Taça de Portugal de 1995–96

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A Taça de Portugal 1995-96 foi a 56ª edição da Taça de Portugal, competição sob alçada da Federação Portuguesa de Futebol.

A final foi realizada a 18 de maio de 1996, no Estádio Nacional do Jamor, entre o Benfica e o Sporting. O Benfica derrotou o Sporting, por 3-1, e conquistou a sua 23ª Taça de Portugal.

Durante o jogo, um adepto do Benfica assassinou com um very-light um adepto do Sporting.

Oitavos de Final[editar | editar código-fonte]

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Marítimo 2 - 0 Vila Real
Felgueiras 1 - 2 Penafiel
Portimonense 0 - 1 União de Leiria
Portimonense 2 - 3 Estoril Praia
Farense 1º: 1 - 1 (a.p.)
2º: 1 - 3
Benfica
Lamego 1º: 1 - 1 (a.p.)
2º: 0 - 1
Porto
Vitória de Guimarães 1 - 0 Belenenses

Quartos de Final[editar | editar código-fonte]

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Porto 2 - 0 Penafiel
Olhanense 1 - 2 Sporting
Benfica 1 - 0 Vitória de Guimarães
União de Leiria 2 - 1 Marítimo

Meias-Finais[editar | editar código-fonte]

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Porto 1º: 1 - 1 (a.p.)
2º: 0 - 1
Sporting
Benfica 2 - 0 União de Leiria

Final[editar | editar código-fonte]

18 de Maio de 1996 Benfica 3 – 1 Sporting Estádio Nacional do Jamor, Lisboa
Público:
Árbitro: Vitor Pereira

Mauro Airez Gol marcado aos 9 minutos de jogo 9'
João Pinto Gol marcado aos 39 minutos de jogo 39' Gol marcado aos 67 minutos de jogo 67'
Carlos Xavier Gol marcado aos 83 minutos de jogo 83'

Campeão[editar | editar código-fonte]

Taça de Portugal 1995-96

Benfica
23º Título

Morte de um adepto na final[editar | editar código-fonte]

Na final realizada a 18 de maio de 1996, um very-light causou a morte de um adepto do Sporting.

Um adepto benfiquista, Hugo Inácio, que então fazia parte da claque do Benfica «No Name Boys» foi considerado pela Justiça o autor do disparo que causou a morte ao adepto leonino Rui Mendes, de 36 anos. Foi condenado a quatro anos de prisão por negligência grosseira, sentença que não se alterou após repetição do julgamento em Janeiro de 1998.[1] Em 2000, quando lhe faltavam 15 meses e 6 dias de pena efetiva, não regressou à prisão após uma saída precária. Foi recapturado em fevereiro de 2011. Em 2012 foi novamente detido por arremessar uma cadeira que atingiu um agente da autoridade, causando-lhe ferimentos na mão e na perna. Foi condenado a 18 meses de prisão efetiva e impedido de entrar em recintos desportivos durante dois anos.[2] Em 2017 voltou a ser condenado a uma pena de prisão efetiva. Desta vez, Hugo Inácio foi punido com três anos de cadeia e proibido de frequentar recintos desportivos durante sete anos, por ter feito deflagrar uma tocha no Estádio da Luz e por ter sido detido pela PSP, já no exterior, na posse de outra.[3]

Foi novamente detido, em 20 de janeiro de 2018, quando estava a assistir ao encontro entre o Benfica e o Desportivo de Chaves.

Fontes[editar | editar código-fonte]

Referências

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