Tamoya haplonema

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaTamoya haplonema
Tamoya haplonema, Canal de São Sebastião, São Sebastião, SP, Brasil
Tamoya haplonema, Canal de São Sebastião, São Sebastião, SP, Brasil
Classificação científica
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Sub-reino: Parazoa
Filo: Cnidaria
Classe: Cubozoa
Ordem: Carybdeida
Família: Carybdeidae
Género: Tamoya
Espécie: T. haplonema
Nome binomial
Tamoya haplonema
F. Müller, 1859

Tamoya haplonema (F. Müller, 1859),[1] é uma espécie de cubomedusa da família Carybdeidae com distribuição na Guiné Equatorial, Congo, corrente de Benguela, África do Sul,[2][3] Brasil[4] (Amapá ao Rio Grande do Sul), Uruguai[5] e Argentina.[6][7] Há também registros de identificação incerta para Tamoyidae no Atlântico Norte (costa dos EUA e Caribe).[8]

Descrição[editar | editar código-fonte]

A espécie é caracterizada por uma umbrela cúbica, alongada, mais alta (até 22 cm) que larga (5,5 cm); um velário largo (~2 cm); com verrugas de nematocistos na exumbrela, nos pedálios e no velário; nichos ropaliares com fendas horizontais; manúbrio curto com quatro lábios; quatro pedálios inter-radiais simples com um tentáculo por pedálio e cirros gástricos (facelas) organizados em quatro grupos verticais no inter-rádio.[9][10]

Referências

  1. Müller, F. (1859). «Zwei neue Quallen von Santa Catharina». Abhandlungen der NaturforschendenGesellschaft zu Halle. 5: 1–12, pl. I–III 
  2. Stiasny, G. (1934). «Scyphomedusae». Discovery Reports. VIII: 329–396, Pl. XIV, XV 
  3. Pagès, F.; Gili, J.M. & Bouillon, J. (1995). «Medusae (Hydrozoa, Scyphozoa, Cubozoa) of the Benguela Current (Southeastern Atlantic)». Scientia Marina. 56 (1): 1-64 
  4. Migotto, A.E.; Marques, A.C.; Morandini, A.C. & Silveira, F. L. da (2002). «Checklist of the cnidaria medusozoa of Brazil». Biota Neotropica. 2 (1): 1-31 
  5. Leoni V.; et al. (2016). «Tamoya haplonema (Cnidaria: Cubozoa) from Uruguayan and adjacent waters: oceanographic context of new and historical findings». Marine Biodiversity Records. 9 (92). 9 páginas. doi:10.1186/s41200-016-0093-7 
  6. Pastorino, G. (2001). «New record of the cubomedusa Tamoya haplonema Müller, 1859 (Cnidaria: Scyphozoa) in the South Atlantic». Bulletin Of Marine Science. 68 (2): 357–360 
  7. Schiariti, A.; Dutto, S.; Pereyra, D.Y. & Siquier, G. F. (2018). «Medusae (Scyphozoa and Cubozoa) from southwestern Atlantic and Subantarctic region (32-60°S, 34-70°W): species composition, spatial distribution and life history traits».  Latin American Journal of Aquatic Research. 46 (2): 240-257. doi:10.3856/vol46-issue2-fulltext-1 
  8. Phillips, P. J. & Burke, W.D. (1970). «The Occurrence of Sea Wasps (Cubomedusae) in Mississippi Sound and the Northern Gulf of Mexico». Bulletin of Marine Science. 20 (4): 853-859(7) 
  9. Vanucci, M. (1954). «Hydrozoa e Scyphozoa existentes no Instituto Oceanográfico II». Boletim do Instituto Oceanográfico. 5: 95-149. doi:10.1590/S0373-55241954000100005 
  10. Morandini, A.C.; Ascher, D.; Stampar, S.N. & Ferreira, J.F.V. (2006). «Cubozoa e Scyphozoa (Cnidaria: Medusozoa) de águas costeiras do Brasil» (PDF). Iheringia, Sér. Zool. 95 (3): 281-294. doi:10.1590/S0073-47212005000300008