Stone Pagamentos

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Stone
Stone Pagamentos
Razão social Stone Instituição de Pagamento S.A.
Empresa de capital aberto
Slogan Muito mais que uma maquininha / Porque tudo evolui
Cotação B3STOC31
NASDAQSTNE
Atividade Serviços Financeiros
Gênero
Fundação 2012 (12 anos)
Sede Rio de Janeiro,  Brasil
Área(s) servida(s)  Brasil
Presidente Thiago dos Santos Piau (CEO)
Empregados 15000+
Empresa-mãe Stone Co.
Valor de mercado Aumento US$ 22,197 bilhões (Jan/2021)[1]
Lucro Aumento R$ 342,8 milhões (2018)[2]
Faturamento Aumento R$ 1,579 bilhões (2018)[2]
Website oficial www.stone.com.br

Stone é uma fintech brasileira de meios de pagamentos[3] através dos seus serviços de adquirência multibandeiras por intermédio de máquinas de cartões,[4] processadoras de transações realizadas por cartões de crédito, débito e voucher. Atua no mercado desde 2014, cobrindo todo o território brasileiro. Em 2018 realizou sua oferta inicial de ações (IPO) na bolsa de valores de Nova Iorque (NASDAQ).[5] A Stone é parte integrante da holding Stone Co., que possui outras empresas do ecossistema de pagamentos no Brasil.

História[editar | editar código-fonte]

Seus fundadores foram motivados pela quebra do duplo monopólio referente a exclusividade das máquinas de cartão de crédito no Brasil, regulado pelo Banco Central do Brasil, pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).[6] A empresa entrou em operação no ano de 2014. Nos dois anos anteriores a 2014 realizou sua preparação para entrada no mercado através da aquisição de licenças com bandeiras de pagamentos, como a Visa e Mastercard.

Em 2015, a Stone expandiu sua sede comercial para São Paulo e ampliou sua atuação pelo território brasileiro.[7]

No ano de 2016, a Stone faz a aquisição total da Elavon do Brasil, empresa credenciadora que operava no Brasil desde 2011 e a quarta maior adquirente no mercado de meios de pagamentos.[8] A Elavon possuía na época cerca de 2% do mercado de meios de pagamento, que foram incorporados à base de clientes da Stone no ano de 2016.[9] As duas empresas seguiram como marcas independentes até meados de 2018 e após a Stone assumiu a totalidade da operação.

Em 2017, a Stone adquiriu a captação de um fundo de 1 bilhão de reais referente a venda de recebíveis para um fundo de investimento em direitos creditórios, garantindo a antecipação de recebíveis em transações feitas pelo lojista sem o intermédio de trava bancária.[10]

Em outubro de 2018, a empresa fez um pedido de abertura pública de capital, através de ações (IPO), na bolsa de valores americana NASDAQ.[11]

Em maio de 2020, a empresa desligou 1300 empregados no Brasil durante a pandemia de COVID-19.[12]

Em agosto de 2020, a empresa fez uma oferta de compra de R$ 6,4 bilhões e adquiriu a Linx.[13]

Em 2021, a empresa adquiriu 98% da empresa Sponte - Software de Gestão Educacional por R$ 200 Milhões de reais.

IPO[editar | editar código-fonte]

No dia 25 de outubro de 2018 a Stone realizou sua entrada na bolsa de valores americanas NASDAQ,[14] levantando o valor de captação total, por valor acima da faixa indicativa, de US$ 1,22 bilhão, iniciando suas ações ao preço de US$ 24,00 e encerrando em alta de 30%, tendo sido cotada a US$ 31,35.[15] Na véspera do lançamento na bolsa a Stone soltou um comunicado informando sobre um vazamento de dados.[16]

O IPO teve a participação de grandes investidores internacionais como Warren Buffett,[17] através da holding de investimentos Berkshire Hathaway, e a Ant Financial da chinesa Alibaba.[18]

Ton[editar | editar código-fonte]

Com o foco em MEI e pequenas empresas, a Stone lançou no início de 2020 a Ton, uma empresa focada em soluções de pagamentos para pessoas físicas e pequenas empresas, permitindo a compra da maquininha e oferecendo taxas competitivas.[19] Como inovação, a Ton também lançou em agosto de 2020 o Tap Ton, a solução de pagamentos sem maquininhas, utilizando apenas a tecnologia de pagamento por aproximação (NFC) do celular, através do seu aplicativo mobile, permitindo que o celular se transforme em uma maquininha de cartão.[20] Como estratégia de crescimento, além das taxas agressivas, a Ton aposta no programa de indicação Renda Extra, onde bonifica quem indica suas soluções.[21]

Prêmios[editar | editar código-fonte]

  • Prêmio iBest 2020 - Vencedor pelo Júri Popular e Oficial na categoria Adquirência[22]
  • Prêmio iBest 2020 - Top 3 pelo Júri Oficial na categoria Fintech[22]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Yahoo Finance (1 de fevereiro de 2021). «Valor de Mercado da StoneCo Ltd.». Yahoo Finance. Consultado em 1 de fevereiro de 2021 
  2. a b StoneCo Ltd. (18 de Março de 2019). «StoneCo Reports Fourth Quarter and Fiscal Year 2018 Financial Results». Site da StoneCo Ltd. Consultado em 31 de Março de 2019 
  3. «Licença Banco Central». Consultado em 19 de novembro de 2018 
  4. Ares Saturno. «Brasil é vanguarda das startups: confira seis unicórnios que despontaram em 2018». Canal Tech. Consultado em 19 de novembro de 2018 
  5. Bloomberg. «IPO da Stone traz fortuna de US$ 2,8 bi a fundadores brasileiros». UOL. Consultado em 19 de novembro de 2018 
  6. «Termina exclusividade das máquinas de cartão de crédito». G1. 1 de julho de 2010 
  7. «Gigantes da tecnologia e startups avançam para sistemas de pagamento digital». Época Negócios. 16 de janeiro de 2015 
  8. «Stone Pagamentos compra Elavon, empresa de máquina de cartões do Citi». Folha de S. Paulo. 22 de abril de 2016 
  9. «Citi e Bancorp vendem Elavon do Brasil, credenciadora de cartões, para Stone». Abecs. 23 de abril de 2016 
  10. «Stone vai captar R$1 bilhão em fundo de recebíveis». Fintechs. 11 de maio de 2017 
  11. «Brazilian credit card processor Stone files for Nasdaq IPO». 1 de outubro de 2018 
  12. «Stone&Co demite 1.300 para enfrentar crise do Covid-19, investirá em serviços financeiros» 
  13. «Stone paga R$ 6,4 bilhões para ficar com a Linx» 
  14. «STONECO LTD. RINGS THE NASDAQ STOCK MARKET OPENING BELL». NASDAQ. 25 de outubro de 2018 
  15. «Ação da Stone fecha em alta de 30% em estreia na Nasdaq, valor de mercado alcança US$9 bi». Reuters. 25 de outubro de 2018 
  16. «Ministério Público abre investigação sobre vazamento de dados da Stone». VEJA.com 
  17. «Empresa de Warren Buffett atinge participação de 11,3% na Stone». Valor Econômico 
  18. «Gigante chinesa Alibaba também quer comprar ações da brasileira Stone em NY». Folha de S.Paulo. 22 de outubro de 2018 
  19. «Taxas da Stone» 
  20. «Na era do PIX, Stone cria maquininha sem maquininha para expandir receita» 
  21. Renda extra Ton
  22. a b www.premioibest.com

Ligações externas[editar | editar código-fonte]