Robert Harris
| Robert Harris | |
|---|---|
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| Nome completo | Robert Dennis Harris |
| Nascimento | 7 de março de 1957 (67 anos) Nottingham,  Inglaterra
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| Género literário | Romance, conto |
| Movimento literário | Pós-modernismo |
| Magnum opus | Lustrum |
Robert Dennis Harris (Nottingham, 7 de março de 1957) é um escritor de romance Inglês. Ele é um ex-jornalista da BBC. Membro da Royal Society of Literature, é autor de inúmeros best-sellers, além de ser vencedor de prêmios como o Walter Scott de Ficção Histórica. Seus livros já foram traduzidos para mais de 35 idiomas.[1]
Biografia[editar | editar código-fonte]
Embora tenha iniciado sua carreira na não ficção, sua fama é baseada em suas obras de ficção histórica. Começando com o best-seller Fatherland, Harris se concentrou em eventos envolvendo a Segunda Guerra Mundial, seguidos por obras ambientadas na Roma antiga. Seus trabalhos mais recentes centram-se na história contemporânea. Harris foi educado no Selwyn College, em Cambridge, onde foi presidente da The Cambridge Union Society, uma associação de estudantes, e editor do jornal estudantil Varsity.
Harris passou a infância em Nottingham. Sua ambição de se tornar um escritor surgiu desde cedo, a partir de visitas à gráfica local onde seu pai trabalhava.
Foi repórter da BBC nos programas Newsnight e Panorama, editor político do Observer e colunista do Sunday Times, mas parou em 1997. Ele voltou ao jornalismo em 2001, escrevendo para o Daily Telegraph. Em 2003, foi indicado ao Colunista do Ano no British Press Awards.[2]
Harris vive em Berkshire, com sua esposa Gill Hornby, ela é uma escritora e irmã do romancista best-seller Nick Hornby. Eles têm quatro filhos.
Política[editar | editar código-fonte]
Anteriormente um doador do Partido Trabalhista, ele renunciou ao seu apoio ao partido após a nomeação do jornalista do The Guardian, Seumas Milne, como seu diretor de comunicações pelo líder Jeremy Corbyn. Ele agora apoia os liberais democratas.[3]
Literatura[editar | editar código-fonte]
O primeiro romance de história alternativa de Harris que vendeu um milhão de cópias, Fatherland (1992), tem como cenário um mundo onde a Alemanha venceu a Segunda Guerra Mundial. A publicação permitiu que Harris se tornasse um romancista em tempo integral. A HBO fez um filme baseado no romance em 1994 (A Nação do Medo).
Harris afirmou que a dinheiro ganho com o livro permitiu-lhe comprar uma casa no campo, onde ainda vive.
Obras[editar | editar código-fonte]
Ficção[editar | editar código-fonte]
- Fatherland (1992) Pátria Amada (Record, 1993)
- Enigma (1995)
- Archangel (1998)
- Pompeii (2003) Br: Pompéia (Record, 2005)
- The Ghost (2007) Br: O Fantasma (Record, 2008)
- The Fear Index (2011)
- An Officer and a Spy (2013) Pt: O oficial e o Espião (Editorial Presença, 2014)
- Conclave (2016) Br: (Alfaguara, 2020)
- Munich (2018) Br: Munique (Alfaguara, 2018)
- The Second Sleep (2019)
- V2 (2020)
- Act of Oblivion (2022)
Trilogia de Cícero[editar | editar código-fonte]
- Imperium (2006) Br: (Record, 2009)
- Lustrum (2009) Br: (Record, 2010)
- Dictator (2015) Br: (Record, 2017)
Contos[editar | editar código-fonte]
- PMQ, contos na colectânea Speaking with the Angel. London: Penguin, 2 November 2000
Guiões[editar | editar código-fonte]
- Pompeii (2007, não filmado)
- The Ghost Writer (2010)
- D (2014)
- An Officer and a Spy (2019)
Não Ficção[editar | editar código-fonte]
- A Higher Form of Killing: The Secret Story of Gas and Germ Warfare (com Jeremy Paxman). London: Chatto & Windus, March 1982
- Gotcha! The Government, the Media and the Falklands Crisis. London: Faber and Faber, January 1983
- The Making of Neil Kinnock. London: Faber and Faber, 17 September 1984
- Selling Hitler: The Story of the Hitler Diaries. London: Faber and Faber, 17 February 1986
- Good and Faithful Servant: The Unauthorized Biography of Bernard Ingham. London: Faber and Faber, December 1990
