Sinai do Sul

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Egito Sinai do Sul 
  Província  
Símbolos
Bandeira de Sinai do Sul
Bandeira
Brasão de armas de Sinai do Sul
Brasão de armas
Localização
Administração
Capital Tor
Características geográficas
Área total 1 942 km²
População total (2018) 5 104 634 hab.
Densidade 2 628,5 hab./km²
Sítio www.southsinai.gov.eg

Sinai do Sul (em árabe: محافظة جنوب سيناء‎; romaniz.:Muhāfazat Djanūb Sīnāʾ) é uma província (moafaza) do Egito com a sede em Tor. Possui 1 942 quilômetros quadrados e segundo censo de 2021, havia 112 672 habitantes.[1] Dentre os principais pontos presentes nesta província, destaca-se o Mosteiro Ortodoxo de Santa Catarina.[2] O mesmo pertence a Igreja Ortodoxa Oriental, sendo mundialmente reconhecido pela UNESCO.[3]

História[editar | editar código-fonte]

Para Sinai do Sul, a cidade de Xarmal Xeique tornou-se uma importante estância turística, porém a indústria foi severamente afetada pelo terrorismo. Em 2005, o resort foi palco de ataques efetuados por uma organização islâmica extremista. Como resultado desta ação, oitenta e oito pessoas foram mortas, a maioria delas egípcias, e mais de duzentos habitantes ficaram feridos neste ataque, que tornou-se a ação terrorista mais mortal na história do Egito[4] (superando o Massacre de Luxor, ocorrido em 1997).[5] Em fevereiro de 2014, um motorista egípcio e três turistas sul-coreanos foram mortos durante ataque a um ônibus na cidade de Taba.[6][7][8]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Esta província, por questões administrativas, encontra-se dividida em nove áreas municipais. São elas: Abu Radis (inclui Abu Zenima), Tor, Daabe, Nueiba, Ras Sidre, Santa Catarina, Xarmal Xeique 1, Xarmal Xeique 2 e Taba.[9]

Demografia[editar | editar código-fonte]

De acordo com estimativas populacionais, no ano de 2015 a maioria dos moradores desta província vivia em áreas urbanas (a taxa de urbanização era de 51,1%). Com um total estimado de 167 426 pessoas que residiam na província, cerca de 85 502 deste montante viviam em áreas urbanas, contra 81.924 habitantes nas áreas rurais.[10] Os beduínos habitam a área que circunda o Monte Sinai. Devido à pouca acessibilidade, os pomares nas montanhas serviram para esconder contrabandistas de narcóticos na região.[11]

Segundo o Censo Egípcio, o total de habitantes desta província vem decaindo com o passar dos anos.[10]

Referências

  1. City Population 2019.
  2. «Monte Sinai: Monastério Santa Catarina de Alexandria». www.ecclesia.com.br. Ecclesia. Consultado em 30 de novembro de 2018 
  3. Monastery, St.Cathrine. «THE SINAI MONASTERY TODAY». www.sinaimonastery.com (em inglês). Consultado em 30 de novembro de 2018 
  4. «Bombers kill 88 at Egyptian resort | World news» (em inglês). The Guardian (salvo em Wayback Machine). 23 de julho de 2005. Consultado em 30 de novembro de 2018 
  5. Mustafa, Alaa (18 de novembro de 2015). «Terrorism reported: Looking back at the 1997 Luxor massacre». Mada Masr (em inglês). Consultado em 30 de novembro de 2018 
  6. Almas, Steve; Basil, Yousuf (18 de fevereiro de 2014). «Tourist bus blast kills 4, wounds 14 in Egypt - CNN». CNN (em inglês). Consultado em 30 de novembro de 2018 
  7. «Egypt tourist bus attacked in Sinai». www.aljazeera.com (em inglês). Al Jazeera. 16 de fevereiro de 2014. Consultado em 30 de novembro de 2018 
  8. «Deadly bombing hits Egypt tour bus». BBC News (em inglês). 17 de fevereiro de 2014. Consultado em 30 de novembro de 2018 
  9. «Sīnā' al-Janūbiyah (Governorate, Egypt) - Population Statistics, Charts, Map and Location» (em inglês). Citypopulation. 25 de novembro de 2018. Consultado em 30 de novembro de 2018 
  10. a b «Population Estimates By Sex & Governorate» (PDF) (em inglês). CAPMAS. 1 de janeiro de 2015. Consultado em 30 de novembro de 2018 
  11. Marx, Emanuel (1 de junho de 2013). Bedouin of Mount Sinai: An Anthropological Study of their Political Economy (em inglês). [S.l.]: Berghahn Books. ISBN 9780857459329. Consultado em 30 de novembro de 2018 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]