Leila Pinheiro

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Leila Pinheiro
Leila Pinheiro
Leila Pinheiro em 2012
Nome completo Leila Toscano Pinheiro
Nascimento 16 de outubro de 1960 (63 anos)
Belém, PA
Nacionalidade brasileira
Ocupação
Carreira musical
Período musical 1983-presente
Gênero(s) bossa nova
samba
Extensão vocal mezzo-soprano
Instrumento(s) voz
piano
violão
Influências
Página oficial
leilapinheiro.com.br

Leila Toscano Pinheiro (Belém, 16 de outubro de 1960) é uma cantora, compositora e pianista brasileira.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Leila iniciou-se no estudo de piano aos dez anos, no Instituto de Iniciação Musical. Em 1974, desistiu das aulas teóricas de música e passou a estudar piano com um conterrâneo, Guilherme Coutinho, músico de talento e presença importante no cenário musical de Belém.

Em 1980, ela abandonou - no segundo ano - o curso de medicina e em outubro, estreou o primeiro espetáculo, Sinal de Partida (realizado no Theatro da Paz, em Belém), como cantora profissional. Em 1981, mudou-se para o Rio de Janeiro onde gravou o primeiro LP, o independente Leila Pinheiro, produzido por Raimundo Bittencourt. Excursionou com o Zimbo Trio em 1984, realizando uma série de espetáculos pelo exterior, mas o sucesso veio na verdade quando ganhou o prêmio de cantora-revelação no Festival dos Festivais (TV Globo, 1985), onde interpretou a canção Verde, que foi classificada em terceiro lugar consecutivo e foi o primeiro sucesso radiofônico.

A convite do então diretor artístico Roberto Menescal, assinou contrato com a gravadora Polygram (atualmente Universal Music). O disco que marca a estreia nessa gravadora é Olho Nu, que lhe garantiu representar o Brasil no Festival Mundial Yamaha. O álbum, muito elogiado pela crítica especializada, obteve vendagem significativa. No ano seguinte, recebeu da Associação Brasileira de Produtores de Disco (ABPD) o Troféu Villa-Lobos, como revelação feminina.

Colecionando muitos prêmios, a partir daí prosseguiu com mais dois discos: Alma e, principalmente, Bênção Bossa Nova. Este último foi lançado em comemoração aos trinta anos de bossa nova no Brasil. Produzido por Roberto Menescal para o mercado japonês, o disco vendeu duzentas mil cópias - marca jamais atingida por um disco desse gênero de música até então. A partir daí Leila passou a ser conhecida como cantora de bossa nova, rótulo este que seria reforçado com o lançamento do disco Isso é Bossa Nova (1994), que marcou a estreia na gravadora EMI e foi o último a ter versão em vinil. Nessa gravadora, também lançou Catavento e Girassol, um tributo aos cantores e compositores Guinga e Aldir Blanc, Na Ponta da Língua (1998), que trouxe canções inéditas de compositores novatos, e Reencontro (2000), um tributo aos cantores e compositores Ivan Lins e Gonzaguinha.

No final dos anos 90 fez espetáculos com o parceiro e amigo Ivan Lins nos Estados Unidos e ainda um tributo a Tom Jobim realizado na casa de espetáculos nova-iorquina Carnegie Hall. Também participou de outros projetos especiais, tais como Tributo a Tom Jobim (Som Livre) e Sinfonia do Rio de Janeiro, de Francis Hime. Em 1998 participou do Festival Brazilfest, ao lado de Bebel Gilberto, Patricia Marx, Carol Saboya e do grupo de câmara Quinteto d'Ellas, projeto que foi idealizado na concha acústica de uma casa de espetáculos nova-iorquina, Damrosch Park, Lincoln Center de Nova Iorque (Estados Unidos).

Em 2001 retornou à antiga gravadora, pela qual lançou o CD Mais coisas do Brasil, o primeiro ao vivo da carreira, que também rendeu o primeiro DVD. O repertório trouxe regravações dos antigos sucessos entre outras canções consagradas. Transferiu-se para a independente Biscoito Fino em 2004, onde gravou o CD Nos horizontes do mundo (2005), cujo título provisório era Hoje - que deu título ao álbum lançado por Gal Costa. O sucesso do álbum acabou por gerar o espetáculo homônimo, de onde veio o trabalho mais recente da carreira: Nos horizontes do mundo - ao vivo. Entre os méritos, este conta ser o segundo disco ao vivo e DVD da cantora, após Mais coisas do Brasil.

Notas[editar | editar código-fonte]

Em sua versão em CD, Outras Caras trouxe uma música a mais: a colagem de Bom dia Belém - espécie de hino da capital paraense - com Vós sois o lírio mimoso. Isso também aconteceu com o álbum subsequente, Coisas do Brasil, que trouxe Monte Castelo, que não entrou no LP original por problemas de espaço.

Discografia[editar | editar código-fonte]

CD[editar | editar código-fonte]

DVD[editar | editar código-fonte]

Turnês (no Brasil, Estados Unidos, Europa, Japão e Coréia do Sul)[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]