Proud Flesh

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Proud Flesh
Proud Flesh
Fotografia do filme.
No Brasil Jornada Romântica
Em Portugal Orgulho Vencido
 Estados Unidos
1925 •  p&b •  70 min 
Gênero comédia romântica
Direção King Vidor
Produção Louis B. Mayer
Roteiro Harry Behn
Agnes Christine Johnston
Baseado em Proud Flesh
romance de 1924
de Lawrence Irving Rising
Elenco Eleanor Boardman
Pat O'Malley
Harrison Ford
Cinematografia John Arnold
Companhia(s) produtora(s) Metro-Goldwyn-Mayer
Distribuição Metro-Goldwyn-Mayer
Lançamento
  • 27 de abril de 1925 (1925-04-27) (Estados Unidos)[1]
Idioma mudo (intertítulos em inglês)

Proud Flesh (bra: Jornada Romântica; prt: Orgulho Vencido)[2][3] é um filme mudo estadunidense de 1925, do gênero comédia romântica, dirigido por King Vidor, e estrelado por Eleanor Boardman, Pat O'Malley e Harrison Ford como três pessoas em um triângulo amoroso. O roteiro de Harry Behn e Agnes Christine Johnston foi baseado no romance homônimo de 1924, de Lawrence Irving Rising.[4]

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Depois de se tornar órfã devido ao sismo de São Francisco, Fernanda (Eleanor Boardman) é adotada por parentes próximos e criada como uma dama na Espanha. Quando menina, ela era cortejada por Don Jaime (Harrison Ford), mas o rejeita e vai morar com outros parentes pouco sofisticados na Califórnia. Lá, ela se apaixona por um jovem fabricante de banheiras, Pat (Pat O'Malley).[5]

Elenco[editar | editar código-fonte]

  • Eleanor Boardman como Fernanda
  • Pat O'Malley como Pat O'Malley
  • Harrison Ford como Don Jaime
  • Trixie Friganza como Sra. McKee
  • William J. Kelly como Sr. McKee
  • Rosita Marstini como Vicente
  • Sōjin Kamiyama como Wong
  • Evelyn Sherman como Tia Espanhola
  • George Nichols como Tio Espanhol
  • Margaret Seddon como Sra. O'Malley
  • Lillian Elliott como Sra. Casey
  • Priscilla Bonner como Garota de São Francisco
  • Joan Crawford como Convidada em Festa (não-creditada)

Recepção[editar | editar código-fonte]

Mordaunt Hall, em sua crítica para o The New York Times, chamou o filme de "um entretenimento brilhante no qual há um leve toque de interesse do coração e muita diversão".[6]

Tema[editar | editar código-fonte]

Vidor fez este filme, o último de um ciclo de quatro filmes, nos anos que se seguiram à Primeira Guerra Mundial. A visão isolacionista de muitos estadunidenses em relação à Europa devastada pela guerra levou Vidor a localizar as fontes de "experimentação sexual e triângulos conjugais" e outras infidelidades sociais da Era do Jazz no Velho Mundo. As maneiras europeias decadentes foram contrastadas com as virtudes fundamentalmente de bom senso que Vidor acreditava que prevaleceriam nos Estados Unidos.[7]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Baxter, John. 1976. King Vidor. Simon & Schuster, Inc. Monarch Film Studies. LOC Card Number ISBN 978-0671081034.
  • Durgnat, Raymond & Simmon, Scott. 1988. King Vidor, American. University of California Press, Berkeley. ISBN 0-520-05798-8

Referências

  1. «The First 100 Years 1893–1993: Proud Flesh (1925)». American Film Institute Catalog. Consultado em 21 de março de 2023 
  2. «Jornada Romântica (1925)». Brasil: CinePlayers. Consultado em 21 de março de 2023 
  3. «Orgulho Vencido (1925)». Portugal: Público. Consultado em 21 de março de 2023 
  4. «Progressive Silent Film List: Proud Flesh (1925)». silentera.com. Consultado em 11 de agosto de 2014 
  5. Baxter 1976 p. 20: Baxter refere-se ao personagem Pat como "fabricante, e não 'encanador'".
  6. Hall, Mordaunt (14 de abril de 1925). «The Screen». The New York Times 
  7. Durgnat & Simmon 1988 p. 54, p. 56