Sítio Arqueológico de São João Batista

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Sítio Arqueológico de São João Batista
Redução de São João Batista
Sítio Arqueológico de São João Batista
Monumento ao padre Antonio Sepp no sítio

O plano da Redução de São João Batista
Localização atual
Sítio Arqueológico de São João Batista está localizado em: Brasil
Sítio Arqueológico de São João Batista
Localização do sítio arqueológico no Brasil
Coordenadas 28° 27' 19" S 54° 23' 54" O
País  Brasil
Altitude 335 m
Dados históricos
Região histórica Região das Missões
Fundação 1697, por Antonio Sepp
Abandono Década de 1750
Estado  Rio Grande do Sul
Município Entre-Ijuís
Notas
Estado de conservação Em ruínas
Administração IPHAN
Acesso público Sim
Nome oficial: Povo de São João: ruínas e remanescentes do Povoado
Classificação: Ruína
Processo: 0813-T-69
Livro do tombo: Histórico
Número do registro: 423-A
Data de registro: 22 de janeiro de 1970

O Sítio Arqueológico de São João Batista é um conjunto de ruínas remanescentes da redução jesuítica homônima, que fazia parte dos Sete Povos das Missões. Está localizado na localidade de São João Velho, no município gaúcho de Entre-Ijuís, e seu acesso se dá pela BR-285.

História[editar | editar código-fonte]

A redução de São João Batista foi fundada em 1697, a partir da divisão do povoado de São Miguel Arcanjo, em função do crescimento populacional e das dificuldades de abastecimento.

Seu fundador foi o padre Antonio Sepp, um polímata que dominava a música, arquitetura, urbanismo, relojoaria, pintura e escultura. Foi seguido por 2.832 pessoas oriundas da redução de São Miguel. Os trabalhos na igreja iniciaram em 1708, quando já havia 3.400 pessoas habitando o aldeamento. Sob orientação de Sepp esta redução mostrou alto nível de atividade cultural.

Sepp também foi um geólogo e minerador, sendo o pioneiro nos trabalhos de metalurgia nas Missões. Extraia o ferro, utilizado na fabricação dos sinos, aquecendo a pedra itacurú que era abundante na região. Sua obra-prima foi o relógio instalado no campanário da igreja que, ao dar as horas, fazia desfilar pelo mostrador os 12 Apóstolos.

Atualidade[editar | editar código-fonte]

Atualmente o sítio abriga restos da estrutura do cemitério, da igreja e do colégio, além de estruturas complementares como olarias, barragem e estradas. Em todo o sítio podem ser observadas peças esculpidas em pedras grês. Placas interpretativas contam a história a partir dos relatos feitos, na época, em cartas escritas pelos padres.

O local oferece visita guiada aos turistas.

Galeria de imagens[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

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