Roseana Sarney

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Roseana Sarney
Roseana Sarney
Roseana Sarney
Deputada federal pelo Maranhão Maranhão
Período 15 de março de 1991
até 1º de janeiro de 1995
58° Governadora do Maranhão Maranhão
Período 1º de janeiro de 1995
até 6 de abril de 2002
Antecessor(a) José de Ribamar Fiquene
Sucessor(a) José Reinaldo Tavares
Senadora pelo Maranhão Maranhão
Período 1º de fevereiro de 2003
até 17 de abril de 2009
61° Governadora do Maranhão Maranhão
Período 17 de abril de 2009
até 10 de dezembro de 2014
Antecessor(a) Jackson Lago
Sucessor(a) Arnaldo Melo
Dados pessoais
Nascimento 1 de junho de 1953 (70 anos)
São Luís, MA, Brasil
Alma mater Universidade de Brasília
Marido Jorge Murad Júnior
Partido PMDB
Profissão socióloga
Assinatura Assinatura de Roseana Sarney

Roseana Ferreira Aráujo da Costa Sarney Murad GOIH • GCIH (São Luís, 1º de junho de 1953) é uma socióloga e política brasileira, filha do ex-presidente da república José Sarney e de sua esposa, Marly Sarney. São seus irmãos, o deputado federal Sarney Filho e o político e empresário Fernando Sarney, presidente da Rede Mirante. Pertencente a alta sociedade brasileira, passou a infância e juventude em São Luís, onde estudou em colégios particulares. Aos doze anos, estudou no Colégio Marista.

Após graduar-se em Ciências Sociais pela Universidade de Brasília,[1] casou-se em 1976 com o empresário e político Jorge Murad Júnior. O casal adotou uma filha, Rafaela Sarney. Eles se separaram em 1988, mas reconciliaram-se em 1995.

Foi Governadora do Maranhão por quatro mandatos, sendo dois consecutivos. Chegou ao governo pela terceira vez após a cassação do governador Jackson Lago (PDT), vencedor das eleições de 2006, na qual Roseana fora derrotada. Tomou posse em 17 de abril de 2009, e foi reeleita em 2010 com 50,08 % dos votos válidos para exercer mais quatro anos, de 1º de janeiro de 2011 até 31 de dezembro de 2014, pairando dúvidas sobre a lisura do processo, pois surgiram suspeitas de fraude.[2]

Roseana renunciou ao seu último mandato como governadora do Maranhão no dia 10 de dezembro de 2014.[3]

Carreira política

Em 1975, foi militante do PCdoB e UNE que lutou contra ditadura militar apoiada pelo seu pai, José Sarney.

Em 1985 foi a primeira comunista e integrante da UJS a ser nomeada como assessora do gabinete do Ministério da Casa Civil no Governo Sarney.[carece de fontes?]

A 14 de Julho de 1986 foi feita Grande-Oficial da (Ordem do Infante D. Henrique).[carece de fontes?]

Em 1990, candidatou-se à deputada federal pelo PFL, tendo sido eleita. Exerceu o cargo de 15 de março de 1991 a 31 de janeiro de 1994.

Em agosto de 1992, liderou a bancada dos deputados para atrair votos dos indecisos, o que levaria ao afastamento do então Presidente do Brasil, Collor, o qual tinha desentendimentos com o seu pai José Sarney desde a época que era presidente República (1985-1990) e Collor era governador de Alagoas (1987-1989).

Em 1994, foi eleita governadora do Maranhão com 50,6% dos votos válidos contra 49,4% de Epitácio Cafeteira (PPR) sendo a primeira comunista-pefelista desde Luís Rocha em 1982 a ser eleita com ampla maioria na história política do Maranhão, repetindo a mesma votação de Luís Rocha, e a segunda mulher a assumir o cargo no país. A primeira foi Iolanda Lima Fleming, que foi governadora do Acre. Na época, a imprensa erroneamente atribuiu que ela fosse a primeira governadora.[carece de fontes?]

Tomou posse em 1º de janeiro de 1995.[4] A 4 de outubro desse ano foi agraciada com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.[carece de fontes?]

Em 1998, foi reeleita governadora, a primeira mulher a se reeleger ao cargo.

Em 2002, foi indicada como pré-candidata à presidência do país pelo PFL e renunciou após o Escândalo da Lunus, que envolveu seu marido Jorge Murad e decidiu apoiar a candidatura de Lula (PT).

2002

Em 1º de abril de 2002, a Polícia Federal fez operação na empresa Lunus Participações, da qual é sócia, administrada pelo marido Jorginho. Na operação, foram apreendidos R$ 1 300 000,00 não declarados.[5]

Em 6 de abril, renunciou ao Governo do Estado, passando-o ao vice José Reinaldo Tavares, para se candidatar à Presidência pelo PFL, em meio ao escândalo.

Nos dias seguintes, o marido Jorge Murad apresentou sete versões diferentes sobre a origem do dinheiro e com isso levou a perda de pontos nas pesquisas e posterior desistência em se candidatar.[6]

Sem chance na Presidência, ela se candidatou ao Senado do Brasil pelo Maranhão. Apesar do escândalo e os adversários políticos maranhenses usarem o recente escândalo na propaganda política, consegue eleger-se como senadora no Maranhão no mesmo ano, juntamente com Edison Lobão, que em 1º de fevereiro de 2003, assumem os mandatos.

2003

Biblioteca Farol da Educação Brasilino Miranda, O Farol da Educação foi um programa do governo Roseana Sarney.

Em 1º de fevereiro de 2003, juntamente com Edison Lobão, assumem os mandatos do Senado. Roseana assumiu o lugar de Bello Praga, que havia assumido o cargo após a morte de Alexandre Costa em 1998.

Em 17 de abril, o vice-procurador-geral da República, Haroldo Ferraz da Nóbrega, encaminha parecer aprovado pelo procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, que "não há prova de que a senadora tenha conscientemente se inserido em uma cadeia criminosa, cujo objetivo fosse apropriação de dinheiro público", ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes recomendando o arquivamento do inquérito policial que investigava a possível participação da Roseana Sarney em desvios de recursos públicos quando era governadora do Maranhão no Caso Lunus. O Ministério Público considerou que não havia provas de que ela teria, direta ou indiretamente, desviado os recursos públicos liberados no projeto Usimar e que não havia qualquer prova do vínculo de tais recursos com os R$ 1,3 milhão apreendidos na sede da empresa Lunus, de propriedade de Roseana Sarney.[5]

Em 1º de agosto do mesmo ano, o ministro do STF, Gilmar Mendes determinou o arquivamento de petição contra a senadora acusada por crimes por meio do projeto empresa Usimar Componentes Automotivos (Usimar), por formação de quadrilha, estelionato, falsidade ideológica e peculato, que envolviam o marido Jorge Murad e o deputado Jader Barbalho (PMDB-PA), sob a afirmação de falta de elementos na denúncia do Ministério Público Federal. Em 4 de agosto, o STF determinou o arquivamento contra as acusações.[7][8]

A mera participação na reunião que resultou em aprovação do Projeto Usimar não constitui elemento suficiente para se concluir que há indício de conduta criminosa imputável à denunciada. E também não há provas de ter a denunciada se beneficiado, direta ou indiretamente, dos recursos públicos liberados no projeto.
— Gilmar Mendes[7]

A senadora sempre alegou que a denúncia era política e decidiu mover ação de indenização por danos morais contra a União em 7 de agosto, alegando que o Ministério Público Federal a acusou indevidamente de envolvimento em desvio de verbas da extinta SUDAM, prejudicando sua pré-candidatura à Presidência da República, no ano anterior.[9] No entanto, até hoje,[quando?] ainda não saiu a decisão.[carece de fontes?]

2004-2005

Depois que José Reinaldo Tavares, rompeu com o grupo Sarney em setembro de 2005, Roseana foi acusada de usar meios de comunicações da TV Mirante e o jornal O Estado do Maranhão, para atacar o ex-aliado, usando métodos parecidos com a Família Magalhães na Bahia contra prefeitos e vereadores da oposição à oligarquia baiana.

Eleição 2006

Em 2006, foi candidata pela terceira vez ao governo do Maranhão, mas perdeu para Jackson Lago. A eleição, ocorrida no dia 29 de outubro daquele ano, foi uma das mais acirradas da história política maranhense, e resultou na vitória de Lago por uma diferença pouco maior do que 97 mil votos (diferença de 3,6 pontos percentuais). Roseana venceu na maioria dos municípios do estado, mas perdeu nos maiores colégios eleitorais: São Luís e Imperatriz. Foi a primeira derrota de Roseana Sarney para o cargo, desta vez como Governadora.

Expulsão do PFL em 2006

Após a derrota, Roseana foi expulsa do PFL em novembro por fazer, durante as eleições presidenciais de 2006, campanha para o então candidato Lula, que foi reeleito, tendo inclusive participado em 29 de setembro de comício com Lula na cidade de Timon. Como o PFL é um partido de oposição, supunha-se que Roseana deveria ter apoiado o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, que, na campanha para Presidência, apoiou Jackson Lago.[10]

Para integrar-se à base governista do governo federal, filiou-se ao PMDB, tornando-se uma das líderes do governo Lula no Congresso, de 1º fevereiro de 2007 até 17 de abril de 2009. Após a cassação do governador Jackson Lago, assumiu o Governo do Estado e foi substituída no Congresso por Mauro Fecury.[11]

De volta ao governo do Maranhão

Na noite do dia 16 de abril de 2009, o TSE confirmou a cassação do mandato de Jackson Lago e do vice Luís Porto por abuso de poder econômico e político nas eleições de 2006.[12]

Com a cassação, foi ordenada a imediata posse de Roseana Sarney como governadora do Maranhão e de João Alberto de Souza como vice.

Eleição 2010

José e Roseana Sarney na Convenção Nacional do PMDB, em 2010.

Roseana Sarney anunciou a candidatura à reeleição no início de 2010.

Patrimônio

Em julho de 2010, Roseana Sarney declarou ao TSE ter um patrimônio pessoal de R$ 7,84 milhões.[13]

Campanha eleitoral

Movimento "Fora Roseana Sarney"

Na última semana de agosto de 2010, ganhou força na internet um movimento intitulado "Fora Roseana Sarney".[14]. O movimento #ForaRoseanaSarney foi semelhante ao #forasarney, que ocorreu em 2009, quando José Sarney era acusado em dezenas de denúncias de corrupção, gerando protestos em centenas cidades brasileiras onde os cidadãos que reprovavam a permanência de Sarney na presidência do Senado, que não renunciou pois tinha o apoio do presidente Lula.[carece de fontes?]

A campanha, que foi iniciada com a hashtag #ForaRoseanaSarney no Twitter,[14] rendeu até jingle próprio, postado no YouTube. Cerca de 12 mil pessoas reproduziram a hashtag na rede de microblogs, incluindo o apresentador de televisão Marcelo Tas, que já havia gravado vídeo contra a reeleição da governadora.[14] A hashtag chegaria ao terceiro lugar no ranking nacional de tópicos mais comentados.[15]

A propaganda eleitoral de Roseana Sarney na televisão tratou o movimento como se fosse uma campanha negativa de usuários de outros estados contra o Maranhão.[16] Em seu programa eleitoral, Dino criticou positivamente a reação da campanha de Roseana, dizendo que "culpar os internautas pela má imagem do estado é esconder a realidade".[16]

Em 21 de setembro, cerca de cinco mil estudantes ligados ao Movimento participaram de passeata, que foi da Praça da Bíblia até o Palácio dos Leões, contra a candidatura de Roseana Sarney.[17] Parte do protesto foi transmitido ao vivo via Twitter.[17]

Reeleição

Nas Eleições estaduais de 2010, Roseana Sarney foi vencedora com apertada vantagem de 50,08 % dos votos no 1° turno, contra seus principais adversários Flávio Dino (29,49 %) e Jackson Lago (19,54 %).

Porém, a vitória só foi facilitada por conta da alta abstenção dos eleitores (23,97 %),[18] a maior de todo o Brasil e ainda acusações de irregularidades dos candidatos durante à eleição, incluindo da própria Roseana.[2]

Acusações

Meio de comunicações

Roseana Sarney é sócia das emissoras de rádios - Mirante FM 96,1 (São Luís), Rádio Alecrim (Caxias), Rádio Verdes Campos (Pinheiro) - e TVs no Maranhão na história do Brasil, administradas por parentes (por exemplo, Fernando Sarney é administrador-controlador da TV Mirante, a retransmissora do sinal da TV Globo no Maranhão). Com isso, é frequentemente acusada por adversários políticos e até inúmeras denúncias do Ministério Público Federal e Estadual de usar os meios de comunicações para fins eleitorais.

No Brasil

Assemelha-se às oligarquias existentes no Nordeste do Brasil, junto com o pai José Sarney, aliada ao Renan Calheiros e Fernando Collor (que até então eram adversários).

No Maranhão

Juntamente com o pai José Sarney, maranhense e senador do Estado do Amapá desde 1991, reeleito em 1998 e 2006. Com ele, são acusados diversas irregularidades.

Tem apoio das oligarquias locais que tem os mesmos esquema do Grupo Sarney, como as famílias Murad (Coroatá) e Jorge Melo (Lago da Pedra).

Caso Fábrica do Rosário

Em 1996, meses depois ter inaugurada a fábrica de roupas de Rosário, a então governadora foi acusada de lesar mais de três mil trabalhadores da região, depois que a fábrica fechou, e os trabalhadores fizeram empréstimos de bancos, após os empresários estrangeiros darem golpe na região. Até hoje, a fábrica existe (mas caindo aos pedaços), e os ex-trabalhadores têm dívidas que ultrapassam mais de R$ 100 mil.

Caso Lunus

Em 2002, ao ser envolvida em escândalo de corrupção com a empresa Lunus Participações, da qual é sócia, com a descoberta de R$ 1 340 000 não-declarados, e o marido, Jorge Murad, apresentando sete versões diferentes sobre a origem do dinheiro levou a perda de pontos nas pesquisas e posterior desistência da candidatura.

O caso levou ao rompimento nacional da aliança PFL-PSDB no governo federal em 2001. Ela e José Sarney passaram, então, a apoiar o candidato presidencial Lula (que seria eleito no mesmo ano), gesto interpretado por muitos políticos e a imprensa de oportunista e duramente criticado como responsável por ter mantido a Família Sarney por mais oito anos no comando do Maranhão.

Esta passagem carece de fontes

Contas no exterior

Em 15 de agosto, o jornal O Estado de S. Paulo publica documentos (que estão nos arquivos do extinto Banco Santos), mostrando que a governadora e o seu marido, Jorge Murad, simularam um empréstimo de R$ 4,5 milhões para tentar resgatar US$ 1,5 milhão que possuíam no exterior. Em entrevista ao Estado, o administrador judicial do banco, Vânio Aguiar, confirmou que os papéis estão nos arquivos oficiais da instituição bancária.[19]

O jornal mostrou que o empréstimo foi regularizado no Brasil poucos dias antes da intervenção judicial no Banco Santos, em 12 de novembro de 2004. O dinheiro foi liberado no dia 29 de julho, mas somente em 5 de novembro (uma semana antes da quebra do banco e da decretação da intervenção da Justiça) as garantias foram registradas, conforme certidões obtidas pela reportagem num cartório em São Paulo. Ou seja, quando o Banco Santos liberou o empréstimo em julho não havia formalização de fiança bancária.[19]

A publicação reforça a tese que a Família Sarney sempre negou nos últimos anos: a existência de contas no exterior.

O banco pertenceu ao banqueiro Edemar Cid Ferreira, amigo íntimo da família Sarney e padrinho de casamento de Roseana e Jorge Murad.[carece de fontes?] O banco quebrou em novembro de 2004, e sua falência foi decretada em 2005. Depois da decretação da falência, chegou a ser preso e condenado a 21 anos de prisão, mas recorreu e responde em liberdade.

Segundo e-mails que estão nos arquivos do Banco Santos, os dólares foram transferidos por meio de uma conta do banco suíço UBS AG, onde Edemar é cliente. O empréstimo de R$ 4,5 milhões foi liberado no Brasil no dia 29 de julho de 2004 e segundo os documentos, US$ 1,5 milhão foram depositados cinco dias depois numa conta externa. As investigações sobre o banco mostram que o ex-banqueiro, sem aval para operar oficialmente no exterior, usava offshores e laranjas para receber recursos fora do Brasil.[19]

O dinheiro iria ser usado para a empresa Bel-Sul Participações, de Roseana e Murad, comprar ações em um shopping em São Luís e outro no Rio de Janeiro. A transação envolveu ainda mais um aliado da família Sarney: Miguel Ethel Sobrinho, ex-presidente da Caixa Econômica no governo de José Sarney e até 2009, conselheiro da fundação que leva o nome do presidente do Senado. Miguel Ethel detém 50% da Participa Empreendimentos, empresa que vendeu as ações dos shoppings.[19]

Horas depois das denúncias, Roseana divulgou nota negando. Chamou "fantasiosa" a denúncia feita pelo jornal e afirmou que o empréstimo foi regular no Brasil.[20]

É muito estranho que uma denúncia fantasiosa como essa, de seis anos atrás, seja desenterrada agora que estamos em plena campanha eleitoral, quando todas as pesquisas apontam uma tranquila liderança para a minha candidatura. A operação a que se refere o jornal não passou de um empréstimo que fiz e paguei. Não fiz nada de ilegal, não devo nada a ninguém e para mim este assunto está encerrado.
Mas detalhes vocês podem conseguir com meu advogado, Dr. Antônio Carlos de Almeida Castro. Quero apenas alertar o povo do Maranhão sobre este fato. Mais uma vez, em época de campanha eleitoral, repito, começam a surgir denúncias e acusações descabidas, ofendendo minha honra e meu passado. Fizeram a mesma coisa em 2006 e conseguiram me prejudicar.
Agora não vou deixar que esses falsos acusadores divulguem suas mentiras impunemente. Já pedi para serem tomada as medidas judiciais cabíveis contra esta velha e falsa acusação, e dessa mesma forma agirei daqui para a frente. Peço apenas que o povo do Maranhão fique atento e condene esta forma suja de se fazer política, da qual eu não compactuo."
— Nota

Em 16 de agosto de 2010, o Ministério Público Federal pediu investigações sobre Roseana.[19] 

Denúncias de crimes financeiros

Em janeiro de 2011, o executivo suíço Rudolf Elmer entregou à organização Wikileaks dados bancários que documentavam, segundo ele, casos de crimes financeiros em paraísos fiscais. Entre os documentos, encontravam-se alegadas provas de que Roseana Sarney teria feito operações secretas no banco Julius Baer, nas Ilhas do Canal e Ilhas Virgens, recebendo 10 mil dólares. As operações seriam intermediadas pelo Coronado Trust, fundo financeiro criado por Roseana Sarney e Jorge Murad nas Ilhas Virgens.[21][22] Elmer havia previamente afirmado em livro que Roseana Sarney movimentou 150 milhões de dólares no banco Julius Baer de 1993 a 1999.[23]

Saúde

Roseana foi operada pela primeira vez em 1973, aos 19 anos, quando removeu um apêndice e um cisto ovariano. Passou por mais duas cirurgias no ovário entre 1977 e 1979, período em que tentou engravidar, sem sucesso.[24]

Em junho de 2009, Roseana Sarney realizou a vigésima primeira cirurgia, para correção de um aneurisma cerebral. A operação foi realizada no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. O procedimento, que durou quatro horas, aconteceu sem nenhuma intercorrência.[25]

Referências

  1. «Senadores_Roseana Sarney-MA». Senado Federal. Consultado em 28 de setembro de 2015 
  2. a b Redação Portal IG (15 de março de 2013). «Roseana Sarney é acusada de fraudar a eleição para o governo do Maranhão». Portal IG. Consultado em 6 de janeiro de 2015 
  3. Redação Folha de S.Paulo (10 de dezembro de 2014). «Roseana Sarney renuncia ao governo do Maranhão». Folha de S.Paulo. Consultado em 6 de janeiro de 2015 
  4. Maranhão de Roseana cresce menos que Brasil e Nordeste Folha de S.Paulo, 17 de fevereiro de 2002
  5. a b Agência Brasil (17/06/2003, 19h20). «Ministério Público pede arquivamento de inquérito contra Roseana Sarney». Folha Online. Consultado em 9 de julho de 2010  Verifique data em: |data= (ajuda)
  6. O POVO (12 de abril de 2002). «Roseana desiste de concorrer à presidência». Consultado em 12 de setembro de 2009 
  7. a b STF (04/08/2003, 11h18). «STF arquiva acusação contra Roseana Sarney». Folha Online. Consultado em 9 de setembro de 2010  Verifique data em: |data= (ajuda)
  8. Folha de S.Paulo (05/08/2003, 07h29). «STF nega reabertura de caso contra Roseana». Folha Online. Consultado em 9 de julho de 2010  Verifique data em: |data= (ajuda)
  9. Folha de S.Paulo (08/08/2003, 07h46). «Roseana quer indenização por danos morais». Folha Online. Consultado em 9 de julho de 2010  Verifique data em: |data= (ajuda)
  10. Globo.com (1 de novembro de 2006). «Roseana Sarney desfilia-se do PFL». Consultado em 12 de setembro de 2009 
  11. www.senado.gov.br. «Senador Mauro Fecury (PMDB - MA)». Consultado em 30 de março de 2010 
  12. Globo.com (16 de abril de 2009). «Governador do Maranhão, Jackson Lago, tem o mandato cassado pelo TSE». Consultado em 12 de setembro de 2009 
  13. Marta Suplicy e Roseana Sarney integram grupo das milionárias
  14. a b c "Militantes virtuais pedem “Fora Roseana Sarney”". Vermelho. 2 de setembro de 2010.
  15. Camillo, Jully. "Movimento 'Fora Roseana Sarney' toma conta das ruas de São Luís". Jornal Pequeno. 22 de setembro de 2010.
  16. a b "No programa eleitoral, Flávio Dino defende os internautas". Vermelho. 18 de setembro de 2010.
  17. a b Costa, André. ""Fora Roseana" leva milhares às ruas e sacode disputa no MA". Vermelho. 24 de setembro de 2010.
  18. Placar Eleições UOL. Resultados das eleições no Maranhão. Acessado em 4 de outubro de 2010
  19. a b c d e LEANDRO COLON (16 de agosto de 2010, 19h35). «MPF pede investigação de Roseana Sarney». Estadão. Consultado em 18 de agosto de 2010  Verifique data em: |data= (ajuda)
  20. Raimundo Garrone (15 de agosto de 2010, 17hs). «Roseana Sarney chama de 'fantasiosa' denúncia sobre lavagem de dinheiro». Globo.com. Consultado em 18 de agosto de 2010  Verifique data em: |data= (ajuda)
  21. No WikiLeaks: Roseana Sarney fez operações secretas em paraísos fiscais, diz executivo suíço Portal O Globo, 20 de janeiro de 2011
  22. WikiLeaks: Roseana Sarney fez operações em paraísos fiscais Portal Terra, 21 de janeiro de 2011
  23. [veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/brasil/preocupada-com-o-wikileaks-roseana-manda-carta-ao-advogado-de-assange-e-garante-que-nao-tem-conta-na-suica/ O WikiLeaks inquieta Roseana] Veja on line, 20 de janeiro de 2011
  24. Terra Networks Brasil S.A. (27 de novembro de 2008). «Senadora Roseana Sarney descobre aneurisma». Consultado em 12 de setembro de 2009 
  25. Grupo Estado (3 de junho de 2009). «Roseana Sarney é operada de aneurisma cerebral em SP». Consultado em 12 de setembro de 2009 

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