Shenzhou 11

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Shenzhou 11
Insígnia da missão
Shenzhou 11
Informações da missão
Sinal de chamada 海鷗 ("Gaivota")
Operadora CMSA
Foguete Longa Marcha 2F
Espaçonave Shenzhou
Número de tripulantes 2
Lançamento 16 de outubro de 2016
23:30:31 UTC[1]
Jiuquan LA-4/SLS
Aterrissagem 18 de novembro de 2016
05:59:38 UTC[1]
Sonid Right Banner
Órbitas 507[1]
Duração 32d 06h 29m 08s[1]
Imagem da tripulação
Jing e Chen
Jing e Chen
Navegação
Shenzhou 10
Shenzhou 12

Shenzhou 11 foi uma missão espacial e o sexto voo tripulado do programa Shenzhou da República Popular da China, lançado em 16 de outubro de 2016 do Centro de Lançamentos de Satélites de Jiuquan. A nave acoplou-se com o laboratório espacial Tiangong 2, colocado em órbita em 15 de setembro, um mês antes.[2] O principal objetivo da missão era transportar dois taikonautas chineses ao laboratório para uma estadia de trinta dias usada para atividades científicas.

Tripulação[editar | editar código-fonte]

Posição[3] Taikonauta
Comandante China Jing Haipeng
Operador China Chen Dong
  • A Shenzou 11 transportou apenas dois taikonautas ao invés dos três usados nas missões anteriores à Tiangong 1, de maneira a poder prorrogar os suprimentos e prolongar a estadia da tripulação no módulo espacial usando menos recursos, já que os sistemas de suporte à vida da estação não são renováveis. [4][5]

Missão[editar | editar código-fonte]

A principal missão da nave Shenzou 11 no espaço foi o de fornecer transporte e dar apoio logístico à tripulação durante os seus trinta dias de trabalho dentro da Tiangong 2. Acoplada à estação, ela serviu de cápsula de descanso, local de alimentação e espaço para o sono dos taikonautas, nos intervalos de seu trabalho no módulo, já que ele é apenas uma estação de serviço e pesquisas, sem acomodações para os taikonautas.

Lançamento e acoplagem[editar | editar código-fonte]

A nave foi lançada ao espaço às 23:30 UTC de 16 de outubro (hora local:07:30 de 17 de outubro) do Centro de Jiuquan, no Deserto de Gobi, Mongólia Interior, no topo de um foguete Longa Marcha 2F. Dois dias depois, ela mudou de órbita cinco vezes até estacionar a cerca de 52 km atrás do módulo Tiangong, procedendo a uma acoplagem automática da nave com a estação, feita às 19:24 UTC de 18 de outubro, a uma altitude de 393 km. Quatro desacelerações para ajuste de rota final foram feitos às distâncias de 5 km, 400 m, 200 m e 30 metros entre a nave e a estação.[6][7]

Desacoplagem e pouso[editar | editar código-fonte]

A espaçonave permaneceu acoplada ao módulo por cerca de trinta dias, o período da missão científica dos taikonautas na Tiagong 2 é a mais longa permanência de chineses no espaço, iniciando seu retorno em 18 de novembro de 2016, quando desacoplou-se do módulo e iniciou sua viagem de volta à Terra pousando em segurança na Bandeira de Siziwang, Mongólia Interior, às 14:15 hora local.[8][9]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d «Shenzhou XI». Spacefacts. 21 de março de 2021. Consultado em 17 de setembro de 2021 
  2. de Selding, Peter. «China prepares assembly of its space station, invites collaboration through U.N.». spacenews.com/. Consultado em 7 de setembro de 2016 
  3. «Role». 3 de junho de 2022. Consultado em 4 de junho de 2022 
  4. TMRO (19 de outubro de 2016). «Shenzhou 11 and Tiangong 2». SpacePod. TMRO 
  5. «Why will Shenzhou-11 carry only two astronauts to space?». People's Daily Online. Consultado em 26 de junho de 2017 
  6. «China's Shenzhou-11 successfully docks with Tiangong-2 spacelab». CCTV America. Consultado em 19 de outubro de 2016 
  7. «Chinese Astronauts Dock with Tiangong-2 Space Lab». Consultado em 19 de outubro de 2016 
  8. CNN, James Griffiths. «Shenzhou-11 astronauts return home after China's longest-ever space mission». CNN. Consultado em 18 de novembro de 2016 
  9. «Missão espacial Shenzhou 11 aterrissa com sucesso na China». Terra 

Precedido por
Soyuz MS-01
Voos tripulados
Sucedido por
Soyuz MS-02