Praça da Batalha (Porto)

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PORTO
Praça da Batalha
Freguesia(s): e Santo Ildefonso
Lugar, bairro: Baixa do Porto
Ruas afluentes: Ruas de Augusto Rosa, de Alexandre Herculano, de Entreparedes, de Santo Ildefonso, de Santa Catarina, de 31 de Janeiro, da Madeira e do Cimo de Vila; e Travessa do Cimo de Vila
Abertura: Século XVI
Designação anterior: Campo do Pombal, Largo de Santo Ildefonso

Praça da Batalha
Toponímia do Porto
Palácio da Batalha, serviu de hospital durante o Cerco do Porto e foi transformado em hotel.

A Praça da Batalha está localizada entre as freguesias da e de Santo Ildefonso, no centro da cidade do Porto, em Portugal.

Origem do nome[editar | editar código-fonte]

Diz a tradição que, no século X, este local foi palco de uma sangrenta batalha entre os sarracenos de Almançor e os habitantes do Porto, que acabariam por sair derrotados, originando o arrasamento da cidade.

História[editar | editar código-fonte]

No ângulo sudoeste da atual praça ficava situada a Porta do Cimo de Vila da Muralha Fernandina, junto da qual ficava a Capela de Nossa Senhora da Batalha. No século XVIII, a zona sofreu grandes transformações, sendo demolida a muralha.[1]

No lado oriental da praça podemos ver um palacete brasonado mandado construir nos fins do século XVIII pela família Melo Correia e posteriormente vendido em 1826 por António de Melo Correia Pereira de Medela a José Anastácio da Silva da Fonseca, cavaleiro da Casa Real.[2] Na altura do Cerco do Porto os proprietários pró-miguelistas abandonaram o palacete, o que fez com que o governo liberal lá se instalasse, usando-o para várias instituições públicas e hospital de sangue. Foi aqui que Bernardo de Sá Nogueira, mais tarde Marquês de Sá da Bandeira, foi internado após ter sido gravemente ferido, acabando-se por lhe amputar o braço direito ferido. Em 1842, foi restituído aos antigos donos e, em 1861, quando a câmara mandou terraplanar o largo, o palácio ficou cerca de um metro mais alto que o pavimento da praça. A câmara deu ao proprietário 800 mil réis de indemnização, dinheiro usado para rebaixar o pavimento do palácio. Estação central dos Correios, Telégrafos e Telefones ao longo de grande parte do século XX,[3] em 2009 o edifício foi vendido ao grupo hoteleiro Hotel Dona Inês que aí prevê instalar um hotel de charme.

A praça é, desde 1866, dominada pelo monumento a D. Pedro V, da autoria de Teixeira Lopes, pai. Na praça está também localizado o Teatro Nacional São João e o Cine-Teatro Batalha.

A operação de reabilitação urbana realizada no âmbito do Porto 2001, envolveu a P da Batalha, o Lg Stº Ildefonso,a Rua 31 de Janieo, R. Augusto Rosa e Lg 1º de Dezembro, e foi coordenada pelo Arqº Adalberto Dias, tendo colaborado ainda os Arq. Fernando Távora, Alvaro Siza, Souto de Moura, Alcino Soutinho e J.Pedro Xavier.

Pontos de interesse[editar | editar código-fonte]

Acessos[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Praça da Batalha». Câmara Municipal do Porto 
  2. Arquivo Municipal de Penafiel PT/SACQA/MA/A/AQ/A; e Arquivo Fundação Portuguesa das Comunicações COTA: A001886
  3. «Praça da Batalha». Portoxxi.com 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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