Teletransporte quântico

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O teletransporte carrega informações entre átomos emaranhados

Teletransporte quântico é uma tecnologia que permite o teletransporte de informação,[1] como o spin ou a polarização, por meios exclusivamente quânticos, que independem de meios de transmissão. A largura de banda para o teletransporte quântico dobrou em 2015. É uma técnica chinesa de transferência de informações sobre uma partícula de modo que uma outra partícula tome duas, em vez de apenas uma, das propriedades quânticas da partícula inicial.[2]

O teletransporte foi demonstrado em muitas plataformas experimentais de processamento de informações quânticas, teletransporte usando fótons eletromagnéticos para criar pares de qubits emaranhados remotamente, e é uma ferramenta essencial para correção de erros quânticos, computação quântica baseada em medições e teletransporte quântico de portas.[3]

A empresa D-Wave produz computadores quânticos baseados em spins. Uma das técnicas de física e engenharia utilizadas é o uso de grafeno, já que elétrons se movem como se não possuíssem massa.

Hoje existem diversas bibliotecas para computação quântica. Muitas delas usam como interpretador de baixo-nível a linguagem OpenQASM. Também já existem frameworks para computação quântica, como Qiskit que pode ser utilizado em linguagens como Python 3.

Armazenamento[editar | editar código-fonte]

Uma equipe de pesquisadores, em 2019, conseguiu teletransportar informações quânticas com segurança para um diamante. Essa conquista pode ter implicações significativas para a tecnologia de informação quântica de como as informações confidenciais são compartilhadas e armazenadas.[4]

Em maio de 2022, um grupo de cientistas publicou, na Revista Nature, uma solução capaz de manter o estado quântico de um experimento. A tecnologia proposta pelo grupo, possibilita não perder o estado dos materiais sob observação.

Teletransporte de informações[editar | editar código-fonte]

O termo teletransporte quântico foi cunhado pelo físico Charles Bennett. O artigo seminal que expôs primeiro a ideia do teletransporte quântico foi publicado por C. H. Bennett, Gilles Brassard, Claude Crépeau, Richard Jozsa, Asher Peres e William K. Wootters em 1993. O processo utiliza um efeito da mecânica quântica chamado de entrelaçamento quântico, pelo qual partículas subatômicas que passam por processos quânticos mantêm um tipo de associação intrínseca mesmo depois de separadas, à semelhança do fenômeno de ressonância, mas teoricamente independente da distância.

O exemplo mais citado é o de duas partículas criadas conjuntamente que assumem spins opostos e, ao se determinar o spin de uma, o spin da outra fica instantaneamente determinado, mesmo que elas estejam separadas.

A tecnologia tenta usar esse efeito para telecomunicações ou armazenamento de informação num possível computador quântico.

Referências

  1. Fapesp
  2. «Physicists double their teleportation power». Science News (em inglês). 25 de fevereiro de 2015. Consultado em 6 de julho de 2022 
  3. Malewar, Amit (20 de junho de 2020). «Teleportation is possible in the quantum world». Tech Explorist (em inglês). Consultado em 22 de junho de 2020 
  4. Sakharkar, Ashwini (1 de julho de 2019). «Researchers teleported quantum information securely within a diamond». Tech Explorist (em inglês). Consultado em 1 de julho de 2019 

TUTORIAL, em inglês: https://www.oreilly.com/library/view/programming-quantum-computers/9781492039679/ch04.html

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