Savana-estépica

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Caatinga em São José dos Cordeiros, PB.
Área com espinilhos (Acacia caven) no Parque Estadual do Espinilho, RS.

Savana-estépica é um tipo de vegetação tropical. O termo (savane steppique, no original) foi criado por Trochain (1946, 1954, 1955, 1957).[1][2][3][4] É sinônimo aproximado de caatinga (sensu stricto, Veloso, 1964), floresta espinhosa (ex., Beard 1944, 1955), savana-estépica (ex., IBGE, 2012) ou deciduous thorn woodland (traduzido como vegetação decidual [ou caducifólia] espinhosa, IBGE, 2012).[5][6][7][8]

Tipos[editar | editar código-fonte]

Tipos de savana-estépica de acordo com o IBGE (2012):[8]

  • Subgrupo de formação: Savana-Estépica (Savanas secas e/ou úmidas)
    • Formação: Savana-Estépica Florestada
    • Formação: Savana-Estépica Arborizada
    • Formação: Savana-Estépica Parque (Parkland)
    • Formação: Savana-Estépica Gramíneo-Lenhosa (campo espinhoso)

Ocorrência[editar | editar código-fonte]

Esse tipo de vegetação ocorre:[8]

Referências

  1. Trochain, J. L. (1946/1951). Nomenclature et classification des types de végétation en Afrique noire occidentale et centrale. Annales de l'Université de Montpellier et du Languedoc Méditerranéen-Roussillon, Supplément scientifique, Série Botanique, 1946, fasc. 2., p. 35-41; et Bulletin de l'Institut d'Études Centrafricaines, 1951, n° 2, p. 9-18.
  2. Trochain, J.L. (1954). Nomenclature et classification des milieux végétaux en Afrique Noire Française. VIIIe Congrès International de Botanique, sect. 7. Phytogéographie, p. 105-111.
  3. Trochain, J.-L. (1955). Nomenclature et classification des milieux végétaux en Afrique noire française. In: Colloque international du Centre National de la Recherche Scientifique - CNRS, 59, sur les régions écologiques du globe, Paris, juillet 1954. Annales de biologie, t. XXXI, fasc. 5-6, pp. 73-93, [1].
  4. Trochain, J.-L. (1957). Accord interafricain sur la définition des types de végétation de l’Afrique tropicale. Bulletin de l’Institut d’Études Centraficanes. Nouvelle Série, Brazzavilie [Congo], v. 13/14, p. 55-93.
  5. Veloso, H. P. (1964). Os grandes climaces do Brasil. IV. Considerações gerais sôbre a vegetação da região Nordeste. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz 62: 203-223, [2].
  6. Beard, J. S. (1944). Climax vegetation in tropical America. Ecology 25: 127-158.
  7. Beard, J. S. (1955). The classification of tropical American vegetation-types. Ecology 36: 89-100.
  8. a b c IBGE (2012). Manual Técnico da Vegetação Brasileira. 2a ed. Rio de Janeiro: IBGE. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/recursosnaturais/vegetacao/manual_vegetacao.shtm>.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • QUEIROZ, R.T.; LOIOLA, M.I.B. (2015). Estação Ecológica Seridó, Rio Grande do Norte, Brasil: Plantas Herbáceas da Savana Estépica Gramineo-Lenhosa. Field Guides (site), [3].
Ícone de esboço Este artigo sobre geografia (genérico) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.