Stóra Dímun

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Stóra Dímun
Área 2,7 km2
Código postal FO-286
População
- densidade
4 (2004)
1,9 hab./km²
Comuna Skúvoy
Coordenadas 61° 41' 49" N, 6° 44' 56" O

Stóra Dímun é uma das Ilhas Faroés. Situa-se entre Sandoy e Suðuroy.

Origem do nome[editar | editar código-fonte]

Os especialistas em toponímia local afirmam que o nome Dímun é de origem celta. A primeira parte do nome, , significa dois. A segunda parte, mun, significa possivelmente altura. Desta forma, o significado da palavra composta poderá ser as duas alturas.

Geografia[editar | editar código-fonte]

O único acesso ao topo da ilha encontra-se no lado sul. É usado para transportar mercadorias e animais. Existem helicópteros regulares duas vezes por semana. Por mar, o acesso à ilha só pode ser feito em dias de tempo calmo e de céu limpo.

O lado ocidental da ilha é composto por um monte cujo ponto mais alto, conhecido por Høgoyggj, alcança 396 metros de altitude. A nordoeste é possível ver uma rocha isolada de 27 metros de altura, conhecida como Øssursdrangur.

História[editar | editar código-fonte]

Os trabalhos mais perigosos da ilha eram a captura de aves e a recolha de ovos dos ninhos, tendo dado origem a muitos acidentes. No século XIX e no início do século XX, pereceram 17 homens.

No passado, chegaram a viver 30 pessoas na ilha. As condições difíceis levaram a população pobre a deslocar-se para outras ilhas, onde lhes oferecessem alojamento e um salário pelo seu trabalho. Também foram levadas pessoas da ilha por terem transgredido a lei.

Existia uma igreja antiga na ilha, mas foi deitada abaixo em 1922. Ainda existem os muros desta igreja.

Em 1938, durante a construção de uma casa de betão para barcos faroeses, era preciso erguê-los verticalmente 100 metros, para que ficassem bem guardados num pequeno lago junto a uma quinta e não secassem.

Com o tempo, tornou-se difícil fazer chegar serviços e pessoal à ilha, no Inverno. Em 1971, as famílias locais começaram a passar o Inverno em Tórshavn, deixando os animais na ilha. Foram abertas as portas das casas desabitadas, para que pudessem procurar abrigo nas tempestades.

A família Dímun habitou a ilha por mais de 200 anos. Óla Jakop Dímun tomou posse em 1980 da quinta da ilha, após seu pai Janus Úr Dímun. A quinta possui ovelhas e gado.

Em 1985, chegou a ligação de helicóptero. Em 1986, as famílias regressaram permanentemente à ilha, voltando cerca de uma vez por mês a Tórshavn, para contactos sociais. Quando havia crianças na ilha, a profressora Anna Lütsen visitava a ilha de três em três semanas, de helicóptero, durante 5 dias, para lhes dar aulas.

Atualmente, a ilha é habitada por apenas 4 pessoas, todas da mesma família.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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