Curso pré-vestibular

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O curso pré-vestibular, popularmente conhecido como cursinho, é uma modalidade de cursos preparatórios realizados por estudantes brasileiros que vão prestar o exame vestibular e/ou Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Nestes cursos, os estudantes reveem todo o conteúdo aprendido ao longo da vida escolar para que, preparados, possam ser classificados nas referidas provas, e assim ingressar nas instituições de ensino superior.[1][2][3][4][5]

Historicamente, tais cursos são um fenômeno brasileiro da década de 1960, quando a demanda pelas vagas nas universidades aumentou. Eram famosos pelo uso de técnicas de memorização, geralmente à base de músicas e rimas, que até hoje são comuns entre alguns docentes.[6]

Enquanto negócio, os cursinhos oferecem margens de lucro de 20%, segundo um estudo da consultoria Hoper, uma vez que apresentam classes lotadas de alunos e uma infraestrutura simples.

O termo "cursinho" também pode se referir a outras modalidades de cursos preparatórios, tais como àqueles destinados a quem vai prestar um concurso público, ou àqueles que preparam estudantes de direito para o Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Tipologia[editar | editar código-fonte]

Os cursinhos têm início e duração variada.[7] Os mais comuns são os de três, seis ou doze meses.

Tipo e Duração média

  • Extensivo: 10 meses (março a dezembro).
  • Semi 1: 4 meses (março a junho).
  • Turmas de maio: 6 meses (maio a dezembro).
  • Semi 2: 4 meses (agosto a dezembro).
  • Intensivão: 2 meses (outubro a dezembro).
  • Revisão 1: 1 mês (novembro).
  • Revisão 2: 1 mês (dezembro).

Em muitos cursinhos os alunos também são divididos em salas de acordo com a carreira que desejam seguir. A divisão pode ser apenas entre áreas (Exatas, Humanas e Biológicas) até por carreiras, como salas específicas para Medicina, Engenharia, Direito, Arquitetura etc.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Pré-vestibular gratuito em Nova Iguaçu prepara os estudantes para as provas». O Dia + iG. 23 de setembro de 2012. Consultado em 3 de junho de 2016. Arquivado do original em 1 de novembro de 2012 
  2. José Carmelo Braz de Carvalho (2006). «Os cursos pré-vestibulares comunitários e seus condicionantes pedagógicos.». "Cadernos de Pesquisa" da Fundação Carlos Chagas ( + Departamento de Educação da PUC-Rio ). Consultado em 28 de junho de 2017. Cópia arquivada em 28 de junho de 2017 
  3. Luciana Albanese Valore e Luiza Helena Raittz Cavallet (2012). «Escolha e orientação profissional de estudantes de curso pré-vestibular popular». Sistema de Información Científica Redalyc da UAEM ( + UFPR). Consultado em 28 de junho de 2017. Cópia arquivada em 28 de junho de 2017 
  4. Patrícia Bergantin Soares Paggiaro e Sandra Leal Calais (2009). «Estresse e escolha profissional : um difícil problema para alunos de curso pré-vestibular». "Contextos Clínicos" / Periódicos Eletrônicos de Psicologia (PePSIC) ( + Unitau + UNESP ). ISSN 1983-3482. Consultado em 28 de junho de 2017. Cópia arquivada em 28 de junho de 2017 
  5. Juliana Cristina Perlotti Piunti (2009). «Diferentes aprendizagens na perspectiva de alunos de um Curso Pré-Vestibular Comunitário (Especialmente no resumo)» (PDF). Repositório Institucional da Universidade Federal de São Carlos. Consultado em 28 de junho de 2017. Cópia arquivada (PDF) em 28 de junho de 2017 
  6. «Saiba qual curso pré-vestibular é mais adequado ao seu perfil». Portal Terra > Educação. 18 de maio de 2012. Consultado em 3 de junho de 2016. Cópia arquivada em 3 de junho de 2016 
  7. Ana Okada (16 de julho de 2009). «Vale a pena começar cursinho na metade do ano? Veja o que dizem os especialistas». UOL Vestibular. Consultado em 3 de junho de 2016. Cópia arquivada em 19 de julho de 2009