Rock in Rio

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 Nota: Para outros significados de outros artigos com o mesmo nome, veja Rock in Rio (desambiguação).
Rock in Rio
Rock in Rio
Momentos antes de um concerto no Rock in Rio Madrid em 2012.
Período de atividade 1985–atualmente (30 anos)
Fundador(es) Roberto Medina
Local(is) Rio de Janeiro,  Brasil:
1985, 1991, 2001, 2011, 2013, 2015, 2017, 2019
Lisboa, Portugal Portugal:
2004, 2006, 2008, 2010, 2012, 2014, 2016, 2018
Madrid, Espanha:
2008, 2010, 2012
Las Vegas,  Estados Unidos:
2015, 2017, 2019
Página oficial www.rockinrio.com.br

Rock in Rio é um festival de música idealizado pelo empresário Roberto Medina pela primeira vez em 1985, sendo, desde sua criação, reconhecidamente, o maior festival musical do mundo latino e o maior do planeta. Foi originalmente organizado no Rio de Janeiro, de onde vem o nome, tornou-se um evento de repercussão mundial e, em 2004, teve a sua primeira edição fora do país em Lisboa, Portugal.

Ao longo da sua história, o Rock in Rio teve 16 edições, seis no Brasil, seis em Portugal, três na Espanha e um nos Estados Unidos. Em 2008, foi realizado pela primeira vez em dois locais diferentes, Lisboa e Madrid.

O hino do festival é de autoria do compositor Nelson Wellington e do maestro Eduardo Souto Neto e foi gravado originalmente pelo grupo Roupa Nova.[1] A história do festival está contada no livro "Rock in Rio - A História do Maior Festival de Música do Mundo" (Globo Livros), lançado pelo jornalista Luiz Felipe Carneiro em 2011.

O festival é considerado o oitavo melhor do mundo pelo site especializado Festival Fling.[2]

História

Primeira edição

O Rock in Rio foi realizado pela primeira vez na cidade do Rio de Janeiro, Brasil entre 11 e 20 de janeiro de 1985 em área especialmente construída para receber o evento. O local, um terreno de 250 mil metros quadrados que fica próximo ao Rio Centro, em Jacarepaguá, ficou conhecido como "Cidade do Rock" e contava com o maior palco do mundo já construído até então: com 5 mil metros quadrados de área, além de dois imensos fast foods, dois shopping centers com 50 lojas, dois centros de atendimento médico e uma grande infraestrutura para atender a quase 1,5 milhão de pessoas - o equivalente a cinco Woodstocks - que frequentaram o evento.

A grande fama do evento deveu-se ao fato de que, até sua realização, as grandes estrelas da música internacional não costumavam visitar a América do Sul, pelo que o público local tinha ali a primeira oportunidade de ver de perto os ídolos do rock e do pop internacionais. Logo depois do fim do Rock in Rio , a "Cidade do Rock" foi demolida por ordem do então governador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola. A organização do festival pediu ocupação provisória do terreno, com o intuito de manter a sua posse, após o fim do evento, caracterizando invasão de propriedade pública. No entanto, Brizola decretou sua demolição para efetuar a reintegração de posse do terreno patrimônio do município do Rio de Janeiro.

Regressos

Graças ao enorme sucesso do evento original, Medina promoveu, entre 18 e 26 de janeiro de 1991, o Rock in Rio II. A segunda edição do evento foi, porém, realizada no estádio de futebol do Maracanã, cujo gramado foi adaptado para receber o palco e os espectadores (700 mil pessoas, em 9 dias de evento), que também puderam assistir ao evento das arquibancadas do estádio (por preços um pouco maiores do que aqueles do gramado).

Após novo hiato, o ano de 2001 viu a realização do Rock in Rio III, nos dias 12 a 14 e 18 a 21 de janeiro. Nesta ocasião, os organizadores decidiram construir uma nova "Cidade do Rock", no mesmo local onde fora a primeira, com a inédita capacidade de 250 mil espectadores por dia e "tendas" alternativas onde realizaram-se concertos paralelos aos do palco principal. Havia tendas de música eletrônica ("Tenda Eletro"), música nacional ("Tenda Brasil", na qual artistas brasileiros apresentavam-se), música africana ("Tenda Raízes") e música mundial ("Tenda Mundo Melhor"). O evento recebeu a legenda de "Por Um Mundo Melhor", o que se marcou com o ato simbólico de observação de três minutos de silêncio antes do início das apresentações no primeiro dia do evento. Às 19 horas daquele dia 12 de janeiro de 2001, três mil rádios e 522 TVs silenciaram pela melhoria do mundo. O início e o fim do ato foram marcados pelo toque de sinos e pela libertação de pombas brancas, representando um pedido pela paz mundial.

A "Cidade do Rock" construída para o Rock in Rio III, permanece montada, mas não deverá ser mais utilizada em futuras edições já que o local deverá abrigar a Vila Olímpica dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016.[3]

Internacionalização

Entrada do Rock in Rio Lisboa em 2006

O Rock in Rio foi internacionalizado em 2004 com a primeira edição do Rock in Rio Lisboa, na cidade de Lisboa, em Portugal. A organização do festival foi similar à edição de 2001 no Brasil, tendo sido distribuído pelos 200 mil metros quadrados do Parque da Bela Vista, o "Palco Mundo" (palco principal), a "Tenda Raízes", "Tenda Mundo Melhor" e a "Tenda Electrónica".[4] Participaram mais de 70 artistas ao longo dos 5 dias de festival, e o evento foi um sucesso, recebendo mais de 385 mil espectadores.Entretanto, a mídia brasileira e o público foram totalmente contra a realização do festival no país, mas ignorados devidos a pensamentos ambiciosos por parte de Roberto Medina.[5]

Em 2006, foi realizada a segunda edição do Rock in Rio Lisboa, no mesmo local, entre 26 e 27 de maio e 2, 3 e 4 de junho. Nesta edição já não havia mais a Tenda Mundo Melhor, e a Tenda Raízes foi substituída pelo palco Hot Stage.

O Rock in Rio Lisboa foi realizada pela terceira vez no Parque da Bela Vista em Lisboa, entre 30 e 31 de maio e a 1, 5 e 6 de junho de 2008. Nos dias 27 e 28 de junho e entre 4 a 6 de julho do mesmo ano, foi realizado em Arganda del Rey, Madrid, Espanha, com o Rock in Rio Madrid.[6] No caso da edição portuguesa, o palco Hot Stage foi substituído pelo palco Sunset Rock in Rio, um espaço dedicado a apresentações conjuntas de artistas e bandas, na maioria portugueses, de vários estilos musicais em formato de jam sessions.[7]

Presente e futuro

Em 2011, aconteceu a quarta edição do festival no Brasil, após dez anos da terceira edição. Inicialmente previsto para 2014, para coincidir com o ano da Copa do Mundo FIFA de 2014, que foi realizado no Brasil, seu lançamento foi adiantado em três anos, a pedido da prefeitura da cidade do Rio de Janeiro. A Prefeitura deverá construir um novo local permanente que permitirá uma maior periodicidade do evento. Segundo Roberto Medina, "Com o novo local, que também ganhará o nome de Cidade do Rock, o Rock in Rio poderá acontecer a cada dois anos, da mesma forma que é o Rock in Rio Lisboa. O espaço não servirá apenas para o festival, será multiuso e poderá abrigar outros shows e eventos.

Em 2012 o Rock in Rio voltou à Península Ibérica para mais uma edição do Rock in Rio Lisboa e do Rock in Rio Madrid. Em 2014 realizou-se a VI edição do Rock in Rio Lisboa.[8]

Roberto Medina já havia afirmado que o Rock in Rio Lisboa "veio para ficar". A organização do Festival já confirmou a realização das edições VII e VIII do Rock in Rio Lisboa, em 2016 e 2018, respetivamente.

Os presidentes são o Roberto Medina no Brasil e a sua filha Roberta Medina para Lisboa.

Em Março de 2015 a Prefeitura do Rio acertou a realização de mais duas edições do festival, em 2017 e 2019.

Edições

Cronograma

Ano Nome Local
1985 Rock in Rio I Brasil Rio de Janeiro
1991 Rock in Rio II Brasil Rio de Janeiro
2001 Rock in Rio III Brasil Rio de Janeiro
2004 Rock in Rio Lisboa I Portugal Lisboa
2006 Rock in Rio Lisboa II Portugal Lisboa
2008 Rock in Rio Lisboa III Portugal Lisboa
Rock in Rio Madrid Espanha Madrid
2010 Rock in Rio Lisboa IV Portugal Lisboa
Rock in Rio Madrid II Espanha Madrid
2011 Rock in Rio IV Brasil Rio de Janeiro
2012 Rock in Rio Lisboa V Portugal Lisboa
Rock in Rio Madrid III Espanha Madrid
2013 Rock in Rio V Brasil Rio de Janeiro
2014 Rock in Rio Lisboa VI Portugal Lisboa
2015 Rock in Rio Las Vegas Estados Unidos Las Vegas
Rock in Rio VI Brasil Rio de Janeiro
2016 Rock in Rio Lisboa VII Portugal Lisboa
2017 Rock in Rio Las Vegas Estados Unidos Las Vegas
Rock in Rio VII Brasil Rio de Janeiro
2018 Rock in Rio Lisboa VIII Portugal Lisboa

Os artistas e o Rock in Rio

Suas participações nas diversas edições do evento marcaram as carreiras de algumas das estrelas nacionais e internacionais, segundo suas próprias declarações:

Rock in Rio I

  • AC/DC: O grupo australiano exigiu como condição para poder tocar no festival usar um sino de meia tonelada, tocado pelo vocalista Brian Johnson na canção "Hells Bells". O aparato veio de navio, porém, era muito pesado para a estrutura do palco, obrigando um dos cenógrafos do festival a fazer, secreta e apressadamente, um sino de gesso para a ocasião. A banda interrompeu as gravações do disco Fly on the Wall, que seria lançado meses depois, para tocar no festival, como parte da turnê do disco Flick of the Switch (1983). O encerramento do show foi marcado pelo disparo de dois canhões, um de cada lado do alto do palco, em "For those about to rock".
  • Os Paralamas do Sucesso: O trio carioca de rock brasileiro foi considerado a grande revelação do festival promovendo o seu segundo disco, O Passo do Lui. Convidados de última hora, não puderam convidar banda de apoio ou construir cenário - a decoração era apenas um vaso com uma palmeira. Durante o show, criticaram a plateia que vaiou as outras bandas brasileiras e homenagearam a ausência de bandas paulistas no evento executando "Inútil", do Ultraje a Rigor. O show do dia 16 foi lançado em DVD em 2007 com o título Rock in Rio 1985.
  • Iron Maiden: Os integrantes da banda consideram sua aparição no evento uma das experiências mais marcantes de suas carreiras. Parte da turnê World Slavery Tour 84/85, do disco Powerslave (1984), tocou para 350 mil pessoas. A banda foi a única estrangeira a fazer um único show, ao invés de dois.
  • Barão Vermelho: No show do dia 15, o quinteto carioca foi o único grupo brasileiro que não foi vaiado e conseguiu arrancar aplausos dos fãs de heavy metal interessados nos shows de AC/DC e Scorpions. No mesmo dia, ocorria em Brasília, no Colégio Eleitoral, a eleição presidencial indireta que escolheu Tancredo Neves como novo presidente, dando um grande passo na redemocratização do país. O palco e a plateia contavam com várias bandeiras do Brasil. O então guitarrista e atual vocalista Frejat subiu ao palco usando uma calça verde e uma camisa amarela, e a banda fechou o show tocando "Pro Dia Nascer Feliz", com o coro uníssono da plateia no refrão. No show do dia 20, o Barão tocou uma canção inédita feita por Cazuza em parceria com Lobão, intitulada "Mal Nenhum", que seria gravada pelo próprio Cazuza em carreira solo, e também a música "Um Dia na Vida" (Cazuza/Maurício Barros) que ainda era inédita e foi gravada no 4º LP do Barão (em 1986, porém, sem Cazuza, e é por isso que a versão dela no "Rock in Rio" já é mais rara, ao contrário de sua versão no LP Declare Guerra, com o vocal de Roberto Frejat). O show do dia 15 lançado no LP e CD 'Barão Vermelho ao Vivo em 1992, sendo posteriormente relançado como CD e DVD em 2007, com o título Rock in Rio 1985. O grupo promovia o seu terceiro disco, Maior Abandonado.
  • James Taylor: O cantor enfrentava dependência de drogas e o divórcio da também cantora Carly Simon. Taylor declarou que pensava em abandonar a carreira logo após o Rock in Rio I, do qual participaria apenas por compromisso contratual. O cantor declarou-se, porém, comovido com a inesperada recepção do público, e ali decidiu que retomaria as rédeas de sua carreira. Em homenagem ao ocorrido, Taylor compôs a balada "Only a Dream in Rio" (Apenas um sonho no Rio), na qual declama versos como "I was there that very day and my heart came back alive" ("Eu estava lá naquele dia e meu coração voltou à vida").de honra" participar do Rock in Rio.
  • Ivan Lins: Para o cantor, o festival representou o ápice da sua carreira. Ele quase perdeu a voz durante sua apresentação no evento e pediu o apoio da plateia na performance de suas canções. Na época do festival, Ivan Lins era fumante e numa entrevista recente, ele disse que suspeitou que a quase perda da sua voz no evento teria sido causado pelo cigarro e, por isso, ele parou de fumar.
  • Ozzy Osbourne: Ozzy veio promover seu disco de 1983, Bark at the Moon. No que foi qualificado como "falha de organização", sua apresentação foi marcada logo antes da de Rod Stewart. Ao assistir dos bastidores a passagem de som do cantor escocês, Osbourne disse haver pensado que seria vaiado e expulso do palco, pois seu estilo era diametralmente oposto ao do ex-vocalista do The Faces, e não acreditava que fãs do primeiro pudessem apreciar sua música. O contrato de Ozzy incluía uma cláusula proibindo-o de comer qualquer tipo de animal vivo no palco, em referência ao famoso episódio em que Osbourne decapitou um morcego a dentadas em um show de 1982; um fã atirou uma galinha no palco, e Ozzy a deu para seus roadies. Ozzy também se apresentou usando uma camisa do Flamengo (presente dado por um fã) - o momento chegou a virar capa de revista no Brasil. Outro momento marcante do show foi o solo de bateria sem baquetas de Tommy Aldridge.
  • Pepeu Gomes: Mesmo encontrando uma plateia hostil com a maior parte dos artistas brasileiros, Pepeu foi ovacionado e reconsagrado. Pepeu considera o Rock in Rio como um dos maiores momentos de sua carreira, pois abriu novas portas para uma carreira no exterior. Após o show Pepeu foi cumprimentado por John Sykes, guitarrista do Whitesnake.
Queen Rock in Rio (1985).
  • Queen: Estrelas máximas do evento, todos os integrantes do Queen concordam em qualificar aquela apresentação como uma das cinco mais emocionantes do grupo, e Freddie Mercury qualificava a execução da canção "Love of My Life" como a melhor jamais feita pela banda. Na época, o grupo inglês estava na turnê do disco The Works.
  • Rod Stewart: Com sua característica voz rouca, Rod fez a plateia cantar com ele.
  • Scorpions: Os alemães vieram promover a turnê do disco Love at First Sting. No show do dia 15, o vocalista Klaus Meine pegou uma grande bandeira do Brasil e a tremulou. No show do dia 19, o guitarrista Matthias Jabs usou uma guitarra parecida com a que está no logotipo do festival e com pequenas bandeiras do Brasil estampadas nela. A banda filmou a visita ao Rio e algumas imagens foram editadas no videoclipe da versão ao vivo de "Still Loving You" (que na época era parte da trilha sonora da novela Corpo a Corpo), lançada no disco World Wide Live, seis meses depois do show.
  • Yes: O Yes realizou o sonho de muitos roqueiros brasileiros, mostrando ao vivo seu eletro sinfônico de rock progressivo, realçado por incrível iluminação e algumas aparições de laser durante as músicas. A banda inglesa promovia o disco 90125, lançado em 1983 e que tinha o megahit "Owner of a Lonely Heart".
  • Whitesnake: A banda liderada por David Coverdale foi chamada às pressas para o festival, no lugar do Def Leppard, que cancelou a participação devido aos atrasos na gravação do álbum Hysteria (que seria lançado em 1987), agravados pelo grave acidente sofrido pelo baterista Rick Allen na noite do Ano Novo de 1985, que teve o braço esquerdo amputado. Coverdale reformulou a banda às pressas, pois só restou o baterista Cozy Powell, que fez parte da formação do disco Slide It In (1984). O álbum mencionado é conhecido pelas canções "Guilty Of Love", "Slow An' Easy" e "Love Ain't No Stranger", a última conhecida no Brasil devido à sua execução em uma campanha publicitária dos cigarros Hollywood.

Rock in Rio II

  • Guns N' Roses: A banda mais aguardada do evento se apresentou em 3 shows(1991,2001,2011) e fez uma das suas melhores apresentações em todos os tempos. com a primeira apresentação com o baterista Matt Sorum e o tecladista Dizzy Reed, e algumas das músicas apresentadas eram inéditas, que seriam lançadas nos álbuns Use Your Illusion I e Use Your Illusion II no final do ano.
  • INXS : Foram os cabeças de cartaz no dia 19 de Janeiro, este concerto foi dado no âmbito da SOUTH AMERICAN "X-FACTOR" TOUR, que ocorreu durante esse mês.
  • Faith No More: Graças a participação no festival, o FNM passou a ser a banda estrangeira mais cultuada do Brasil na época, tanto que o grupo voltaria ao país meses depois para uma miniturnê. A banda também conheceu o Sepultura, com quem o vocalista Mike Patton gravou a canção Lookaway, presente no disco Roots (1996). O grupo estava na turnê do disco The Real Thing.
  • Sepultura: O grupo brasileiro de maior repercussão mundial estava vivendo um grande momento da carreira. A banda, liderada na época pelos irmãos Max e Igor Cavalera, estava gravando o quinto disco Arise, quando foram convidados para participar do festival. Para aproveitar a atenção que a mídia dava ao quarteto por causa do evento, eles decidiram lançar uma versão pré-mixada de Arise, que tinha como faixa bônus "Orgasmatron" (cover do Motorhead). Sepultura teve apenas 30 minutos de show.
  • Happy Mondays: A principal banda do movimento Madchester, até então não muito conhecido no Brasil.
  • Titãs: O show no Rock in Rio 2 marcou o fim da turnê do disco Õ Blésq Blom.
  • Judas Priest: Promovendo o disco Painkiller, o grupo inglês não deixou ninguém parado na noite do metal. A plateia foi ao delírio quando o vocalista Rob Halford subiu no palco numa motocicleta, como tradicionalmente faz.
  • A-ha: A banda norueguesa entrou para o Guinness Book com o maior público pagante de todos os tempos: 198.000 pessoas no Maracanã.
  • Debbie Gibson: Fez uma apresentação memorável aos 20 anos de idade.
  • Megadeth: O grupo americano de Thrash Metal tinha acabado de lançar o seu quarto disco, Rust In Peace, e apresentou um cover de "Anarchy In The UK" dos Sex Pistols. Na transmissão da TV Globo, o jornalista Pedro Bial (que na época era correspondente internacional da emissora) chamou a banda de "Megadeti", ao inves de Megadeth.
  • Engenheiros do Hawaii: Em sua primeira participação no Rock in Rio, foi votada por uma enquete da Rede Globo como a segunda pior do festival, atrás apenas da também brasileira Biquini Cavadão. Gessinger, Licks & Maltz, em pleno estouro do hit-cover "Era Um Garoto …", sequer foram mencionados pela Folha de S.Paulo (isso sem esquecer que os Engenheiros eram idolatrados por seu público e bombardeados pela crítica sendo inclusive citados pela Revista Bizz como os melhores de 90 para o público e para a crítica, os piores). Ainda assim, o grupo foi reconhecido por ter feito um show de qualidade comparável aos dos gringos pelo jornal norte-americano New York Times, em sua cobertura[9].
  • George Michael: Durante o show, teve a participação de seu ex-parceiro no Wham!, Andrew Ridgeley.
  • Lobão: O cantor foi escalado para tocar na noite do metal e encontrou a platéia inconformada com o curto show do Sepultura, que tocou antes dele, sendo atacado com copos e garrafas. A situação ficou pior ainda quando ele levou pro palco a bateria da escola de samba Mangueira. Lobão promovia o seu primeiro disco ao vivo, Vivo.
  • Queensryche: Banda americana que faria seu primeiro show no Brasil na noite de Heavy Metal, o público não conhecia o repertório, mas adorou a performance da banda ao vivo e posteriormente o Queensryche voltaria ao Brasil para diversos outros shows.
  • Moraes Moreira e Pepeu Gomes: Foi o último show da turnê que a dupla vinha fazendo no Brasil e exterior. Na apresentação foi tocada uma música chamada "Paz em Bagda" que havia sido feita nas vésperas do show e que até hoje nunca foi gravada.
  • Billy Idol: Fez sua primeira apresentação no Brasil no dia 19. No dia seguinte, ele fez outra apresentação no Festival, que foi decidida em cima da hora pela produção, para substituir Robert Plant (ex-Led Zeppelin), que tinha cancelado, na véspera, a sua apresentação. A justificativa: a Guerra do Golfo. Mas, Idol não deixou a desejar e protagonizou, novamente, uma das melhores apresentações daquele festival.
  • Information Society: Banda americana de Minneapolis com grande sucesso no Brasil, emplacou diversos hits como Running, Repetition, What´s on your mind (Pure Energy), liderada pelo vocalista Kurt Harland e outros integrantes, Paul Robb e James Cassidy, formado em meados de 1982.
  • Capital Inicial: Surgiu em 1982, formado pelos irmãos Fê (bateria) e Flávio Lemos (baixo), ex-integrantes do Aborto Elétrico, ao lado de Renato Russo , e Loro Jones (guitarra), oriundo da banda Blitz 64. Em 1983, Dinho Ouro-Preto, após um estágio como baixista da banda "dado e o reino animal" (assim mesmo, com letras minúsculas), onde também tocavam Dado Villa Lobos e Marcelo Bonfá, entra para os vocais, emplacou hits como Veraneio Vascaína, Fátima e Música Urbana.

Também se apresentaram pela 1ª vez no Brasil o grupo New Kids On the Block (muito contestado por fãs do verdadeiro Rock and Roll, no aeroporto Internacional do Rio de Janeiro), Lisa Stanfield entre outros.

Rock in Rio III

  • Iron Maiden: Desta vez como estrelas máximas do evento, o Iron Maiden fechou a antepenúltima noite do evento, que ficou conhecida como "noite do metal" ou "Sexta metal", devido à participação exclusiva de representantes do estilo Heavy Metal. Os integrantes da banda consideraram a apresentação memorável, tendo-a transformado no CD e DVD Rock in Rio em 2002. Esta registra a maior apresentação da banda, que tocou para um público de 250 mil pessoas. O show no festival também marcou o fim da turnê do disco Brave New World.
  • Sepultura: Os organizadores resolveram escalar o grupo mineiro faltando um mês para começar o festival. O show do Rock in Rio III marcou o início da turnê do disco Nation, que viria a ser lançado em Março de 2001. Durante a execução da faixa-título, um fã invadiu o palco e foi repreendido pelos seguranças do evento, fazendo com que a banda interrompesse o show para socorrê-lo. O Rock in Rio III foi também o primeiro grande festival brasileiro do grupo com o vocalista americano Derrick Green.
  • Rob Halford: Após tocar em dois projetos diferentes (Fight e Two), o então ex-Judas Priest havia retornado ao gênero que o consagrou mundialmente ao lançar o disco Resurrection (2000). Além de canções do disco citado, a sua apresentação teve também canções do Judas Priest. Ele também lançou um CD e DVD ao vivo com seu show, o Resurrection World Tour - Live At Rock in Rio III (2008), que foi produzido por Roy Z, produtor e guitarrista que trabalhou com Bruce Dickinson em sua carreira solo.
  • Guns N' Roses: O primeiro grande show da banda desde 1993, e apenas Axl Rose e o tecladista Dizzy Reed restavam desde aquela época. O guitarrista Robin Finck surpreendeu a todos falando português e mandando com sua guitarra um cover de "Sossego", de Tim Maia.
  • Papa Roach: Por sugestão de Axl Rose, os organizadores do Rock in Rio escalaram o grupo,que fez uma grande apresentação.
  • Oasis: Quando se apresentou no Brasil pela segunda vez, o grupo inglês liderado pelos irmãos Liam e Noel Gallagher tinham acabado de lançar o CD e DVD ao vivo Familiar to Millions, que foi gravado em Julho de 2000 na antiga estrutura do Estádio de Wembley, em Londres. A caminho do Brasil, o vocalista Liam Gallagher assediou uma aeromoça da British Airways. Na coletiva para a imprensa, Noel Gallagher foi perguntado o que seria para ele um mundo melhor e o guitarrista disse: "Um ar mais puro e nada de Guns N' Roses". Apesar dos fãs do Guns reclamarem em vários momentos, o show foi bem aceito pela plateia - em "Don't Look Back in Anger", Noel deixou o refrão final para o público cantar, e agradeceu em português. Antes do final do show com "Rock 'n' Roll Star", Liam falou: "Esta vai para o Senhor Rose".
  • Pato Fu: Inicialmente os mineiros estavam escalados para tocar na noite teen, mas pediram para tocar numa das noites de rock, no caso a noite que tinha o Guns N' Roses como atração principal. Acreditavam que o grupo de Fernanda Takai seria vaiado, mas foram aplaudidos pelo público presente. Durante o seu show, a banda tocou a música inédita "Eu", cover da banda gaúcha Graforréia Xilarmônica, que seria editada no disco Ruído Rosa. O show do Rock in Rio III fazia parte da turnê do disco Isopor, com direito a dois panos de fundo com os robôs que aparecem no videoclipe da canção "Made in Japan".
  • R.E.M.: O líder e vocalista da banda, Michael Stipe declarou que aquela foi uma das apresentações mais emocionantes de sua carreira, especialmente pelo fato de aquela ser a primeira vez em que a banda se apresentara perante 250 mil pessoas.
  • Ira! & Ultraje a Rigor: Os grupos paulistas que fizeram uma apresentação conjunta, conhecida na época como "Recreio dos Bandeirantes" (em referência ao bairro vizinho a Jacarepaguá e ao palácio do governo do Estado de São Paulo). O Ira! subiu no palco primeiro abrindo com Gritos da Multidão e nele o então vocalista Nasi berrou "Eu quero ouvir os gritos do Rock in Rio" e foi atendido. O grupo liderado pelo genial guitarrista Edgard Scandurra mandou no palco também seus outros hits como "Dias de Luta", "Núcleo Base" e a inédita "Vida Passageira", do recém-lançado disco MTV ao Vivo. Em seguida, o Ira! chamou os membros do Ultraje a Rigor e juntos mandaram o cover de "Should I Stay Or Should I Go" do The Clash. Em seguida, o Ultraje assumiu o palco e mandou na maioria os hits dos anos 80 e ainda tocaram "Paranoid" do Black Sabbath. No final, o Ultraje a Rigor se despediu da plateia mostrando suas nádegas, gesto irreverente que é uma marca registrada pelo grupo liderado pelo vocalista e guitarrista Roger Moreira. Assim como o Ira!, o Ultraje a Rigor também estava promovendo o seu disco ao vivo, o 18 Anos sem Tirar!, lançado em 1999.
  • Foo Fighters: Inicialmente, a banda não foi convidada para participar do festival, mas depois de ver que o grupo liderava uma enquete sobre "atrações favoritas" feita no site do festival, os organizadores pensaram melhor. O Foo Fighters se apresentaria no Brasil em Fevereiro de 2000, mas cancelaram depois que o quarteto descobriu que um dos shows seria exclusivo para clientes de um companhia telefônica. Coincidentemente, o vocalista Dave Grohl fazia aniversário no dia da apresentação com direito a bolo trazido ao palco por sua então esposa Melissa Auf der Maur (ex-Hole) e a um beijo de Cássia Eller. O show fez parte da turnê do disco There is Nothing Left to Lose, editado em 1999.
  • Capital Inicial: A exemplo o Sepultura, a banda brasileira inicialmente estava fora do evento, mas depois foram incluidos. A turnê era acústica, seguindo o disco Acustico MTV, mas o show do Rock in Rio incluiu guitarras.
  • Silverchair: Durante o show da banda australiana, alguns espectadores estenderam uma faixa que dizia "Grunge Not Dead" (Grunge Não Morreu) e a banda tocou uma canção inédita chamada "One Way Mule", que seria editada no disco Diorama, lançado em 2002. Eles estavam promovendo o disco Neon Ballroom (1999).
  • Cássia Eller: Na coletiva para a imprensa, a cantora falou que o Rock in Rio era o seu Woodstock. O show teve a participação dos percussionistas do grupo Nação Zumbi, e marcou o fim da turnê do disco Com Você... Meu Mundo Ficaria Completo, lançado em 1999. Um momento memorável foi quando Cássia mostrou os seios durante um cover de "Come Together", dos Beatles. Cássia também fez questão de prestar homenagem a Kurt Cobain cantando "Smells Like Teen Spirit". Em 2006, a performance foi lançada no CD e DVD Rock in Rio: Cássia Eller Ao Vivo.
  • Sandy e Junior: Com público presente estimado de mais de 250 mil pessoas, a turnê dos irmãos conta com várias trocas de roupas dos artistas e dos mais de vinte bailarinos. O show prestigiado conta ainda com efeitos especiais e tecnologias que trazem sensações das quatro estações do ano. Primavera, Outono, Inverno e Verão. Além dos sucessos da carreira de Sandy e de Junior, os cantores e músicos interpretam canções de artistas nacionais e internacionais. Sandy com apenas 17 anos de idade, canta uma canção brasileira de Elis Regina, Fascinação. Junior com 16 anos de idade, por sua vez, interpreta no show a canção conhecida na voz do músico Rob Thomas, na sua parceria com Santana, Smooth. Nesta música além de cantar e dançar, Junior toca percussão. Sandy e Junior entraram nas estatísticas do Rock in Rio como os artistas de menor idade a se apresentar neste evento.
  • Britney Spears: Obteve o maior público de sua carreira: 250 mil pessoas. Principal artista da "noite pop" do festival, Britney conseguiu animar o público com alguns de seus hits, dentre eles: "...Baby One More Time" e "Oops!... I Did It Again". Todavia, Britney foi vaiada ao mostrar a bandeira dos Estados Unidos no show durante a música "Lucky", seguindo o cronograma normal da turnê como foi feito em todos os países. No entanto, o público considerou o ato um desrespeito, tendo como consequência a vaia. Britney Spears se envolveu também em outra polêmica, devido à acusações de que ela realmente não cantava durante os seus shows. Posteriormente foi esclarecido que a cantora usou um reforço chamado de "Base Pré-Gravada", no qual eram rodados áudios gravados com a voz de Britney, cantando todas músicas, enquanto ela cantava ao vivo ao mesmo tempo por cima dessa gravação. Apesar de se ter provado que Britney realmente cantou ao vivo, através da transmissão televisiva, em certos momentos a voz da cantora não era captada pelos telespectadores, somente a base pré-gravada, apenas no local foi possível ouvir os dois áudios (ao vivo/ playback). A explicação foi plausível: a enorme quantidade de coreografias elaboradas que seu show possui torna-o impossível ser totalmente ao vivo, pois exigiria muito o esforço de Spears.
  • NSYNC: Boy Band americana considerados na atualidade como os "Reis do Pop", lideradas por Justin Timberlake e JC Sachez agitaram o público com seu show temático, coreografias e com os singles "Bye bye bye", "I Want you Back", It's gonna be me" e "Tearin' up my heart"
  • Red Hot Chili Peppers: Em sua segunda vinda ao Brasil, com a turnê do disco Californication e a volta do guitarrista John Frusciante, a banda tocou no último dia do festival, com direito a saudações em português do vocalista Anthony Kiedis e do baixista Flea. Foi uma das mais emocionantes de todas as apresentações, por atrair nada mais, nada menos, do que 250 mil pessoas na arena. A noite também foi marcada por muita confusão e invasões aos portões.

A terceira edição do Rock in Rio também foi marcada por:

  • Faltando quatro meses para o seu início, seis bandas brasileiras decidiram boicotar o festival. O boicote foi liderado pelo grupo O Rappa, que teve problemas com a organização acima de tudo pelo horário de seu show, e teve o apoio dos grupos Skank, Raimundos, Cidade Negra, Charlie Brown Jr. e Jota Quest. Com esse boicote, o cast do festival teve que ser reformulado.[10][11]
  • Carlinhos Brown: Convidado para o terceiro dia de apresentações, o cantor baiano, especializado no estilo conhecido como "Axé music", foi hostilizado pelo público presente, que o atacou a garrafadas enquanto gritava "queremos rock!". O fato repercutiu de maneira extremamente negativa.
  • Oficina G3: Banda gospel que tocou no Rock in Rio de 2001, apresentando-se na Tenda Brasil, onde se apresentavam artistas brasileiros de todos os estilos.
  • Os Nazaritos: Outra banda gospel que se apresentou na Tenda Brasil, banda que tinha como vocalista o Pr. Gustavo Legal.
  • Blink-182: A banda já esteve no programa Vídeo Show, sendo que naquela época o grupo esteve perto de tocar no Brasil, iria ser no Rock in Rio. Tom DeLonge, vocalista, disse no programa que o grupo não tocou no Brasil naquela oportunidade pois Axl Rose, do Guns N' Roses, não quis que o Blink-182 tocasse no mesmo dia que eles, Tom brincou dizendo que Axl Rose não quis isso talvez por ele saber que o Blink-182 é melhor que o Guns N' Roses, mas disse em seguida que realmente não sabia o motivo.

Rock In Rio IV

Palco Mundo no Rock in Rio IV
Rock Street no Rock in Rio IV
  • Slipknot: O grupo de nu metal, um dos mais aguardados do festival, fez uma apresentação no Palco Mundo digna daquilo que era esperada: barulhenta e feita para o público encharcar suas camisetas pretas de tão "física" que foi: o cantor chegou a fazer o o público "sentar" (para depois pular) e o DJ Starscream chegou a pular da estrutura da house mix (lugar onde ficam os técnicos de som), de uma altura de quase 4m de altura para o público o segurar. Foi votado como o melhor show da edição. No intervalo de cada música, o público seguia os comandos do vocalista Corey Taylor com extrema obediência.[12]
  • Maroon 5: Escalada de última hora, no lugar de Jay-Z, a banda de Los Angeles fez um dos melhores shows do evento. A banda fez a penúltima apresentação no Palco Mundo no 6º dia. Sucessos como "This Love", "Moves Like Jagger" e "Makes Me Wonder" não deixaram o público parado, que cantou quase todas as 13 músicas. O encerramento do show foi um dos momentos mais marcantes do festival, onde a plateia fez um lindo coral com a música "She Will Be Loved" e durante um momento, o vocalista Adam Levine conseguiu reger o público e fazer metade cantar um trecho da música e a outra metade cantar outro trecho ao mesmo tempo. Ao fim do show, Adam disse que jamais irá esquecer esse momento.
  • Coldplay: Atração final do palco Mundo no 6º dia de Rock in Rio 2011, o Coldplay arrancou gritos e suspiros da plateia ao cantar um trecho da música Mas que Nada, de Jorge Ben Jor. A banda abriu sua apresentação com Mylo Xyloto, canção que dá nome ao novo álbum, e na sequência Hurt Like Heaven, também um lançamento. A banda fez um dos melhores shows, o público cantou quase todas as músicas. Após o festival, aumentaram bastante os acessos às músicas da banda na internet, por parte dos brasileiros. Característica da banda em grandes festivais, os efeitos visuais apareceram cedo também: fogos de artifício, feixes de laser e bolas coloridas também fizeram parte da festa da dispersa plateia, preocupada com as bolas.
  • System of a Down: O grupo se apresentou no última dia do festival. Foi a primeira vez que o SOAD veio ao Brasil, eles ja haviam tocado um dia antes na Chácara do Jóquei em São Paulo. O grupo formado por Serj Tankian, Daron Malakian, Shavo Odadjian e John Dolmayan estavam na sua turnê de volta depois de um hiato que durou de 2006 até inicio de 2011. O grupo foi para o evento por conta de uma enquete feita no site do Rock in Rio que os elegeram a banda mais esperada para o espetáculo. Com um repertório de 28 musicas, o System of a Down não desanimou a plateia e partiu desde os principios com Suite-Pee, abrindo o show com Prison Song, animando e fazendo a galera cantar junto Chop Suey, B.Y.O.B. e Toxicity até finalizar com Sugar e despedir-se das terras brasileiras. No final do show o vocalista Serj Tankian vestiu a bandeira do Brasil, se ajoelhou no palco e disse: "Obrigado!" e depois despediu dizendo: "tchau Brasil, o vocalista também, no meio do show antes da musica Holy Mountais, deixou um recado ambiental: "sem nosso ecossistema, morremos. Vamos salvar o meio ambiente", disse o vocalista armênio, levando todos os fãs do SOAD a loucura.
  • Stone Sour: A banda foi a segunda atração do palco Mundo na noite do dia 24/09 e conseguiu cativar parte do público, mas ficou um pouco deslocada com o segmento principal da plateia, que foi em sua maioria curtir artistas mais pops, como NX Zero, Capital Inicial, Snow Patrol e Red Hot Chili Peppers. Mas mesmo com a 'desvantagem' de fans, o vocalista Corey Taylor cativou o público com seu humor. Apesar dos 20 minutos de atraso no início da apresentação, Taylor decidiu arranhar um português após duas músicas diante de uma plateia que pulava a cada acorde. "Obrigado", arriscou ele, antes de iniciar um breve discurso com os fãs em inglês.
  • Motörhead: A banda inglesa foi uma das atrações da noite do metal. O trio estava divulgando o disco The Wörld Is Yours e fez umas das apresentações memoráveis na Cidade do Rock. A platéia foi ao delírio quando Lemmy anunciou a execução da música Going To Brazil (editada no disco 1916), que fala da primeira turnê que o grupo fez no Brasil em 1989. O guitarrista brasileiro Andreas Kisser tocou guitarra junto de Phil Campbell na música Overkill, que fechou a apresentação dos ingleses.
  • Sepultura: O grupo brasileiro fez uma apresentção antológica no Palco Sunset, em parceira do grupo francês Les Tambours du Bronx. Apesar da apresentação elogiada, a escalação do grupo no palco secundário foi muito criticada pelos fãs do metal brasileiro em geral, alegando que uma banda de representação mundial como o Sepultura merecia o Palco Mundo. O show foi encerrado com a participação de Mike Patton (do Faith No More) cantando Roots Bloody Roots com Derrick Green. O Sepultura promovia o disco Kairos.
  • Metallica: Atração principal na noite do metal, o quarteto estadunidense não deixou ninguém parado. O grupo não promovia nenhum disco, mas incluiu o show do Rock in Rio na sua Vancation Tour 2011. O show também marcou a homenagem ao seu antigo baixista Cliff Burton pelos 25 anos de sua morte. Após o termino do show, a banda abriu uma enorme bandeira com o desenho do finado baixista, feita em parceria da comunidade Metallica Brasil do Orkut com o site Metallica Remains.
  • Angra: Outra atração do metal brasileiro. A presença de palco dos integrantes foi elogiada, embora houvesse falhas na sonoridade. Muitos se queixaram pela péssima qualidade do som, embora o público tenha aplaudido o esforço deles. O show teve a participação de sua amiga, a cantora finlandesa Tarja Turunen, que participou em três músicas, sendo dois foram covers de Wuthering Heights (de Kate Bush) e Phantom of The Opera (de Andrew Lloyd Webber que sua ex-banda, o Nightwish gravou e normalmente toca nos shows). O show marcou o encerramento da turnê do disco Aqua.
  • Rihanna: Finalizou o 1º dia do festival, cantando grandes sucessos de sua carreira, incluindo os últimos até a época (do álbum Loud). A barbadiana chegou a ser vaiada pelo público antes de subir ao palco, por ter se atrasado cerca de 1 hora e 40 minutos. Mas superou tudo, e não bastou cantar três músicas para que ela conquistasse o público revoltado.[13]
  • Shakira: A colombiana Shakira subiu ao Palco Mundo à 1h55 de sábado (1), cantando os maiores hits de sua carreira para fechar a quinta etapa de apresentações do Rock in Rio. A cantora foi recepcionada com muitos aplausos do público e gritos dos fãs, que lotaram a Cidade do Rock. Um deles invadiu o palco enquanto ela cantava Waka Waka e foi tirado pelos seguranças. Um dos destaques também foi a sequência em que cantou com Ivete Sangalo.[14]
  • Katy Perry: Apresentou-se no mesmo dia, horas antes de Rihanna (que por sinal é sua melhor amiga, e havia sido escalada como a principal atração pop da noite), acabou superando a colega e causou no show que balançou o Rio de Janeiro. A cantora deixou a multidão aos delírios com os hits de seus dois primeiros álbuns: One Of The Boys e Teenage Dream. O destaque de seu show foi o beijo dela em um fã brasileiro. Primeiro Katy provocou: "Dizem que o Rio de Janeiro é o lugar mais quente do mundo. Gostaria de provar um brasileiro". E o sortudo da noite foi "Júlio Cesar de Salvo", 24 anos, morador de Sorocaba, interior de São Paulo. Sem camisa, ele subiu ao palco e ganhou beijos da diva.[15]
  • Maná: A banda de rock mexicana liderada pelo vocalista Fernando Olvera e o baterista Alex González, foi a terceira a subir ao palco mundo no 6º dia do festival , tocando vários de seus sucessos que vão do reggae de "Oye mi amor" , ao rock sacolejante de "Corazón espinado" hit que teve participação de Andreas Kisser, do Sepultura, Tomando o posto do mexicano Santana, que toca guitarra na original. A reação de emoção foi ainda melhor em "Vivir sin aire" (tema da novela "Mulheres apaixonadas", de 2003). O "Luau in Rio" foi completado por "En el muelle de San Blas" (diretamente da trama de "Sabor da paixão", 2003). Ao fim do show, jogaram bolas para o público ao som de "Clavado en un bar" , e abriram uma enorme bandeira do Mexico junto a do Brasil arrancando gritos e aplausos dos cariocas .
  • Evanescence: Foi a primeira vez que a banda aparece em um Rock In Rio brasileiro. Foi uma das mais aguardadas da noite. Sua líder Amy Lee deu um show de talento cantando seus maiores sucessos desde a época do Fallen, sem deixar de lado sua simpatia e sua beleza.
  • Guns N' Roses: A banda foi a última a entrar no palco mundo do festival. Foi a terceira vez consecutiva que a banda aparece no Rock In Rio. Porém, na última participação, o atraso de Axl Rose e a forte chuva desanimou muitas das pessoas que estavam lá, grande parte foi embora antes da banda subir ao palco. Mas foi só o primeiro acorde de guitarra soar que toda a chuva pareceu não mais incomodar, e foi a som de Chinese Democracy que a banda apareceu e compensou a noite. Era quase de manhã quando o show acabou, e foi ao agito de Paradise City com direito a DJ Ashba tocando o hino nacional no final que mais uma edição do Rock In Rio foi encerrada.

Rock in Rio V

A quinta edição do Rock In Rio foi realizada nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro de 2013 no Parque Olímpico Cidade do Rock, na Avenida Salvador AllendeBarra da Tijuca, no Rio de Janeiro e contou com:

  • Metallica: Depois da apresentação no dia do metal da última edição brasileira do festival, Roberto Medina confirmou o grupo como um dos primeiros nomes do evento, ao lado de Iron Maiden e Bruce Springsteen.
  • Bruce Springsteen: De acordo com Roberto Medina, Bruce Springsteen era o maior desejo de seu pai para esta edição do evento. O artista volta se apresentar no Brasil após 25 anos de seu único show no país que aconteceu em São Paulo.
  • Avenged Sevenfold: Após 4 shows no Brasil em 2012, a banda volta em 2013 para fazer apresentação no festival.
  • Slayer: Confirmado na noite do metal no dia 22 de setembro, dia do encerramento, o Slayer promete sacudir o rock in rio e mostrar toda sua agressividade juntamente com Avenged Sevenfold e Iron Maiden que tocam na mesma noite. É a primeira vez que a banda participa do evento.
  • Iron Maiden: Figurinha carimbada no país, os ingleses do Iron Maiden voltam a participar do evento em 2013. O nome do grupo foi um dos primeiros ventilados pela imprensa e até mesmo pela família Medina logo após o final do Rock in Rio IV. A banda encerra o evento, no segundo domingo do festival.
  • Muse: O grupo já se apresentou no Rock in Rio Portugal, mas esta será a primeira vez deles na Cidade do Rock. esta será a terceira vez do trio britânico no Brasil,que se apresentou pela Black Hole and Revelations tour em 2008 e abriu os três shows do U2 em 2011 . Em 2016, a banda irá estar em tour, Drones World Tour, após o lançamento do seu 7º album Drones.
  • Beyoncé: A diva norte-americana já se apresentou no Brasil anteriormente em 2010, com a turnê "I Am... World Tour" nas cidades de Salvador, Florianópolis, Rio de Janeiro e São Paulo. Atuando desta vez com a grandiosa The Mrs. Carter Show World Tour, a cantora voltou ao país, atraindo todos os holofotes para si, e teve o show mais memorável da 5ª edição do festival no Brasil, onde cantou seus maiores hits, e arrancou gritos histéricos de toda a plateia que ali assistia, onde trouxe um concerto impecável e totalmente perfeccionista.[16]
  • Helloween: O quinteto alemão já tocou diversas vezes no Brasil. Se apresentou no festival no dia 22 de Setembro, no dia do heavy metal. O show se tornou num dos melhores do evento. A banda foi elogiada pela imprensa em geral, tendo sido citada por Avenged Sevenfold, como uma de suas preferidas.
  • Bon Jovi: A banda está confirmada no evento, para promover seu novo disco "What About Now"
  • Ghost: Os suecos do Ghost tiveram a responsabilidade de tocar no dia do metal. Trazendo um show diferente das outras atrações, os mascarados fizeram a missa negra, ministrada pelo Papa Emeritus II.
  • Alice in Chains: A banda foi confirmada para o dia 19, para promover o novo disco "The Devil Put Dinosaurs Here". O repertório de músicas da banda foi variado, passando pelos clássicos como "Man in the Box" e "Them Bones" até sons mais novos do álbum mais recente da banda.
  • Sepultura: A banda mineira de Thrash Metal foi a primeira a ser confirmada para o festival, se apresentando duas vezes a primeira no Palco Mundo repetindo a parceira com os franceses do Les Tambours du Bronx em gravação para ser lançado futuramente em DVD e a segunda no Palco Sunset com participação de Zé Ramalho em um show memorável em que este cantou vários clássicos de sua carreira em uma versão bem mais pesada.
  • Florence and the Machine: A banda britânica comandada por Florence Welch também é uma das atrações confirmadas para o dia 14 de setembro.
  • 30 Seconds to Mars: Lançando o novo álbum Love, Lust, Faith and Dreams, a banda norte-americana de rock alternativo se apresentou no dia 14 de novembro ao lado de Florence e Muse. Destaque para o salto de tirolesa do vocalista da banda Jared Leto, no final do show.

Rock in Rio VI

Foi a sexta edição do Rock in Rio foi realizada nos dias 18, 19, 20, 24, 25, 26 e 27 de setembro de 2015 no Parque Olímpico Cidade do Rock, na Avenida Salvador Allende, Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro e contou com Queen e Adam Lambert, MetallicaRod StewartElton JohnSystem of a DownSlipknotKaty Perry,Rihanna, AlunaGeorgeMötley CrüeFaith No MoreJohn LegendSam Smith, Seal, Korn, OneRepublic e A-ha dentre as principais atrações, tanto no Palco Mundo, quanto no Sunset.

Outras apostas

A enorme popularidade da marca "Rock in Rio" na cidade do Rio de Janeiro levou Roberto Medina a abrir, na cidade, um Café com o nome "Rock in Rio Café". Localizado no bairro carioca da Barra da Tijuca, o local seguia a receita da cadeia de restaurantes Hard Rock Café, contando com fotos, instrumentos musicais e outros objetos das três edições do evento, além de loja de lembranças com o logotipo do evento.

Posteriormente, Medina abriu filial do restaurante em Salvador, na Bahia. Ambas casas não existem mais.

Ver também

Referências

  1. Página do Rock in Rio no Yahoo!
  2. «The Top 10 Music Festivals in the World». festivalfling.com. Consultado em 19 de setembro de 2013 
  3. «Rio 2016: parque a ser usado por atletas na Barra ficará para a cidade» 
  4. Rock in Rio-Lisboa regressa em 2006
  5. Festivais de Verão: o rock chegou à cidade, em Público.pt, 25 de maio de 2006.
  6. Rock in Rio 2008 começa em Lisboa e vai ter continuação em Madrid, em DN.pt, 6 de fevereiro de 2007
  7. Jorge Palma, Clã, Wraygunn e Buraka Som Sistema no Rock in Rio Lisboa, em blitz.pt, 19 de fevereiro de 2008.
  8. Justin Timberlake estreia-se em Portugal no Rock in Rio-Lisboa, Sapo Música
  9. http://query.nytimes.com/gst/fullpage.html?res=9D0CE7DA133DF932A15752C0A967958260&&scp=3&sq=engineers%20of%20hawaii&st=cse#h[]
  10. do Vale, Israel (31 de outubro de 2000). «Bandas nacionais deixam Rock in Rio 3». Folha de S.Paulo 
  11. Cardoso, Tom (30 de outubro de 2000). «Debandada geral no Rock in Rio 3». Cliquemusic. Consultado em 26 de abril de 2007 
  12. Miller, Gustavo (26 de setembro de 2011). «Slipknot põe 100 mil pessoas para 'sentar' no Rock In Rio». G1 
  13. «Rihanna supera atraso e vaias prévias com show recheado de hits». Consultado em 1 de agosto de 2012 
  14. «Shakira canta com Ivete Sangalo e tem palco invadido por fãs». Consultado em 1 de agosto de 2012 
  15. «Katy Perry dá show de cores e estilo no Rock in Rio». Consultado em 1 de agosto de 2012 
  16. «Beyoncé vai encerrar primeira noite do Rock in Rio 2013». G1. 4 de fevereiro de 2013. Consultado em 4 de fevereiro de 2013 

Ligações externas