Sociedade Brasileira de Filosofia

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A Sociedade Brasileira de Filosofia é uma instituição fundada no Rio de Janeiro em 24 de abril de 1927 pelo General José Maria Moreira Guimarães. Composta por 40 membros titulares além de efetivos e correspondentes ela tem por fim "o estudo e a divulgação da cultura filosófica e cultura brasileira, em geral".[1]

Características[editar | editar código-fonte]

A Sociedade Brasileira de Filosofia é uma das mais antigas e prestigiadas instituições acadêmicas de filosofia existente no Brasil. Fundada em 24 de abril de 1927, ela nasceu da vontade de representação de estudiosos de filosofia em suas diversas áreas. Desde o início, reúne membros atuantes e com representatividade intelectual e pública oriundos de quase todos os Estados da Federação. Embora sediada na cidade do Rio de Janeiro, por resolução estatutária, possui representatividade e atuação nacional. Trata-se de uma instituição sem fins lucrativos ou econômicos e é reconhecida como de Utilidade Pública. Também conhecida como Casa de Moreira Guimarães, a Sociedade Brasileira de Filosofia possui 40 cadeiras para sócios titulares, havendo outras tantas para os sócios efetivos e correspondentes, essas últimas reservadas para associados residentes em outros países. [1] Anteriormente sediada à Praça da República, no. 54 (sobrado), hoje suas reuniões têm lugar no Salão da Confederação das Academias de Letras do Brasil, situado no prédio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB.

A Sociedade Brasileira de Filosofia é considerada patrimônio cultural imaterial brasileiro, pois, desenvolve trabalho relevante na preservação, difusão e produção de trabalhos acadêmicos. Adicionalmente, é órgão responsável pela defesa da liberdade de expressão, dos direitos humanos, dos valores democráticos, e de um estado de direito.[2] À semelhança das demais academias de letras, o cargo de sócio é vitalício e a sucessão dá-se apenas pela morte do ocupante da cadeira. Formalizadas as candidaturas, os sócios, em sessão ordinária, manifestam a vontade de receber o novo confrade, através do voto secreto.

Patronos[editar | editar código-fonte]

Para cada uma das quarenta cadeiras, os fundadores escolheram os respectivos patronos, homenageando personalidades que marcaram as letras e a cultura brasileira, antes da fundação da SBF.

Presidentes da SBF[editar | editar código-fonte]

Entre seus presidentes estiveram figuras ilustres da cultura nacional, entre os quais destacam-se: Moreira Guimarães, Raul Tavares, Severiano de Fonseca Hermes, Herbert Canabarro Reichardt, Túlio Saboia Chaves, Washington Perry de Almeida e José Eduardo Pizzarro Drummond.

Ricardina Marques da Silva (literariamente Ricardina Yone) é a atual presidente e a primeira mulher a ocupar o cargo. [3]

História[editar | editar código-fonte]

[4]

Referências

  1. a b Confira: Predefinição:Estatutos e Regulamento. Sociedade Brasileira de Filosofia: Rio de Janeiro, 1949.
  2. Confira: YONE, Ricardina. Iniciação filosófica. In: Predefinição:Revista do Cenáculo Fluminense de História e Letras. CFHL/Peneluc: 2002. p.117-119.
  3. Veja-se a este respeito: YONE, Ricardina. Perfil. In: Predefinição:Antologia da Associação dos Diplomados da Academia Brasileira de Letras. (Org. Noêmia A. de A. Ribeiro. Rio de Janeiro: ADABL/Luzes, 2008.
  4. Predefinição:Livro de Anais da Sociedade Brasileira de Filosofia. Rio de Janeiro: Departamento de Imprensa Nacional, s/d.

Fontes[editar | editar código-fonte]

  • ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA. (Org. Afrânio Coutinho). Rio de Janeiro: MEC/FAE, 1990.
  • KAHLMEYER-MERTENS. R. S. Ricardina Yone: Uma vida dedicada às letras filosóficas In: Observatório da Cultura. Niterói, O Correio(jornal, quinzenal). Julho, 2009.p.6.
  • YONE, Ricardina. Sociedade Brasileira de Filosofia na data comemorativa dos 75 anos. In: Revista da Academia Brasileira de Literatura. Rio de Janeiro: Peneluc, 2002. p.176.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]