Prémios Darwin

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 Nota: Se procura a medalha real, veja Medalha Darwin.

Prêmios Darwin (do inglês Darwin Awards) são uma honraria irônica, atribuída àqueles que cometem erros tidos como estúpidos e que levam à própria morte ou esterilização e à subsequente incapacidade de legar a seus descendentes suas características, dessa forma "contribuindo" para a melhoria do pool genético da humanidade e para a diminuição da estupidez.[1] O nome do prêmio deriva do biólogo e naturalista britânico Charles Darwin, criador da Teoria da Evolução.[1] Os Prêmios Darwin começaram a ser atribuídos em 1991, muito embora já houvesse casos que preencheriam seus critérios e requisitos anteriormente.[2] O caso mais antigo remonta a 1874, quando o aluno de uma universidade fantasiou-se de vampiro para uma festa e, para fingir que havia sido caçado, tentou prender uma estaca de madeira na camisa e acabou atravessando-a no peito.

História[editar | editar código-fonte]

Tudo começou com a circulação de e-mails e discussões no grupo Usenet. Os primeiros registros dos Prêmios Darwin apareceram em 1985, relatando uma morte absurda relacionada com uma máquina de escrever.

Mais tarde, a partir de 1991 começaram a surgir mails autorizados intitulados "prêmios Darwin 1991", mas variando com o ano. Também apareceram vários sites relacionados com o tema. O mais conhecido é o "darwinawards.com" dirigido por Wendy Northcutt, escritora também de vários livros sobre os prêmios Darwin.

Requisitos[editar | editar código-fonte]

Wendy Northcutt, autora de livros que exploram o fenômeno virtual dos Prêmios Darwin, estabeleceu 5 parâmetros que devem ser observados para que um indivíduo mereça um Prêmio Darwin:

  • Incapacidade de gerar descendência: através da própria morte ou esterilização.
  • Excelência: errar de forma estúpida e sensacional. Péssimo uso da lógica e da razão.
  • Auto-seleção: o indivíduo deve causar o desastre sozinho, com mérito incondicionalmente próprio; ou seja, o indivíduo não pode ter a própria morte ou esterilização causadas pela estupidez de um terceiro, e tampouco causá-las a qualquer transeunte que poderia contribuir de maneira positiva com a humanidade.
  • Maturidade: O indivíduo deve ser considerado alguém com pleno uso das faculdades racionais e motoras, estar sóbrio e realizar o ato de livre e espontânea vontade.
  • Veracidade: O evento precisa ser verificável e comprovável. Excluem-se, portanto, as lendas urbanas.

Ganhadores[editar | editar código-fonte]

O padre brasileiro Adelir Antônio de Carli ficou famoso internacionalmente depois de vencer o Prémio Darwin de 2008.[3][4][5]

Ver tambem[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b Resumo do livro de Wendy Northcutt, "Darwin Awards: Os Campeões da Idiotice", no site Submarino
  2. Federicce, Gisele (31 de dezembro de 2014). «O Nobel da estupidez. Prêmio Darwin, onde quase todos os premiados são homens». Brasil 247. Consultado em 16 de dezembro de 2020 
  3. «Balloon priest wins Darwin Award for stupidity». Consultado em 10 de Junho de 2022 
  4. «2008 Darwin Awards». Consultado em 10 de Junho de 2022 
  5. «Brazil's ballooning priest may be latest self-inflicted tragedy». "The Daily Telegraph of London". 28 de abril de 2008 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]