até repelindo o seu avanço por territórios defendidos pelos alemães durante a guerra.




Portal:Segunda Guerra Mundial/Artigo destacado/2

Massacre de Katyn (em polonês/polaco: zbrodnia katyńska; em russo: Катынский расстрел), também conhecido como Massacre da Floresta de Katyn, foi uma execução em massa ocorrida durante a Segunda Guerra Mundial contra oficiais poloneses prisioneiros de guerra, policiais e cidadãos comuns acusados de espionagem e subversão pelo Comissariado do Povo para Assuntos Internos (NKVD), a polícia secreta soviética, comandada por Lavrentiy Beria, entre abril e maio de 1940, após a rendição da Polônia à Alemanha Nazista. Através de um pedido oficial de Beria, datado de 5 de março de 1940, o líder soviético Josef Stalin e quatro membros do Politburo aprovaram o genocídio. O número de vítimas é calculado em cerca de 22 000, sendo 21 768 o número mínimo identificado. As vítimas foram executadas na floresta de Katyn, na Rússia, em prisões em Kalinin e Kharkov e em outros lugares próximos. Do total de mortos, cerca de 8 mil eram militares prisioneiros de guerra, outros 6 mil eram policiais e o restante dividido entre civis integrantes da intelectualidade polonesa - professores, artistas, pesquisadores, historiadores, etc - presos sob a acusação de serem sabotadores, espiões, latifundiários, donos de fábricas, advogados, funcionários públicos perigosos e padres.



Portal:Segunda Guerra Mundial/Artigo destacado/3

O ataque a Pearl Harbor foi uma operação aeronaval de ataque à base norte-americana de Pearl Harbor, efetuada pela Marinha Imperial Japonesa na manhã de 7 de Dezembro de 1941.

O ataque surpresa em Pearl Harbor, Oahu, Havai, foi executado contra a frota do Pacífico da Marinha dos Estados Unidos e a suas forças de defesas, o corpo aéreo do Exército, e a força aérea da Marinha. O ataque danificou ou destruiu 11 navios de guerra, 188 aviões, e matou 2403 militares americanos e 68 civis.

O Almirante Yamamoto Isoroku planeou o ataque, comandado pelo Vice-almirante Chuichi Nagumo, que perdeu 64 pilotos, como o início da campanha do Pacífico na Segunda Guerra Mundial. Três porta-aviões da frota do Pacífico não se encontravam no porto, pelo que não foram danificados, tal como os depósitos de combustível e outras instalações. Utilizando estes recursos a Marinha foi capaz de, em 6 meses a 1 ano, reconstruir a frota. O ataque ficou conhecido como Bombardeamento de Pearl Harbor e Batalha de Pearl Harbor, mas o nome mais comum é Ataque a Pearl Harbor ou simplesmente Pearl Harbor



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O campo de concentração de Auschwitz (em alemão: Konzentrationslager Auschwitz, pronunciado [kɔntsɛntʁaˈtsi̯oːnsˌlaːɡɐ ˈʔaʊʃvɪts] (escutar), também KZ Auschwitz ou KL Auschwitz) foi uma rede de campos de concentração localizados no sul da Polônia operados pelo Terceiro Reich e colaboracionistas nas áreas polonesas anexadas pela Alemanha Nazista, maior símbolo do Holocausto perpetrado pelo nazismo durante a Segunda Guerra Mundial. A partir de 1940, o governo de Adolf Hitler construiu vários campos de concentração e um campo de extermínio nesta área. A razão direta para sua construção foi o fato de que as prisões em massa de judeus, especialmente poloneses, por toda a Europa que ia sendo conquistada pelas tropas nazistas, excediam em grande número a capacidade das prisões convencionais até então existentes. Por um longo tempo, Auschwitz era apenas o nome alemão dado a Oświęcim, na Baixa Polônia, a cidade em volta da qual os campos eram localizados. Ele tornou-se novamente oficial após a invasão da Polônia pela Alemanha em setembro de 1939. "Birkenau", a tradução alemã para Brzezinka (floresta de bétulas), referia-se originalmente a uma pequena vila polonesa que foi destruída para que o campo pudesse ser construído.



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Os crimes de guerra do Japão Imperial ocorreram durante o período do imperialismo japonês. Holocausto Asiático, atrocidades de guerra japonesas ou simplesmente crimes de guerra japoneses também são expressões usadas em referência a estes crimes de guerra. Algumas destas atrocidades foram cometidas por militares do Império do Japão em fins do século XIX, embora a grande maioria tenha ocorrido do início do Período Showa (nome dado ao reinado do imperador Hirohito) até a derrota militar dos japoneses, em 1945, encerrando a Segunda Guerra Mundial. Historiadores e governos de muitos países consideram as forças militares japonesas, particularmente o Exército Imperial Japonês e a Marinha Imperial Japonesa, responsáveis por assassinatos e outros crimes cometidos contra vários milhões de civis e prisioneiros de guerra. O governo do Japão, embora tenha reconhecido que houve excessos cometidos por suas tropas, jamais apresentou um pedido formal de desculpas pelos crimes de guerra.



Portal:Segunda Guerra Mundial/Artigo destacado/6

A palavra Holocausto (em grego antigo: ὁλόκαυστον, ὁλον [todo] + καυστον [queimado]) tem origens remotas em sacrifícios e rituais religiosos da Antiguidade, em que plantas e animais (e até mesmo seres humanos) eram oferecidos às divindades, sendo completamente queimados durante o ritual. A partir desse uso, holocausto quer dizer cremação dos corpos (não necessariamente animais).

A partir do século XIX a palavra holocausto passou a designar grandes catástrofes e massacres, até que após a Segunda Guerra Mundial o termo Holocausto (com inicial maiúscula) foi utilizado especificamente para se referir ao extermínio de milhões de pessoas que faziam parte de grupos politicamente indesejados pelo então regime nazista fundado por Adolf Hitler. Havia judeus, militantes comunistas, homossexuais, ciganos, eslavos, deficientes motores, deficientes mentais, prisioneiros de guerra soviéticos, membros da elite intelectual polaca, russa e de outros países do Leste Europeu, além de activistas políticos, Testemunhas de Jeová, alguns sacerdotes católicos, alguns membros mórmons e sindicalistas, pacientes psiquiátricos e criminosos de delito comum.

Mais tarde, no correr do julgamento dos responsáveis por esse extermínio, o termo foi sendo aos poucos adotado somente para se referir ao massacre dos judeus durante o regime nazista.

Todos esses grupos pereceram lado a lado nos campos de concentração e de extermínio, de acordo com textos, fotografias e testemunhos de sobreviventes, além de uma extensa documentação deixada pelos próprios nazistas com o saldo de registros estatísticos de vários países sob ocupação. Hoje, já se sabe aproximadamente o número de mortes. Morreram 17 milhões de soviéticos (sendo 9,5 milhões de civis); 6 milhões de judeus; 5,5 milhões de alemães (3 milhões de civis); 4 milhões de poloneses (3 milhões de civis); 2 milhões de chineses; 1,6 milhão de iugoslavos; 1,5 milhão de japoneses; 535 000 franceses (330 000 civis); 450 000 italianos (150 000 civis); 396 000 ingleses e 292 000 soldados norte-americanos.