Sexta-Feira ou a Vida Selvagem

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Vendredi ou la Vie sauvage
Sexta-feira ou a vida selvagem (PT)
Sexta-Feira, ou, A vida selvagem: narrativa inspirada em Os limbos do Pacífico (BR)
Autor(es) Foto Tournier
Idioma Francês
País  França
Ilustrador Catarina mastos
Arte de capa Bruna veiga
Editor Éditions Gallimard
Lançamento 1971
Edição portuguesa
Tradução Emílio Campos Lima
Editora Editorial Presença
Lançamento 1985
Páginas 112
Edição brasileira
Tradução Flávia Nascimento
Editora Bertrand Brasil
Lançamento 2001
Páginas 135
ISBN 8528608328

Sexta-Feira ou a Vida Selvagem (Vendredi ou la Vie sauvage) é um dos mais famosos livros do escritor francês Michel Tournier editado em 1971 que pode ser encarado como a adaptação para os mais jovens do seu livro Sexta feira ou os limbos do pacífico (Vendredi ou les Limbes du Pacifique).

O livro conta a história de Robinson Crusoe, um homem que, em meados do século XVIII, dirigia-se a Espanha do Sul, mas o barco em que seguia naufragou, ficando a viver numa ilha desabitada. Passado algum tempo, encontrou um índio ao qual chamou de Sexta-Feira (Vendredi).

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Esta história começa quando o Virgínia naufraga junto de uma ilha deserta como consequência de uma tempestade, mas só Robinson sobrevive.

Ele tentou construir um barco, o Evasão, mas não o conseguiu levar até ao mar, por isso teve de aceitar a ideia de viver ali na ilha, e foi ao navio, que tinha ficado preso ali perto para recuperar todas as mercadorias.

Ao início chamou à ilha Speranza construiu uma cabana e domesticou cabras. Em um dia, entretanto, “caiu na preguiça” e foi deitar-se na lama para imitar os javalis.

Quando voltou à sua cabana teve uma alucinação. Viu um barco, e, como era de esperar acenou, nadou atrás dele e viu a sua irmã que estava morta há vinte anos espreitar pela janela... … aí percebeu que aquilo era uma alucinação e que não devia voltar à lama.

Então tentou civilizar a ilha com muitas outras construções, um calendário, leis, cultivou cereais, e fez da gruta principal um armazém.

No entanto, continuava a sofrer por causa da solidão.

Certo dia um grupo de índios foi à ilha fazer um ritual e Robinson salvou um índio que ia ser morto e fez dele seu amigo e trabalhador. Chamou-lhe Sexta-Feira pois foi o dia da semana em que o encontrou (segundo o calendário da ilha).

Já havendo um habitante na ilha Robinson declarou-se governador.

Sexta-Feira foi ensinando algumas coisas a Robinson e vice-versa. Um dia, entretanto, Sexta-Feira atirou um cachimbo aceso para o fundo da gruta e explodiu com tudo. Todas as construções se desmoronaram, as plantações ficaram estragadas e o gado fugiu. Então adaptaram-se à vida selvagem vivendo livremente vários anos, até que um navio chegou à ilha.

Era um navio novo, a tripulação disse-lhes a data e Robinson contabilizou que tinham passado vinte e oito anos. Sexta-Feira ficou encantado com o barco e fugiu nele. Robinson recusou-se a ir, mas quando deu pela falta de Sexta-Feira ficou muito preocupado e procurou-o pela ilha toda. Acabou por descobrir o grumete do navio que se escondeu na ilha, pois, era muito mal tratado. Chamou-lhe Domingo pois encontrou-o nesse dia, que também era considerado o dia das festas,risos e jogos. No final, Robinson passa o resto da sua vida em Speranza com o seu amigo Domingo.


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