Povos nativos dos Estados Unidos

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Índias apaches em retrato do século XIX
Desenho francês do século XIX retratando o sacrifício de um nativo havaiano
Desenho do século XIX retratando esquimós caçando focas

Os povos nativos dos Estados Unidos são os povos nativos que já habitavam o atual território dos Estados Unidos (incluindo o Alasca e o Havaí) na época da chegada dos primeiros europeus. Eles compreendem um grande número de tribos distintas, estados e grupos étnicos, muitos dos quais sobrevivem intactos como comunidades políticas. A terminologia usada para se referir aos nativos norte-americanos é controversa: de acordo com um conjunto de entrevistas domiciliares do Census Bureau dos Estados Unidos realizado em 1995, a maioria dos inquiridos mantém uma preferência expressa por continuar a referir-se a si mesmos como os "índios norte-americanos" ou, simplesmente, "índios".

A colonização europeia das Américas levou séculos de conflito às sociedades do Velho e Novo Mundo. A maior parte do registro histórico escrito sobre os nativos norte-americanos foi feita pelos europeus após o contato inicial. Os nativos norte-americanos viviam em sociedades de caçadores/agricultor de subsistência com sistemas de valores significativamente diferentes dos colonizadores europeus. As diferenças culturais entre os nativos norte-americanos, de um lado e os europeus e seus descendentes, de outro lado, levaram a grandes e duradouros conflitos bélicos e culturais.

Estimativas da população pré-colombiana do que hoje constitui os Estados Unidos da América variam significativamente, variando de 1 a 18 milhões.[1]

Após as colónias revoltarem-se contra a Grã-Bretanha e a criação dos Estados Unidos da América, a ideologia do "destino manifesto" tornou-se parte integrante do movimento norte-americanos nacionalista. No final do século XVIII, George Washington e Henry Knox conceberam a ideia de "civilizar" os nativos norte-americanos na preparação da cidadania norte-americana.[2][3] A assimilação (seja voluntária, como os Choctaw,[4] ou forçada) tornou-se uma política coerente com as administrações norte-americanas. No início do século XIX, a maioria dos nativos norte-americanos do sul foi removida de suas terras para acomodar a expansão norte-americana sobre o Alabama, Flórida, Louisiana, Mississippi, Carolina do Norte e Tennessee. Com a Guerra Civil Americana, muitas nações indígenas norte-americanas foram transferidas para o oeste do Rio Mississippi. A maior resistência dos índios norte-americanos aconteceu em forma de Guerras Indígenas, que foram frequentes até a década de 1890.

Hoje, os norte-americanos nativos têm uma relação estabilizada com os Estados Unidos da América. Suas sociedades e culturas florescem no meio da grande população que emigrou da Europa, da África e da Ásia para os Estados Unidos. Aos nativos norte-americanos que não eram cidadãos norte-americanos, foi concedida a cidadania em 1924 pelo Congresso dos Estados Unidos.

Segundo um censo de 2010, existem cerca de 2 932 248 índios nos Estados Unidos. Se somado descendentes misturados com outras raças, esse número sobe para mais de 5,2 milhões.[5]

Mapa indicativo das principais concentrações de índios nativos nos Estados Unidos em 1990

Referências

Ver também

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O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Povos nativos dos Estados Unidos
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