Segregação racial

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Quando em determinada sociedade se impede a várias pessoas o usufruto dos direitos que estão para todos os membros dessa sociedade, com base na origem étnica (ou “raça”) dessas pessoas, diz-se que existe segregação racial.

Esta forma de discriminação social pode ser institucionalizada pelo Estado, como aconteceu na África do Sul com o apartheid, ou nos Estados Unidos com as Leis de Jim Crow ou as Leis anti-miscigenação, ou apenas fruto das atitudes de uma parte da população. Em qualquer caso, é uma forma radical de racismo.

Na Austrália, também se praticou a segregação racial, primeiro através da proibição dos aborígenes viverem em terras reservadas aos brancos e, mais tarde, através da retirada forçada de crianças mestiças para "centros educacionais" e depois obrigadas a casarem com brancos.[1]

Formas de segregação racial:

A segregação racial pode manifestar-se quando as pessoas de determinada “raça”, ou de “raças” diferentes do grupo dominante, são impedidas ou desencorajadas de frequentar locais públicos, como restaurantes, cinemas, transportes ou mesmo de residir em determinados bairros. Ou pode assumir formas que atentam contra as leis do país, quando pessoas de determinadas “raças” não têm direito ao mesmo tratamento legal, como ainda acontece em certos locais dos Estados Unidos.[2][3] Até a década de 1950, os afro-americanos não tinham direito a voto, eram segregados socialmente e compunham a parcela mais pobre da população norte-americana.

Ver também

Referências

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