Squonk

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Squonk
Lacrimacorpus dissolvens
Squonk
Ilustração do Fearsome Creatures of the Lumberwoods
Grupo Fearsome critter
Fakelore
Mitologia estadunidense
Primeiro avistamento 1910
País Estados Unidos
Região Pensilvânia[1]
Habitat Florestas coníferas

O squonk (nome científico: Lacrimacorpus dissolvens) é uma criatura mítica que, supostamente, habita as florestas coníferas do norte da Pensilvânia, nos Estados Unidos.[1]

História[editar | editar código-fonte]

A criatura foi documentada primeiramente em 1910, no livro Fearsome Creatures of the Lumberwoods, não havendo nenhum relato antes da publicação do livro. O segundo registro escrito foi em 1939, no livro Fearsome Critters, que sugeriu que as criaturas teriam migrado dos desertos aos pântanos, até finalmente se deslocarem para as florestas da Pensilvânia.[2]

Características[editar | editar código-fonte]

O squonk é uma criatura muito reservada e crepuscular, geralmente saindo de seu habitat após o anoitecer. Por conta de sua pele flácida e desagradável, coberta por verrugas e nevos, está sempre infeliz. Suas lágrimas mucosas formam um rastro, facilitando a sua localização por caçadores.[1][2]

Possui membranas nos dedos do pé, característica exclusiva do pé esquerdo. Essa característica surgiu devido à necessidade de se adaptarem aos pântanos.[2]

A criatura pode se dissolver em uma poça de lágrimas ao encurralada e incapaz de fugir, ou ao ser surpresa.[1][2] Essa característica lhe deu o "nome científico" de Lacrimacorpus dissolvens, que consiste nas palavras latinas para "lágrima", "corpo" e "dissolver".

O animal se torna mais vulnerável nas noites frias de lua cheia, quando prefere descansar silenciosamente em seu habitat, e as lágrimas escorrem mais lentamente.[1][2]

Distribuição geográfica[editar | editar código-fonte]

O squonk possui distribuição muito limitada, raramente sendo avistado fora das florestas da Pensilvânia.[1][2]

Antes, a distribuição era ampla, sendo o habitat as altas planícies, onde a vegetação desértica era abundante. Essas áreas, gradualmente, se tornaram em pântanos, forçando a criatura a adaptar-se.[2]

Então, decidiram migrar em busca de forragem. Podendo nadar apenas em círculos, não conseguiam voltar em direção à costa. Alguns morreram afogados, conforme mostram fósseis encontrados em lagos pantanosos da região.[2]

Referências

  1. a b c d e f Cox, William T. (1910). Fearsome Creatures of the Lumberwoods. Washington DC: Jude & Detweiler, Inc. pp. 30–31 
  2. a b c d e f g h Tryon, Henry (1939). Fearsome Critters (em inglês). Cornwall, Nova Iorque: Idlewild Press. pp. 48–49