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Vista do SS Normandie

O SS Normandie foi um navio de passageiros francês operado pela Compagnie Générale Transatlantique e construído pela Chantiers de Penhoët em Saint-Nazaire. Seu projeto foi iniciado no final da década de 1920 com o objetivo de dar continuidade ao SS Île de France. Sua construção começou em janeiro de 1931, porém a Grande Depressão atrapalhou as obras e adiou sua viagem inaugural até 1935. O Normandie tinha o objetivo de ser um símbolo do requinte e luxo francês, além de dar ao país sua primeira Flâmula Azul de travessia transatlântica mais rápida.

Ele foi o maior navio de passageiros do mundo na época, com sua viagem inaugural atraindo grande atenção e prestígio. Apesar de seu luxo e fama, o Normandie não foi um sucesso comercial e muitas vezes viajou abaixo de sua capacidade total, realizando cruzeiros para o Brasil em uma tentativa de procurar novos mercados. Nesse período, ele passou por algumas pequenas reformas com o objetivo de aprimorar aspectos de seu desempenho. Sua carreira foi interrompida pela Segunda Guerra Mundial, quando foi tomado pela Marinha dos Estados Unidos em 1941.

O Normandie foi rebatizado de USS Lafayette com o objetivo de ser convertido para um navio de transporte de tropas. Entretanto, ele pegou fogo durante os trabalhos de conversão em 9 de fevereiro de 1942 e emborcou em sua doca em Nova Iorque devido ao peso da água usada pelos bombeiros para apagar as chamas. O Lafayette foi levantado em 1943 e parcialmente desmontado, com alguns projetos sendo propostos para sua recuperação. Entretanto, esses foram abandonados e ele foi vendido como sucata em 1946 e desmontado completamente até 1947.

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O SMS Viribus Unitis da Classe Tegetthoff, cujo projeto serviu de base para a Classe Ersatz Monarch

A Classe Ersatz Monarch, chamada informalmente de Classe Tegetthoff Melhorada, foi uma classe de navios couraçados para a Marinha Austro-Húngara que teria sido construída entre 1914 e 1919. Os trabalhos para uma nova classe de couraçados que sucederia a Classe Tegetthoff e substituir a antiga Classe Monarch de navios de defesa costeira começaram em meados de 1911. O vice-almirante Anton Haus, o Comandante da Marinha, conseguiu aprovar em abril de 1914 um programa de expansão naval com o apoio do Conselho Imperial austríaco e da Dieta húngara, garantindo assim o orçamento necessário para a construção de quatro novos couraçados dreadnought.

Os couraçados da Classe Ersatz Monarch, segundo o projeto aprovado, teriam um comprimento de 172 a 175 metros, boca de 28 metros, calado de pouco mais de oito metros e um deslocamento de pelo menos 24,5 mil toneladas. Seus sistemas de propulsão seriam quase idênticos aos da Classe Tegetthoff, sendo compostos por quinze caldeiras que alimentariam quatro turbinas a vapor, que por sua vez girariam quatro hélices até uma velocidade máxima de 21 nós (39 quilômetros por hora). Os navios seriam armados com dez canhões de 350 milímetros montados em duas torres triplas e duas torres duplas, enquanto seu cinturão de blindagem teria entre 140 e 310 milímetros de espessura.

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O McDonnell XF-85 Goblin.

O McDonnell XF-85 Goblin foi uma aeronave protótipo concebida durante a Segunda Guerra Mundial pela McDonnell Aircraft. Um caça parasita pelas suas características intrínsecas, seria lançado através do compartimento de bombas de um Convair B-36. Devido a lições aprendidas durante a guerra, no que toca a escoltar bombardeiros para que possam concluir com sucesso a sua missão sem serem abatidos, a sua missão seria a de defender o bombardeiro de interceptores inimigos. Dois protótipos foram construídos antes de o programa ser cancelado. Foi o menor caça a jato já construído.

O XF-85 foi uma resposta à necessidade da Força Aérea do Exército dos Estados Unidos (USAAF) de ter nas suas fileiras um caça capaz de ser transportado a bordo de um Northrop XB-35 ou B-36 (na altura, ambos ainda em desenvolvimento). Esta necessidade resolvia o alcance limitado dos interceptores quando comparado com o grande alcance dos bombardeiros. Apesar de os resultados dos testes de voo terem sido positivos, o desempenho da aeronave era inferior ao dos caças a jato que teria que combater, além da dificuldade na operação de recolha da aeronave de volta à nave-mãe.

Tendo o programa sido cancelado apenas um ano após iniciar, os únicos dois exemplares construídos foram relegados a peças de museu.

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Logo do sistema de metropolitano de Londres.

O Metropolitano de Londres, também conhecido como Metro de Londres (português europeu) ou Metrô de Londres (português brasileiro), ou no seu nome original London Underground, conhecido ainda por The Tube, Tube, The Underground ou Underground, é um sistema de metropolitano que serve grande parte da Grande Londres e as áreas vizinhas de Essex, Hertfordshire e Buckinghamshire no Reino Unido, e constitui o sistema de metropolitano mais antigo e extenso do mundo. Foi também a primeira rede de metropolitano a operar com comboios elétricos. É geralmente referido como the Underground ou the Tube — um termo mais recente, devido à forma dos túneis do metro, em forma de tubo — porém, cerca de 55% da rede do metropolitano é à superfície (apesar de o próprio nome do metropolitano ser Underground, que significa subterrâneo). Entrou em operação no dia 10 de Janeiro de 1863 com a Metropolitan Railway, de onde surgiu o termo "metro" (a maior parte dessa rota inicial é agora parte da Hammersmith & City line), e em 1890, começaram as primeiras operações com comboios eléctricos.

As primeiras linhas da presente rede do Metropolitano de Londres, que foram construídas por várias empresas privadas, tornaram-se parte de um sistema de transporte integrado (que inclui também as principais linhas ferroviárias) em 1933 com a criação do London Passenger Transport Board (LPTB - Transporte de Passageiros de Londres em português), mais habitualmente conhecido pelo seu nome mais curto: "London Transport". O sistema de metropolitano londrino tornou-se uma entidade independente quando a London Underground Limited (LUL) foi formada pelo Governo do Reino Unido em 1985. Desde 2003, a LUL tem sido uma subsidiária integral da Transport for London (TfL), a corporação responsável pela maioria dos aspectos do sistema de transportes que serve a Grande Londres, que é dirigida por um quadro e um comissário, escolhidos pelo Prefeito de Londres.

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