Porto Velho
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Município do Brasil | |||
Acima, à esquerda, a sede do Governo do Estado de Rondônia; à direita, uma vista parcial da cidade; ao centro, à esquerda, a Casa da Cultura de Porto Velho; à direita, um pôr do sol no Rio Madeira; abaixo, uma panorâmica da cidade. | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Gentílico | porto-velhense | ||
Localização | |||
Localização de Porto Velho em Rondônia | |||
Localização de Porto Velho no Brasil | |||
Mapa de Porto Velho | |||
Coordenadas | |||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Rondônia | ||
Municípios limítrofes | Lábrea/AM, Canutama/AM, Humaitá/AM (N), Machadinho d'Oeste, Cujubim, Itapuã do Oeste, Candeias do Jamari (L), Acrelândia/Acre (O), Alto Paraíso, Buritis, Nova Mamoré e departamento do Pando-Bolívia (S). | ||
Distância até a capital | 2 589 km[1] | ||
História | |||
Fundação | 2 de outubro de 1914 (109 anos) | ||
Emancipação | 21 de setembro de 1943 (80 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Mauro Nazif Rasul (PSB, 2013 – 2016) | ||
Características geográficas | |||
Área total [2] | 34 082,366 km² | ||
• Área urbana est. Embrapa[3] | 41,7 km² | ||
População total (IBGE/2015[4]) | 502 748 hab. | ||
• Posição | BR: 42º; RO: 1º | ||
Densidade | 14,8 hab./km² | ||
Clima | Tropical subúmido (Am) | ||
Altitude | 85 m | ||
Fuso horário | Hora do Amazonas (UTC−4) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010 [5]) | 0,736 — alto | ||
• Posição | RO: 1º | ||
Gini (est. IBGE 2003[6]) | 0,470 | ||
PIB (IBGE/2013[7]) | R$ 11 464 619 mil | ||
• Posição | BR: 66º; RO: 1º | ||
PIB per capita (IBGE/2013[7]) | R$ 23 638,78 | ||
Sítio | www.portovelho.ro.gov.br (Prefeitura) www.portovelho.ro.leg.br (Câmara) |
Porto Velho é um município brasileiro e capital do estado de Rondônia. Com uma população de pouco mais de 500 mil habitantes em 2015, conforme estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é o município mais populoso do estado de Rondônia, o quarto mais populoso da Região Norte, atrás de Manaus, Belém e Ananindeua, e o mais populoso município da Região fora do eixo Amazonas-Pará. Entre todos os municípios brasileiros, é o 45° mais populoso, figurando no mesmo ano como a 21ª capital estadual do país com mais habitantes. É a capital brasileira com maior área territorial, com mais de 34 mil km² (mais extenso que a Bélgica e Israel), sendo também o mais populoso município fronteiriço do Brasil além de, ao lado de Rio Branco e Teresina, a única capital estadual que faz fronteira com municípios de outro estado. É a única capital estadual que faz fronteira com outro país, a Bolívia.
Situado na margem à leste do Rio Madeira, na Região Norte do Brasil, Porto Velho foi fundado pela empresa americana Madeira Mamoré Railway Company em 4 de julho de 1907, durante a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, comandada pelo magnata norte-americano Percival Farquhar. Em 2 de outubro de 1914 foi legalmente criado como um município do Amazonas, transformando-se em capital do estado de Rondônia em 1943, quando criou-se o Território Federal do Guaporé.[8] Em termos econômicos, a cidade detém o quarto maior PIB da Região Norte, depois de Manaus, Belém e Parauapebas, além de ter sido a capital estadual que mais cresce economicamente no país, com crescimento do PIB em 30,2% em 2009.[9] Em 2010, o PIB de Porto Velho foi estimado em R$ 7,5 bilhões, segundo o IBGE, respondendo por cerca de 1 terço do PIB de Rondônia naquele ano.[7]
História
Em 15 de janeiro de 1873, o Imperador Dom Pedro II assinou o Decreto-Lei nº 5.024, autorizando navios mercantes de todas as nações a subirem o rio Madeira. Em decorrência, foram construídas modernas instalações de atracação em Santo Antônio, que passou a ser denominado Porto Novo.[carece de fontes]
O porto velho dos militares continuou a ser usado por sua maior segurança, apesar das dificuldades operacionais e da distância até Santo Antônio, ponto inicial da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.
Percival Farquhar, proprietário da empresa que afinal conseguiu concluir a ferrovia em 1912, desde 1907 usava o velho porto para descarregar materiais para a obra e, quando decidiu que o ponto inicial da ferrovia seria aquele (já na província do Amazonas), tornou-se o verdadeiro fundador da cidade que receberia o nome Porto Velho.
Tornado município do Amazonas em 2 de outubro de 1914, Porto Velho foi criada por desbravadores por volta de 1907, durante a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.
Desde meados do século XIX, nos primeiros movimentos para construir uma ferrovia que possibilitasse superar o trecho encachoeirado do rio Madeira (cerca de 380 km) e dar vazão à borracha produzida na Bolívia e na região de Guajará-Mirim, Santo Antônio do Madeira, província de Mato Grosso, foi a localidade escolhida para construção do porto onde o caucho seria transbordado para os navios, seguindo então para a Europa e os Estados Unidos.
As dificuldades de construção e operação de um porto fluvial, em frente aos rochedos da cachoeira de Santo Antônio, fizeram com que construtores e armadores utilizassem o pequeno porto amazônico localizado 7 km abaixo, em local muito mais favorável.[carece de fontes]
Emancipações
Tornou-se município em 1914, quando ainda pertencia ao Estado do Amazonas. Em 1943, passou à condição de capital e, juntamente com o município de Guajará-Mirim, passou a constituir o Território Federal do Guaporé, que em 1956 passou a ser denominado Rondônia, vindo a ser elevado à categoria de estado (subdivisão) em 4 de janeiro de 1982. [8]
Crescimento demográfico
A cidade nasceu e cresceu a partir das instalações ferroviárias da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Graças aos tantos ciclos econômicos que se seguiram (exploração de borracha e posteriormente de cassiterita e de ouro), o município foi se consolidando e acolhendo os migrantes que hoje formam a sua população.[10]
Moravam cerca de mil pessoas quando a obra da construção da Estrada de Ferro foi concluída, grande parte funcionários da empresa construtora.[carece de fontes]
Geografia
A capital rondoniense se localiza na parte oeste da Região Norte do Brasil, na área abrangida pela Amazônia Ocidental no Planalto Sul-Amazônico, uma das parcelas do Planalto Central brasileiro.
Relevo
O relevo do município é pouco acidentado, não apresentando grandes elevações ou depressões, com variações de altitudes que vão de 70 metros a pouco mais de 600 metros. A região situa-se no vale do rio Madeira, entre a planície amazônica e o planalto central brasileiro.
Hidrografia
Porto Velho está localizada na Bacia do Rio Amazonas. O Rio Madeira é o principal rio que banha o município, vindo do sul da Bolívia.
Os principais rios são:
- Rio Madeira (principal braço direito do Rio Amazonas): banha Porto Velho, possui grande quantidade de ouro em seu leito e até pouco tempo, na época da vazante, abrigava 30 000 garimpeiros. Seu curso é dividido em dois níveis: Alto Madeira, trecho das cachoeiras e corredeiras, e o Baixo Madeira. Dois lagos se destacam pela sua importância biológica: Lago do Cuniã, com 104 000 hectares, na reserva biológica de Cuniã, e Lago Belmont, no rio Madeira. O rio tem pesca abundante, destacando-se os seguintes peixes: piraíba, jaú, dourado, caparari, surubim, pirara, piramutaba, tambaqui, tucunaré, jatuarana, pacu, pirapitinga, curimatá, a piranha preta e o terrível candiru.[11]
- Rio Abunã (afluente da margem direita do rio Madeira): faz a delimitação da fronteira entre Brasil e Bolívia, banha o distrito de Fortaleza do Abunã e nasce no Acre.
- Rio Mutum-Paraná.
- Rio Jacy-Paraná.
- Rio Candeias do Jamari.
- Rio Ji-Paraná ("Rio Machado").
Clima
Porto Velho possui um tropical superúmido, de transição entre clima semiúmido da Região Centro-Oeste e o equatorial predominante na Região Norte. O índice pluviométrico anual é superior a 2 000 mm/ano, concentrados entre os meses de verão, sendo janeiro o mês de maior precipitação (321 mm). O período da estação seca dura três meses, e ocorre de junho a agosto.[12] As precipitações ocorrem principalmente sob a forma de chuva, e em raras ocasiões de granizo,[13] podendo virem acompanhadas de raios e trovoadas[14] e ainda serem de forte intensidade.[15] Com quase 2 000 horas de sol por ano,[16] a umidade do ar é relativamente elevada durante o ano, com médias mensais acima dos 80%, e a média anual de 86%.[17]
Maiores acumulados de precipitação em 24 horas registrados em Porto Velho (INMET) por meses[18][19] | |||||
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Mês | Acumulado | Data | Mês | Acumulado | Data |
Janeiro | 148 mm | 05/01/1990 | Julho | 65,6 mm | 27/07/1964 |
Fevereiro | 133 mm | 12/02/1994 | Agosto | 70,2 mm | 23/08/1979 |
Março | 148 mm | 09/03/1989 | Setembro | 110 mm | 12/09/1992 |
Abril | 135,8 mm | 14/04/2024 | Outubro | 157,6 mm | 15/10/1979 |
Maio | 107 mm | 06/05/1977 | Novembro | 132,6 mm | 24/11/1980 |
Junho | 47 mm | 11/06/1977 | Dezembro | 127,5 mm | 06/12/1961 |
Período: 01/01/1961 a 31/12/1983 e 01/12/1985-presente |
A amplitude térmica é baixa, com temperatura média anual de 26 °C. Entre maio e setembro, massas de ar polares que chegam ao sul da Amazônia atingem Porto Velho e derrubam as temperaturas, muitas vezes para abaixo dos 20 °C, causando o fenômeno da friagem.[20][21] Contudo, dentro dessa mesma época, nos meses de agosto e setembro, também são registradas as maiores temperaturas do ano, chegando próximo ou ultrapassando a marca dos 35 °C, e a umidade do ar também pode ficar abaixo dos 30% ou até mesmo dos 20%,[22] bem abaixo do ideal estabelecido pela Organização Mundial da Saúde, que é de 60%.
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período entre 1961 a 2008, a menor temperatura registrada em Porto Velho foi de 7,4 °C em 19 em julho de 1975,[23] e a maior atingiu 40,9 °C em 16 de agosto de 1969.[24] O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 157,6 mm em 15 de outubro de 1979. [25] O menor índice de umidade relativa do ar foi de 19%, em 3 de julho de 1979.[26]
Dados climatológicos para Porto Velho [nota 1] | |||||||||||||
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Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano |
Temperatura máxima recorde (°C) | 37,2 | 38,6 | 40 | 37,2 | 37,4 | 38,8 | 38 | 40,9 | 40,7 | 40 | 39,7 | 38 | 40,9 |
Temperatura máxima média (°C) | 30,7 | 30,4 | 30,8 | 31,2 | 30,6 | 31,4 | 32 | 33,8 | 33,2 | 32,9 | 31,9 | 30,7 | 31,6 |
Temperatura média compensada (°C) | 25,9 | 25,9 | 26,1 | 26,2 | 25,8 | 26 | 25,9 | 27,1 | 26,9 | 27,2 | 26,6 | 26 | 26,3 |
Temperatura mínima média (°C) | 23,2 | 23,3 | 23,5 | 23,3 | 22,7 | 22 | 21,2 | 22,2 | 22,5 | 23,6 | 23,5 | 23,4 | 22,9 |
Temperatura mínima recorde (°C) | 14,4 | 15,4 | 12 | 12,8 | 12 | 11,8 | 7,4 | 10 | 12,1 | 16,4 | 16,3 | 15,4 | 7,4 |
Precipitação (mm) | 359,8 | 317,8 | 301,1 | 252,2 | 115,4 | 44,1 | 24,7 | 52,9 | 84,9 | 151,2 | 168,5 | 294,4 | 2 167 |
Umidade relativa compensada (%) | 90 | 91 | 91 | 90 | 87 | 84 | 80 | 76 | 80 | 84 | 88 | 91 | 86 |
Fonte: INMET (recordes de temperatura: 01/01/1961-presente)[18][19] e DECEA (climatologia de temperatura e precipitação: 2001-2010)[27] |
Política municipal
O atual prefeito de Porto Velho é Mauro Nazif Rasul (2013/2016), do PSB, e o atual vice-prefeito é Dalton Di Franco, do PDT.
Por ser uma capital de estado relativamente nova (1981), a cidade possui muitos funcionários públicos, tanto federais quanto estaduais. Como há pouca qualificação, grande parte da mão-de-obra especializada vem de outros estados.
Câmara de vereadores
A Câmara Municipal de Porto Velho fica no bairro Meu Pedacinho de Chão, distante do Centro da cidade. O atual presidente é o vereador Allan Queiroz, do PSDB, para o período de 1º de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2016.
Relações exteriores e intermunicipais
Cidades-irmãs
A política das cidades-irmãs procura incentivar o intercâmbio entre cidades que têm algo em comum com Porto Velho. A troca de informações e o aumento do comércio entre elas são meios de tornar as cidades-irmãs mais próximas. Porto Velho possui duas cidade-irmã, que é:
SubdivisõesReservas indígenas
O município de Porto Velho conta com três reservas indígenas.[11] A Reserva Karitiana, com 89.098 hectares, fica a 95 quilômetros da capital. É habitada por cerca de 100 índios, que se dedicam à agricultura de subsistência (arroz, milho, farinha, etc.). Lá já foram construídas casas em alvenaria, depósitos, uma enfermaria e uma pista de pouso.[carece de fontes] A Reserva Kaxaraxi, com mais de 85 mil hectares, fica na divisa com o estado do Amazonas. Seus mais de 100 índios vivem do extrativismo da castanha e da banana.[carece de fontes] A terceira reserva indígena é a dos Karipunas, com 2.200 hectares, situada no Distrito de Jaci-Paraná.[carece de fontes] EconomiaO PIB de Porto Velho em 2010 era de R$ 7.522.929,00 e o PIB Per capita R$ 17.636,36.[30]
Porto Velho recebeu 5 mil novas empresas em apenas um ano, além de 30 mil novos empregos. Segundo a Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), o Estado possui hoje a maior taxa de ocupação da população economicamente ativa da região Norte (94,6%) e a segunda menor taxa de desemprego do Brasil. A renda média do trabalhador porto-velhense é também a mais alta da região: R$ 880,00, acima da média nacional. TurismoPorto Velho tem pequeno potencial turístico, devido ao seu patrimônio histórico e humano. É a 8ª cidade da Região Norte, 5º destino de empresários vindos da Bolívia a negócios e eventos. As atrações históricas são a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, cenário da série de televisão Mad Maria,[32] produzida pela Rede Globo; a Catedral do Sagrado Coração de Jesus; o Cemitério da Candelária; a sede da Arquidiocese; o terminal ferroviário; a locomotiva Coronel Church (a primeira máquina vinda para a Amazônia, em 1872), as Caixas D'Água (símbolos da cidade, edificadas pelos ingleses); a igreja de Santo Antônio do rio Madeira e sua belíssima cachoeira, marco inicial de Porto Velho.[33]
Centros de Compras e Lazer
InfraestruturaEducaçãoPorto Velho conta com uma universidade pública — UNIR — e as seguintes faculdades particulares: Faculdade São Lucas, FARO, FATEC, FIMCA, FIP, Universidade Católica de Rondônia, UNIRON, ULBRA e IMAm - Instituto Metodista da Amazônia. Os cursos ministrados virtualmente contam com alguns pontos de presença de faculdades e universidades de outras cidades do país. Os três cursos de Medicina, de Direito, de Engenharia e outros bem cotados têm atraído muitos estudantes do interior e de estados vizinhos, tornando esta capital uma cidade universitária. Segurança pública
A cidade conta com os quartéis do 5º BEC, 17ª Brigada de Infantaria de Selva, 31ª Circunscrição do Serviço Militar, 17º Base Logística, 3º Cia do 54º BIS e o Hospital de Guarnição. Além disso, dispõe de base aérea, que foi modernizada para acolher o Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM). De acordo com a revista Época, Porto Velho é a 3ª capital mais violenta do país. No ranking nacional, ocupa a 19ª posição em relação aos municípios brasileiros mais violentos.[37] TransportesO principal meio de transporte para se chegar a Porto Velho é o rodoviário. Para o estado do Amazonas, devido ao estado precário da BR-319, o melhor meio de transporte é o aéreo. A cidade conta com um aeroporto internacional. Em 2012, Porto Velho possuía uma frota de 207 318 veículos.[38] AeroportoO Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira é o mais importante do estado e recebe voos diários de Brasília, Belo Horizonte, Cuiabá, Manaus e Rio Branco, dos municípios do interior do estado de Rondônia como Ji-Paraná e Vilhena e do interior do Amazonas como Humaitá, Lábrea e Manicoré. Também conta com voo para Porto Alegre, com escalas em Campinas, Rio de Janeiro, Cuiabá, Campo Grande e Curitiba; para São Paulo, com escala em Brasília e Cuiabá; e para Fortaleza, com escala em Manaus e Belém,além de outros destinos com menor fluxo de passageiros. A TRIP pretende operar voo ligando Porto Velho a Lima.[carece de fontes] O aeroporto tem capacidade de receber 920 mil passageiros por ano e opera com as principais companhias aéreas nacionais e regionais, tais como TAM, Gol, Azul, TRIP e Avianca.[carece de fontes] RodoviasA Rodoviária fica na Avenida Governador Jorge Teixeira (hoje considerada uma rodovia, a BR-319, sob administração dos órgãos públicos federais). Porto Velho é cortada por duas rodovias federais, a citada BR-319 e a principal delas, a BR-364, única rodovia federal a cortar o Estado no sentido norte-sul, passando pelas principais cidades rondonienses. PortoO Porto Graneleiro - Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondônia (SOPH) - faz parte do corredor de exportação de grãos, principalmente a soja, que vem do sul do Estado e do Mato Grosso (Sapezal e cidades vizinhas). A soja in natura embarcada em Porto Velho segue a Itacoatiara, de balsa, e de lá em navios para a América do Norte, Europa e Ásia. Além de grãos e outras mercadorias, como a madeira, o porto também escoa os produtos a da cadeia de carne e laticínios. No Porto do Cai n'Água, há embarcações que fazem o trajeto até Humaitá, Manicoré e Manaus, municípios do Amazonas, como também das localidades do Baixo Madeira, como São Carlos, Calama e outras pequenas localidades. FerroviaNos finais de semana eram realizadas viagens de trem à antiga Primeira Estação, na Cachoeira de Santo Antônio. Atualmente, a linha está desativada. Cultura e sociedadeVer artigo principal: Cultura de Porto Velho
Porto Velho é a síntese da diversidade cultural do Estado de Rondônia e demonstra seu pluralismo através de seu calendário de festas, onde se destacam os festejos de Carnaval com a tradicional Banda do Vai Quem Quer, fundado no ano de 1981 por Manoel Mendoça, o Manelão, e que reúne mais de 100 mil pessoas nas ruas da capital de Rondônia durante os festejos de Carnaval.[39] Evidenciando a força da cultura nordestina na capital, o Arraial Flor do Maracujá, realizado a mais de 30 anos na cidade de Porto Velho durante as festas juninas é o segundo maior arraial do Brasil, onde reúnem artistas de fora e local, mesclando desta forma as regiões.[40] Há ainda a realização da Expovel, (Exposição Agropecuária de Porto Velho) e o Festival da Costela Assada, realizado pelas Lojas Maçônicas de Rondônia todos os anos. [41][42] Na literatura, é relevante a obra do poeta Augusto Branco, cujos livros são publicados no Brasil e na Europa, e cujos textos têm grande popularidade na internet em nível mundial; Já no teatro destacam-se obras como a peça Bizarrus, dirigida por Marcelo Felice, e encenada por presidiários e ex-presidiários do Estado, que constroem o enredo da peça a partir de suas próprias experiências pessoais, num trabalho que é referência nacional em reabilitação social,[43] e a encenação anual de ‘O Homem de Nazaré’, pelo grupo teatral Êxodo, durante o feriado de Corpus Christi, na Jerusalém da Amazônia – o maior teatro a céu aberto da região norte do Brasil.[44] Abaixo, segue a relação dos principais atrativos culturais de Porto Velho:
Nas manifestações musicais existem os blocos de carnaval, grupos de rock, MPB, forró, pagode, sertanejo e bailões, axé, músicas gaúchas (CTG), quadrilhas, reggae, Bumba-meu-boi/Boi Bumbá, dentre vários outros grupos diversos.
ComunicaçãoJornal Impresso
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Rádio
LazerAlém de se refugiarem nas várias chácaras, sítios e fazendas próximas à cidade, é comum os moradores da cidade buscarem os balneários nos finais de semana, o que inclui os balneários locais (o do Rio Bonito, do Souza, do 21 e outros) e alguns localizados nos municípios vizinhos, como o do Rio Preto, em Candeias do Jamari. Os igarapés mais conhecidos são Periquitos e Areia Branca. Estas verdadeiras praias de água doce são uma das principais fontes de lazer da família porto-velhense. Alguns desses "banhos" possuem uma grande infraestrutura para receber centenas de banhistas nos finais de semana, como restaurantes, pousadas, quadras e campos de futebol.[carece de fontes] EsportesA Capital tem um representante na primeira divisão do Campeonato Rondoniense de Futebol: Sport Club Genus de Porto Velho. No ano de 2009, o programa Esporte Espetacular, em um quadro denominado "Clássicos Perdidos", enfocou aquele que foi um dos maiores clássico regionais do Brasil, Moto Clube contra Ferroviário, que arrastava multidões para o Estádio Aluizio Ferreira. Era comum, nesse clássico, alguns jogadores de renome no Brasil, como Garrincha e Rivelino, virem a Porto Velho disputar o clássico, jogando em um dos dois times. Hoje, o esporte de Porto Velho não tem o seu devido valor, ficando em segundo plano. Entretanto, ja saíram daqui vários ídolos do esporte, como a jogadora de futebol Neném, que foi formada pelo clube Ypiranga e jogou pela seleção brasileira, disputando diversos campeonatos entre 1995 e 2000.[carece de fontes] Ver tambémReferências
Ligações externas |
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correspondente