Portal Discussão:Grécia Antiga

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Quem governava a Grécia Antiga?

Dê uma olhada aqui: Grécia antiga: Sociedade e organização política
Como tá escrito alí, haviam cidades estado independentes. Se quiser saber a cronologia dos soberanos de alguma delas, procure a página da própria cidade, como Esparta.—Bertoche Raphael (discussão) 17h32min de 2 de Abril de 2008 (UTC)

marcas dos romanos em portugal[editar código-fonte]

Os Romanos deixaram diversos vestígios da sua passagem pelo país. Ruínas de vilas, cidades, estradas e locais de culto ou industriais têm sido encontrados por toda a parte. “A sul os mais cultos de entre os Iberos e a norte montanheses ferozes”. É assim que o geógrafo grego Estrabão descreve os Povos da Hispânia que viram os seus territórios invadidos pelos romanos. A Península Ibérica foi dividida em três províncias onde se registou intensa actividade comercial e social de que ficaram inúmeros vestígios e testemunhos.

Os romanos deixaram, em Portugal, pontes, teatros, barragens, aquedutos, vilas… alguns destes monumentos romanos ainda continuam de pé, constituindo testemunhos imponentes das avançadas técnicas de construção deste povo. A Ponte Romana de Trajano em Chaves, por exemplo, foi usada para tráfego automóvel até há 20 anos atrás, apesar de já contar com uns respeitáveis 2000 anos de idade. Descubra 12 monumentos romanos em Portugal.



1. Barragem romana da Nossa Senhora da Represa Classificada em 1997 como “Imóvel de Interesse Público”, a “Barragem Romana de Nossa Senhora da Represa” foi edificada para reter as águas pluviais e das fontes localizadas nas mais imediações, com vista à sua utilização nos diversos trabalhos agrícolas realizados na zona da actual Vila Ruiva.

Barragem romana da Nossa Senhora da Represa Barragem romana da Nossa Senhora da Represa Em termos estruturais, a represa – que aparenta ter sido erguida com blocos de opus incertum – apresenta uma amurada com oitenta metros de comprimento por um metro e sessenta centímetros de largura e altura máxima de um metro e oitenta centímetros, para além de amplos contrafortes que a fortalecem exteriormente.


2. Ponte romana da Ribeira de Odivelas


A ponte romana de Vila Ruiva, sobre a Ribeira de Odivelas, tem como data provável da sua construção, o século I a.C. mas há vestígios de reconstrução e acrescentos, executados pelos povos que se seguiram à ocupação romana, como visigodos e árabes. É uma das mais monumentais pontes romanas existentes em Portugal, com 120 metros de comprimento, cerca de cinco metros de largura e também cerca de cinco metros de altura máxima.

Ponte romana da Ribeira de Odivelas Ponte romana da Ribeira de Odivelas Esta ponte, que se localiza a cerca de três quilómetros de Vila Ruiva, fazia parte da antiga estrada romana, que ligava Faro a Beja e seguia para Évora e Mérida e ainda continua a possibilitar a ligação entre as margens da Ribeira de Odivelas, ao fim de mais de dois mil anos. Sustentada por pilares com olhais, rematando arcos de curvatura muito perfeita, que serão mais de 20, mas não se encontram dados exactos, uma vez que alguns destes arcos estão soterrados, a ponte de Vila Ruiva, está classificada como Monumento Nacional.


3. Ruínas de Conímbriga Povoado desde tempos pré-históricos, o sítio de Conímbriga foi ocupado pelas tropas romanas em 139 a. C., tornando-se então a próspera capital da província da Lusitânia. No século seguinte, durante o governo do Imperador Augusto, a cidade cresceu urbanisticamente, datando desta época a construção de estruturas fundamentais à vivência do quotidiano de uma urbe romana, como o forum, o anfiteatro e as termas. Mais tarde, uma basílica de três naves era edificada no centro da povoação. Porém, a arquitectura doméstica de Conímbriga, que se desenvolveu e renovou sobretudo entre os últimos anos do século I e o início do século III, notabiliza-se pela edificação de insulae e de sumptuosas domus. O encanto de Conímbriga reside precisamente nestas casas, que guardam na pedra as memórias do esplendor de outros tempos.

Conímbriga Conímbriga Percorra a Casa dos Repuxos e deleite-se no belo jardim central, que preserva a estrutura hidráulica original com mais de quinhentos repuxos, rodeado por um magnífico conjunto de mosaicos figurativos com cenas de caça, passagens mitológicas, as estações do ano, monstros, aves e animais marinhos. Visite as grandes casas e aparato, como a de Cantaber, a maior da cidade, a da Cruz Suástica, com os seus mosaicos geométricos, a do Tridente e da Espada ou a dos Esqueletos, e depois transite por entre os edifícios de rendimento que se organizam em volta destas. Suba as bancadas e os túneis do anfiteatro, percorra as três termas espalhadas pela urbe, e ao pisar os mosaicos do forum imagine-se no centro político desta florescente cidade de outros tempos. Depois, faça uma visita ao Museu onde, através de objectos encontrados ao longo dos muitos anos de escavações, os vários espaços evocam a vida quotidiana da antiga cidade romana, a vivência da religião, a arquitectura das casas nobres e a sua decoração, e ainda a vida no forum.


4. Ruínas de Milreu Localizada a poente da aldeia histórica de Estoi, a 8km de Faro, a Villa Romana de Milreu revela uma ocupação continuada desde o século I e até ao século XI. O conhecimento da sua história revela-nos que terá sido habitada por famílias de elevado estatuto social e político, às quais eram proporcionadas as necessidades não só de um quotidiano rural, como também de grande vivência lúdica. No século IV, foi erguido um edifício religioso ricamente decorado e ainda hoje conservado até ao arranque das abóbadas, destinado ao culto privado da família.

Ruínas de Milreu Ruínas de Milreu Cristianizado no século VI, o templo serviria também o culto no período islâmico e até ao século XI. Entre os séculos. XVI e XIX, e sobre as divisões privadas da antiga casa romana, foi erguida uma casa rural com contrafortes cilíndricos. A riqueza desta villa rústica está patente no importante volume de achados arqueológicos, como mosaicos de temática predominantemente marinha, revestimentos marmóreos e cerâmicos diversos, estuques pintados e escultura decorativa 193.126.83.28 (discussão) 09h17min de 30 de agosto de 2019 (UTC)[responder]