Screaming Trees

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Screaming Trees
Screaming Trees
Informação geral
Origem
País Estados Unidos
Gênero(s)
Período em atividade 19852000
Gravadora(s)
Afiliação(ões) Beady Eye  · Noel Gallagher's High Flying Birds
Ex-integrantes Mark Lanegan
Gary Lee Conner
Van Conner
Mark Pickerel
Barrett Martin
Josh Homme

Screaming Trees foi uma banda de rock estadunidense formada em 1985, considerada parte do movimento grunge do início dos anos noventa. O som da banda era uma mistura da psicodelia dos anos sessenta com o rock agressivo da costa oeste dos Estados Unidos. Embora os críticos elogiassem o grupo, ele jamais alcançou o status de outras bandas do movimento, como o Nirvana e o Soundgarden. A banda acabou em 2000, quatro anos após o lançamento de seu sétimo álbum, "Dust", de 1996.

História[editar | editar código-fonte]

1985–1989: Formação e primeiros lançamentos[editar | editar código-fonte]

O Screaming Trees foi formado em Ellensburg, cidade próxima de Seattle, no estado de Washington, em 1985, pelos amigos Mark Lanegan, Van Conner e Gary Lee Conner.[1] O nome da banda foi retirado de um pedal de distorção.[1] Gravaram sua primeira fita demo, "Other Worlds", em 1985, com o produtor Steve Fisk, no estúdio Creative Fire em Ellensburg. A gravação do primeiro álbum da banda, Clairvoyance, ocorreu em 1986.[1] A boa repercussão do disco na época levou a um contrato com o selo SST Records - gravadora independente mais importante daquela década.[2]

O primeiro álbum pela nova gravadora foi "Even If and Especially When", lançado em 1987.[1] A característica do Screaming Trees era o som que mistura a psicodelia dos anos sessenta com o hard rock dos anos setenta, além de toda a agressividade do rock de garagem das bandas dos anos oitenta.[2] Após o lançamento do primeiro álbum, a banda começou a excursionar pelo circuito indie norte-americano, se apresentando por todo o país.[1] Ainda pela SST, em 1988 foram lançados o EP "Other Worlds", contendo as seis músicas demos que foram gravadas em 1985, e o álbum Invisible Lantern; no ano seguinte lançam Buzz Factory, quarto álbum de estúdio lançado pela banda e último trabalho lançado pelo selo SST.[3]

1990–2000: Epic Records[editar | editar código-fonte]

Durante o ano de 1990, os membros da banda participam de projetos paralelos, incluindo Mark Lanegan, que grava seu primeiro álbum solo, The Winding Sheet. No final daquele ano, a banda assinaria um contrato com o selo Epic Records. Em 1991, foi lançado Uncle Anesthesia, que contou com a participação de Chris Cornell, vocalista do Soundgarden, como produtor do álbum. Logo após o lançamento do álbum, Van Conner se afastou temporariamente da banda, optando por fazer uma turnê como baixista para o Dinosaur Jr.[1] Antes do início da turnê de divulgação do disco, o baterista Mark Pickerel deixou a banda e retornou a Ellensburg onde abriu uma loja de discos.[2] Para seu lugar, foi chamado Barrett Martin, baterista da banda Skin Yard.[2]

O auge do Screaming Trees veio em 1992, quando o grupo lançou o álbum Sweet Oblivion, que contou com canções como "Dollar Bill", "Julie Paradise", "Winter Song" e o carro-chefe do disco, "Nearly Lost You". O álbum vendeu cerca de 300 mil cópias, graças a enorme exposição do videoclipe desta canção,[2] e de sua inclusão na trilha sonora do filme Singles.[1] A banda iniciou uma longa turnê de divulgação do disco, onde as brigas entre os membros se tornaram recorrentes.[1] Ao final da turnê, a banda decidiu se separar temporariamente, e os integrantes tornaram a se dedicar aos seus trabalhos paralelos.[2] Nesse período, Lanegan grava seu segundo álbum solo, Whiskey for the Holy Ghost, e Martin se torna baterista do Mad Season.[1]

O Screaming Trees só retomaria as atividades em 1995, com a gravação do álbum Dust, lançado em 1996. Apesar das críticas positivas, o álbum não vendeu bem, muito em função dos quatro anos que a banda permaneceu afastada da mídia.[2] O guitarrista Josh Homme, da banda Kyuss, foi contratado para a turnê do disco.[2] Nessa época, Lanegan enfrentava problemas com drogas, o que acabou prejudicando o restante da turnê.

Logo após a turnê, a banda entra novamente em um hiato.[1] Lanegan lança seu terceiro álbum solo, Scraps at Midnight, em 1998, Van Conner participa da banda Gardener e Martin monta a banda instrumental Tuatara, junto com Peter Buck, do R.E.M..[2] Embora se reunissem esporadicamente, o lançamento de um novo álbum solo de Lanegan em 1999 parecia confirmar que a tensão entre os membros da banda impossibilitaria seu retorno.[1] Em 2000, a banda chega a lançar um single na internet, intitulado "One Way Conversation",[2] mas logo após o show de abertura do Seattle's Experience Music Project, em 25 de junho, a banda oficialmente anuncia o seu término.[1]

Após o término[editar | editar código-fonte]

Em Junho de 2011, Barrett Martin anunciou em seu Facebook que as demos gravadas em 1998 e 1999 seriam lançadas como um álbum, intitulado "Last Words: The Final Recordings", no dia 2 de Agosto de 2011.

Membros[editar | editar código-fonte]

Última formação[editar | editar código-fonte]

Ex-membros[editar | editar código-fonte]

Membros de turnê[editar | editar código-fonte]

Discografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Discografia de Screaming Trees
Álbuns de estúdio

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l «Screaming Trees» (em inglês). AllMusic. Consultado em 17 de julho de 2018 
  2. a b c d e f g h i j «Biografia - Screaming Trees». Whiplash. 6 de abril de 2006. Consultado em 17 de julho de 2018 
  3. 1960-, Strong, M. C. (Martin Charles), (2000). The great rock discography 5th ed. Edinburgh: Mojo Books. ISBN 1841950793. OCLC 44184348 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]