Red Bull Racing
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Ficheiro:Red Bull Racing logo 2016.png | |
Nome completo | Red Bull Racing Formula One Team |
Sede | Milton Keynes, Reino Unido |
Chefe de equipe | Christian Horner |
Diretores | Adrian Newey |
Site oficial | www.redbullracing.com |
Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 2016 | |
Pilotos | 3. Daniel Ricciardo 26. Daniil Kvyat |
Pilotos de teste | Sebastien Buemi |
Chassis | RB12 |
Motor | TAG Heuer (Renault) |
Pneus | Pirelli |
Combustível | Total |
Histórico na Fórmula 1 | |
Estreia | GP da Austrália de 2005 |
Último GP | GP da Rússia de 2015 |
Grandes Prêmios | 203 |
Campeã de construtores | 4 (2010, 2011, 2012 e 2013) |
Campeã de pilotos | 4 (2010, 2011, 2012 e 2013) |
Vitórias | 50 |
Pole Position | 57 |
Voltas rápidas | 47 |
Pontos | 3 052.50 |
Posição no último campeonato (2015) |
4º (187 pontos) |
Red Bull Racing é uma equipe de automobilismo que compete no campeonato da Fórmula 1. É de propriedade da indústria de bebidas austríaca Red Bull, que comprou no final de 2004 a escuderia Jaguar.
Na temporada de 2006, conseguiu o seu primeiro pódio com o 3º lugar de David Coulthard no GP de Mônaco, e três anos depois, no GP da China de 2009, sua primeira pole position e vitória com Sebastian Vettel. Entre 2010 e 2013, a Red Bull dominou a Fórmula 1, com quatro títulos de construtores enquanto Vettel conquistava o tetracampeonato.
História
Origens
Em 2004, após cinco temporadas frustradas com a equipe Jaguar Racing, a sucessora da antiga Stewart de Jackie Stewart, a Ford anuncia sua retirada da Fórmula 1 vendendo a Jaguar Racing para a Red Bull do magnata austríaco Dietrich Mateschitz. Além da F1, quando patrocinava a equipe Sauber, a Red Bull ainda patrocinava algumas equipes e pilotos na GP2 Series, tendo a equipe Red Bull Junior Team e incluindo os pilotos Enrique Bernoldi, Christian Klien, Patrick Friesacher, Vitantonio Liuzzi e Scott Speed. Com o chassi Red Bull RB1, semelhante ao Jaguar R5, a Red Bull Racing faria sua primeira temporada em 2005
2005: Primeira temporada
Fazendo sua estréia em 2005, a Red Bull contou com os pilotos David Coulthard, vindo da McLaren, Christian Klien e o italiano Vitantonio Liuzzi. Foi uma boa surpresa na temporada, se mostrando constante nos pontos, fazendo 34 pontos e como melhores posições dois quartos lugares, no GP da Austrália e da Europa conquistados por Coulthard. Neste ano a equipe utilizou os motores V10 da Cosworth[1] junto com os pneus Michelin[2][3].
Em 23 de abril de 2005, a Red Bull anuncia um acordo com a Ferrari no fornecimento de motores.[4]
2006: Primeiro pódio
Para 2006 a equipe utiliza os motores V8 da Ferrari, pneus Michelin, e como dupla, o mesmo da temporada passada, Coulthard e Klien.
A temporada é bem menos constante do que a primeira, tendo a equipe enfrentado problemas. O único fato a se comemorar é o primeiro pódio da equipe, com Coulthard, que chegou em terceiro lugar no GP de Mônaco. O ano para Klien não foi bom. Ele fez apenas dois pontos contra 14 de Coulthard, resultando em sua demissão no antepenúltimo GP da temporada, o da China. Robert Doornbos, que substituiu Klien nas três últimas corridas, também não resolveu e a equipe, com o Red Bull RB2, fez apenas 16 pontos, terminando novamente com o sétimo lugar, desta vez com um gosto mais decepcionante.[5]
2007: Motores Renault
O ano começa com o lançamento do RB3, o primeiro monolugar desenhado pelo grande projetista Adrian Newey, contratado no final de 2005 e que apenas colaborou com o desenvolvimento do RB2. A expectativa para 2007 foi grande, mantendo Coulthard e contratando o australiano Mark Webber. A mudança mais significativa aconteceu nos pneus, que passaram a ser fornecidos para a categoria apenas pela Bridgestone, assim decretando a retirada da Michelin, então fornecedora da Red Bull.
A dupla fez relativamente uma boa temporada, com Webber conquistando o segundo pódio da equipe, um terceiro lugar no tumultuado GP da Europa. No total foram 24 pontos e um ótimo quinto lugar nos construtores, ficando apenas atrás da Ferrari, BMW Sauber, Williams e Renault após a desclassificação da McLaren. Além dos resultados, a equipa quase foi punida porque a Toro Rosso, equipa satélite da Red Bull, usou na temporada um modelo muito semelhante o que é proibido pelo regulamento.
Para 2008, a equipa manteve a dupla de 2007 e os motores Renault.
2008: Mais do Mesmo
Em 2008, a Red Bull utiliza o Red Bull RB4 para a temporada, que mostra ser uma evolução do RB3, sem controle de tração. A equipe teve um início muito bom, pontuando sete vezes seguidas, sendo seis com Webber e chegando até a um pódio no GP do Canadá com Coulthard, porém com o decorrer do campeonato, a equipe acabou perdendo terreno para as demais equipes, inclusive para a sua equipe satélite a Toro Rosso, devido à falta de potência do motores Renault e o desânimo de David Coulthard que culminou com o anúncio de sua aposentadoria no final da temporada. No final o saldo da equipe foi de 29 pontos conquistados, sendo 21 pontos com Mark Webber e 8 pontos com David Coulthard, e a manutenção do desempenho.
2009: Primeira vitória e primeira dobradinha
Para 2009, a Red Bull contratou a revelação Sebastian Vettel, vencedor do GP da Itália de 2008, e almeja resultados melhores que os de 2008. No dia 9 de fevereiro de 2009 a equipe apresentou o seu novo modelo RB5 para a temporada 2009.
Conquistou sua primeira pole position, sua primeira vitória e primeira dobradinha da sua história na Fórmula 1, no GP da China, nos dias 18 e 19 de abril, respectivamente, com o piloto alemão Sebastian Vettel (pole-position e vencedor) e o piloto australiano Mark Alan Webber (segundo colocado). Essa situação se repetiu no GP da Grã-Bretanha e, com nova dobradinha, a equipe conquistou sua segunda vitória. No GP da Alemanha, nova dobradinha, desta vez com Mark Webber vencendo e Sebastian Vettel em segundo. A equipe obteve ainda outras 3 vitórias em 2009. Nos GPs do Japão e dos Emirados Árabes com Sebastian Vettel e no GP do Brasil com Mark Webber. A equipe foi a vice-campeã dos construtores de 2009, perdendo somente para a equipe Brawn GP.
2010: Campeão de construtores e pilotos
Em 2010 a equipe contou novamente com os pilotos Sebastian Vettel e Mark Webber. Com o carro visivelmente superior aos demais, ela conquistou pela primeira vez os títulos mundiais de construtores no Brasil e de pilotos em Abu Dhabi, com o piloto alemão Sebastian Vettel, e o 3º lugar com Mark Webber.
2011: Bicampeã de construtores e pilotos
Em 2011, a equipe dominou a temporada. Das 19 corridas, fez 18 poles, e conquistou 12 vitórias. O título de pilotos ficou novamente com Sebastian Vettel, que foi bicampeão na 15ª corrida, no Japão e o bi de construtores veio na 16º prova, na Coreia do Sul. Mark Webber terminou em 3º de novo.
2012: Tricampeã de construtores e pilotos
Em 2012, o campeonato se demonstrou muito disputado desde o inicio. O bicampeão Sebastian Vettel, o espanhol Fernando Alonso e o finlandês Kimi Raikkonen travaram uma grande disputa até as últimas corridas. O título de construtores veio na penúltima prova, nos Estados Unidos e o de pilotos na última prova no Brasil ficando mais uma vez com o alemão Sebastian Vettel.
2013: Tetracampeã de construtores e pilotos
Em 2013 o campeonato não foi muito diferente dos outros anos para Sebastian Vettel, que foi campeão com 397 pontos, Fernando Alonso ficou na 2ª posição com 242 e seu companheiro Mark Webber terminando na 3ª posição desta vez, com 199 pontos. Tanto o piloto e a equipe tornaram-se campeões na Índia.
2014: Vice de novo
Antes da temporada de 2014, Mark Webber deixou a RBR para correr o Campeonato Mundial de Endurance da FIA, sendo substituído pelo compatriota Daniel Ricciardo. Já na primeira corrida a temporada começou mal, com Vettel abandonando após três voltas com problemas no motor e o segundo lugar de Ricciardo sendo anulado por seu carro violar as regras sobre fluxo de combustível. Embora Ricciardo tenha conquistado três vitórias, o motor Renault continuou atrapalhando a performance da equipe, com os pilotos abandonando em duas corridas cada, e Vettel não vencendo nenhuma corrida e apenas 4 pódios. A equipe foi novamente vice-campeã, perdendo para a Mercedes, que também teve os dois pilotos mais bem colocados. Ricciardo foi o terceiro colocado, com 238 pontos, e Vettel ficou apenas na 5ª posição com 167.
2015: Era Pós-Vettel
Vettel deixou a Red Bull para pilotar a Ferrari em 2015, e com a promoção de Ricciardo a piloto principal, a vaga remanescente foi ocupada pelo russo Daniil Kvyat. A equipe não venceu nenhuma corrida, com ambos os pilotos tendo um segundo lugar cada e Ricciardo um terceiro, e ficou apenas na 4ª posição dos construtores.
Galeria
-
Sebastian Vettel pilotando o RB9 durante os testes da pré-temporada na Catalunha.
Títulos Mundiais de Pilotos
Campeonatos | Pilotos | Temporadas |
---|---|---|
4 | Sebastian Vettel | 2010, 2011, 2012, 2013 |
Títulos Mundiais de Construtores
Campeonatos | Pilotos | Temporadas |
---|---|---|
4 | Sebastian Vettel | 2010, 2011, 2012, 2013 |
Mark Webber |
Pilotos
- A equipe Red Bull não satisfeita com o desempenho do motor Renault entrou em negociações com outras duas forncedoras de motor: Mercedes e Ferrari, e chegou até a negociar com a Honda , todas sem sucesso e então se viu sem outra alternativa: refazer sua parceria com a Renault, mas o motor seria preparado pela Ilmor e sendo rebatizado com o nome de uma empresa suiça de relógios a Tag Heuer.[6]
Motores
A equipe da Red Bull iniciou a sua participação no Campeonato de Fórmula 1 com motores V10 da Cosworth. Em 2006 utilizou os motores V8 da Ferrari. Na temporada 2007 passou a utilizar os motores da Renault V8 até 2013 e V6 a partir de 2014.[1][4][5][7][8]
Ligações externas
- Sítio oficial (em inglês)
Referências
- ↑ a b «Cosworth enjoy strongest season since '99». formula1.com. 19 de outubro de 2005. Consultado em 28 de maio de 2014
- ↑ «Michelin Red Bull's preferred supplier». formula1.com. 15 de novembro de 2004. Consultado em 28 de maio de 2014
- ↑ «Coulthard puts Red Bull ahead». formula1.com. 21 de janeiro de 2005. Consultado em 28 de maio de 2014
- ↑ a b «Red Bull secure Ferrari engine deal». formula1.com. 23 de abril de 2005. Consultado em 28 de maio de 2014
- ↑ a b «2006 Team Review - Red Bull». formula1.com. 10 de novembro de 2006. Consultado em 28 de maio de 2014
- ↑ «Red Bull confirma rumores, encerra novela e rebatiza motor Renault como TAG Heuer para temporada 2016 da F1». 04 de dezembro de 2015 Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ «Red Bull Racing to use Renault engines in 2007». formula1.com. 31 de outubro de 2006. Consultado em 28 de maio de 2014
- ↑ «Red Bull and Renault announce enhanced engine agreement». formula1.com. 09 de setembro de 2011. Consultado em 28 de maio de 2014 Verifique data em:
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(ajuda)
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