Protestos na Jordânia em 2011–2012

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Protesto contra o governo jordaniano (2012).

Os Protestos na Jordânia começaram em 7 de Janeiro de 2011, quando 200 trabalhadores do setor público foram às ruas para protestar contra o aumento do custo de vida em um vilarejo ao sul da capital, Amã. Sem a participação de partidos políticos ou sindicatos, o evento nem sequer foi mencionado em jornais locais. Estimulado pelo aumento dos protestos na Tunísia e no Egito, protestos de rua improvisados transformaram o país em seu próprio "dia de fúria", com milhares de jordanianos indo às ruas.[1] Em 26 de Janeiro, a Irmandade Muçulmana, um dos principais grupos da oposição na Jordânia, pediu aos jordanianos para irem para as ruas durante esta semana para protestar contra o primeiro-ministro Samir Rifai, as políticas econômicas e a situação política no país.[2]

A inflação nos gêneros alimentícios e os baixos salários são um dos principais motivos do ressentimento no país. A revolta na Tunísia de 2010-2011 e os protestos egípcios de 2011 também aumentaram as esperanças de mudança política na região. Juntamente com distúrbios em outras partes do Oriente Médio e Norte da África, incluindo os distúrbios na Jordânia e no Iêmen, são parte do Protestos no mundo árabe em 2010-2011 também conhecido como o "efeito dominó" da inquietação árabe.[3][4] Esta série de protestos que estão ocorrendo na Jordânia, resultou na demissão dos ministros do governo.

Referências

  1. «In Jordan, Islamists try to spin popular protests into political uprising». Christian Science Monitor. 21 de janeiro de 2011 
  2. «Thousands protest in Jordan». al-jazeera. Consultado em 28 de janeiro de 2011 
  3. Namatalla, Ahmed A. «Mubarak Moves to Regain Streets as Turmoil Hits Yemen». Bloomberg.com. Consultado em 2 de fevereiro de 2012 
  4. «The domino effect of Arab unrest». Edition.cnn.com. Consultado em 2 de fevereiro de 2012 

Ver também[editar | editar código-fonte]