Pressão intraocular

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Um paciente em frente de um tonômetro.

Pressão Intraocular é a pressão dentro do olho. Tonometria é o método usado por profissionais de oftalmologia para determinar a pressão intraocular. Esta medição é um importante aspecto na avaliação de pacientes com risco de glaucoma. A maioria dos tonômetros são calibrados para medir pressão em milímetros de mercúrio (mmHg).

Classificação[editar | editar código-fonte]

O consenso atual entre os oftalmologistas define a pressão intraocular normal entre 10 mmHg e 20 mmHg.[1] O valor médio da pressão intraocular é 15.5 mmHg, com as flutuações de cerca de 2.75 mmHg. A hipertensão ocular é definida por uma pressão intraocular, sendo maior do que o normal, na ausência de lesão do nervo óptico ou perda de campo visual.

A hipotonia, ou hipotonia ocular, é geralmente definida como a pressão intraocular, igual ou inferior a 5 mmHg. Baixa pressão intraocular como esta pode indicar a fuga de fluido e a deflação do globo ocular.

Medição[editar | editar código-fonte]

Pressão intraocular é medida com um tonômetro, como parte de um exame oftalmológico completo.

Os valores medidos de pressão intraocular são influenciados pela espessura da córnea e a rigidez.[2][3] Como resultado, algumas formas de cirurgia refrativa (como ceratectomia fotorrefrativa) pode causar medições de pressão intraocular tradicionais para parecer normal, quando na verdade a pressão pode ser anormalmente alta.

Tecnologias Disponíveis Comercialmente[editar | editar código-fonte]

  • Tonometria de Aplanação. Mede a pressão intraocular através de um aparelho que aplana a córnea. A pressão necessária para aplanar a córnea é igual à pressão intraocular. A ponta do aparelho toca a córnea. Exemplos de aparelhos: tonômetro de aplanação de Goldman, tonômetro de Perkins, tonômetro de Draeger, tonômetro de MacKay-Marg;
  • Tonometria de Indentação. Exemplos de aparelhos: tonômetro de Schiøtz;
  • Tonômetro de contorno dinâmico

Referências

  1. Kauffman, Paul; De Helito, Alfredo Salim (2006). Saúde: entendendo as doenças 1ª ed. [S.l.]: NBL Editora. ISBN 8521313667. Consultado em 14 de dezembro de 2013 
  2. Grieshaber MC, Schoetzau A, Zawinka C, Flammer J, Orgul S (2007). «Effect of Central Corneal Thickness on Dynamic Contour Tonometry and Goldmann Applanation Tonometry in Primary Open-angle Glaucoma». Arch Ophthalmol (em inglês). 125 (6): 740–44. PMID 17562982. doi:10.1001/archopht.125.6.740. Consultado em 14 de dezembro de 2013 
  3. Tanaka GH (1998). «Corneal pachymetry: a prerequisite for applanation tonometry?». Arch Ophthalmol (em inglês). 116 (4): 544–5. PMID 9565063. Consultado em 14 de dezembro de 2013