Rita Taborda Duarte

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Rita Taborda Duarte
Rita Taborda Duarte
Rita Taborda Duarte
Nascimento 26 de abril de 1973 (50 anos)
Lisboa, Portugal
Prémios Prémio Branquinho da Fonseca Expresso/Gulbenkian (2003)

Rita Taborda Duarte (Lisboa, 1973) é uma escritora, crítica literária e professora que ganhou o Prémio Branquinho da Fonseca em 2003. Três das suas obras de literatura infantil foram seleccionadas para o Plano Nacional de Leitura promovido pelo governo Português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas − Variante Estudos Portugueses, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde concluiu também um mestrado em Teoria da Literatura, com uma dissertação intitulada Crítica e Representação: Da Aporia na Crítica de um Texto Poético. Foi assistente estagiária na Faculdade de Letras da Universidade do Porto e assistente convidada na Universidade da Beira Interior. Actualmente é professora adjunta convidada na Escola Superior de Comunicação Social.[1]

Fez crítica literária no suplemento literário do Jornal Público e colabora regularmente com crítica de poesia e ensaio em diversas publicações da especialidade (Relâmpago, Colóquio–Letras, etc.). É membro, desde 2010, da Comissão de Leitura da Fundação Calouste Gulbenkian, publicando com assiduidade no sítio on line Rol de Livros da mesma instituição. [2]

Em 1998, publicou o seu primeiro livro de poesia, Poética Breve, editado pela Black Sun Editores, a que se seguiram Na Estranha Casa de um Outro: Esboço de uma Biografia Poética (Asa, 2006), subsidiado pelo Ministério da Cultura, com uma bolsa de criação literária e Dos Sentidos das Coisas (Editorial Caminho, 2007), com co-autoria de André Barata. Está representada em diversas antologias literárias.

Vence, em 2003, o Prémio Branquinho da Fonseca, atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian e pelo semanário Expresso, com o original A Verdadeira História de Alice, obra destinada à infância, que, entrando em diálogo com a Alice do outro lado do Espelho, de Lewis Carroll e O Principezinho, de Saint-Exupéry, se desenvolve em torno da perplexidade da criança, face ao uso da língua.[3] Desde essa data, tem publicado com regularidade livros destinados a crianças e jovens, que se caracterizam pela ironia, subversão da realidade e uma particular atenção aos jogos de linguagem.

Obras Seleccionadas[editar | editar código-fonte]

Poesia

  • As Orelhas de Karenin, Lisboa, Abysmo, 2019
  • Roturas e Ligamentos, Lisboa, Abysmo, 2015
  • Elogio do Outono, Lisboa, Homem do Saco, 2014
  • Experiências Descritivas: Dos sentidos das coisas/Círculos, Lisboa, Editorial Caminho, 2007 (Co-autoria de André Barata)
  • Na Estranha Casa de Um Outro: Esboço de uma biografia poética, Lisboa, Asa, 2006
  • Poética Breve, Lisboa, Black Sun Editores, 1998

Literatura para Crianças [4]

  • O Leão sem Juba, o Elefante sem Tromba e a Casa sem Telhado, Lisboa, Caminho, 2020 (ilustrações de Rachel Caiano)
  • Um Hotel de Imensas Estrelas, Lisboa. FEC, 2019 (Ilustrações de Pedro Proença) (livro apoiado pelo instituto Camões)
  • Animais e Animenos e outros bichos mais pequenos, Lisboa, Editorial Caminho, 2017 (ilustrações de Pedro Proença)
  • O Rapaz Que Não Se Tinha Quieto, Editorial Caminho, 2014 (ilustrações de Ana Ventura)
  • Trapalhadas Azaradas com Bolo de Chantilly, APCC, 2011 (Ilustrações Maria João Worm)
  • Teófilo Braga: Para além do Horizonte Azul, Direcção Regional dos Açores, 2011 (ilustrações Luís Henriques)
  • Gastão, Vida de Cão, Editorial Caminho, 2010 (ilustrações Luís Henriques)
  • Fred e Maria, Editorial Caminho, 2009 (Ilustrações de Luís Henriques) (seleccionado pelo Plano o Nacional de Leitura)
  • Sabes, Maria, o Pai Natal não Existe, Editorial Caminho, 2008, Ilustrações de Luís Henriques (seleccionado para Plano Nacional de Leitura)
  • O Tempo Canário e o Mário ao Contrário, Editorial Caminho, 2008, ilustrações de Luís Henriques
  • Os Piolhos do Miúdo e os Miúdos do Piolho, Editorial Caminho, 2007, ilustrações de Luís Henriques
  • A Família dos Macacos, Editorial Caminho, 2006, ilustrações de Luís Henriques (nomeado pela White Ravens - Feira Internacional Infantil de Bolonha)
  • “O Rapaz que não se tinha quieto” in Quatro Histórias com Barão, Homenagem a Branquinho da Fonseca, Fundação Calouste Gulbenkian, 2005 (Vol. colectivo).
  • A Verdadeira História de Alice, Lisboa, Editorial Caminho, 2004 (premiado em 2003, com o prémio Branquinho da Fonseca Expresso/Gulbenkian; seleccionado para o Plano Nacional de Leitura)

Volumes de colaboração Colectiva (conto/ficção)

  • AAVV, O Caso do Cadáver Esquisito: Novela Policial Cadavre Exquis, Lisboa, Associação Cultural Prado, 2011
  • AAVV, Desacordo Ortográfico: Antologia Luso Brasileira, Porto Alegre, Não Editora, 2009
  • AAVV, Um Rio de Contos, Antologia Luso Brasileira, Editorial Tágide, 2009

Referências