Gordurinha

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Gordurinha
Gordurinha
O artista em 1959
Informação geral
Nome completo Waldeck Artur de Macedo
Nascimento 10 de agosto de 1922
Local de nascimento Salvador, BA
Morte 16 de janeiro de 1969 (46 anos)
Local de morte Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidade brasileiro
Gênero(s) MPB
Ocupação(ões) Compositor, cantor, radialista, humorista

Waldeck Artur de Macedo (Salvador, 10 de agosto de 1922Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 1969), mais conhecido por seu nome artístico Gordurinha, foi um humorista, compositor, radialista e cantor brasileiro.[1][2]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Trabalhou também com teatro, excursionando por todo o país. A fama de humorista relegou a um segundo plano o talento de compositor. Gordurinha tentou na década de 1940 a sorte no Rio de Janeiro. Não logrando êxito, retornou a Salvador para, em 1952, retornar ao Rio e ingressar na Rádio Nacional. Neste período, grava os cinco discos de sua carreira, com canções de teor humorístico. Antes da sua morte, começou a gravar discos com mensagens mais diretas e interventivas, todas relacionadas com as realidades da vida. Merecem destaque, neste capítulo, as canções "Eu Sem Caminho" e "Pedido a Padre Cícero".

Ele ganhou o apelido quando trabalhava no circo de Joval Rios , um mestre circense que viu Gordurinha em uma crise de asma e sem camisa, daí surgiu o Gordurinha, pela sua extrema magreza.

Sucessos musicais[editar | editar código-fonte]

Entre seus maiores sucessos estão "Mambo da Cantareira" na qual critica o transporte marítimo realizado na Baía de Guanabara naquela época, "Chiclete com Banana",[3] "Súplica Cearense" — gravada por nomes como Merino Silva, Luiz Gonzaga, Fagner, Elba Ramalho e a banda O Rappa, entre outros[2] — "Baiano Burro Nasce Morto",[3] "Baiano Não É Palhaço",[3] "Orora Analfabeta",[3] "Mambo da Cantareira"[3] e "Vendedor de Caranguejo".[3] Algumas de suas músicas foram regravadas depois de sua morte com grande êxito, como "Chiclete com Banana",[3] presente no disco "Expresso 2222" de Gilberto Gil, e "Vendedor de Caranguejo",[3] sucesso com Ary Lobo e regravada por vários nomes da MPB, como Gilberto Gil e Clara Nunes.[2]

Homenagem[editar | editar código-fonte]

Em 2019, a rádio do Senado Federal dedicou um programa especial aos 50 da morte do compositor.[4]

Referências

  1. «Biografia no Cravo Albin». dicionariompb.com.br. Consultado em 21 de março de 2014 
  2. a b c «Gordurinha». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 8 de dezembro de 2020 
  3. a b c d e f g h «Gordurinha». Instituto Memória Musical Brasileira. Consultado em 8 de dezembro de 2020 
  4. «50 anos da morte de Gordurinha». Senado Federal. Consultado em 8 de dezembro de 2020 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]